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quinta-feira, 31 de maio de 2012

VIDAS PASSADAS... Quem fomos? Quem fez parte dela? Porque estamos novamente reunidos?...




Afinidade, lei de reconciliação, reencontro...
Vidas passadas, almas Gêmeas, O Evangelho e a afinidade espiritual…
Queridos e amados irmãos, vamos conversar hoje sobre a relação do nosso “hoje” com nossas vidas passadas, nossos entes queridos, nossos amigos, almas-gêmeas, nossos desafetos. Quem é nosso pai ou nossa mãe “hoje”, teve que tipo de relação conosco em uma(s) vida passada?? Fomos afetos ou desafetos?? Se fomos desafetos, porque retornamos novamente como parentes, por exemplo??
“Está bem visto que aqui se trata de afeição real, de alma a alma, única que sobrevive à destruição do corpo, porquanto os seres que neste mundo se unem apenas pelos sentidos nenhum motivo têm para se procurarem no mundo dos Espíritos. Duráveis somente o são as afeições espirituais; as de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem. Ora, semelhante causa não subsiste no mundo dos Espíritos, enquanto a alma existe sempre. No que concerne às pessoas que se unem exclusivamente por motivo de interesse, essas nada realmente são umas para as outras: a morte as separa na Terra e no céu. ”  
O Evangelho Segundo o Espiritismo –
Capítulo IV, parte final do item 18.
 “Ninguém foge aos princípios de causa e efeito, mas ninguém está privado da liberdade de renovar o próprio caminho, renovando a si mesmo.” André Luiz
 As emoções que a afinidade se nos oferece, na verdade são como preces, que demoramos em descobrir seus sentidos plenos e incongruentes. Mesmo assim, suas linhas de expressão e manifesto são claras e distintas. É uma questão de observação isenta e desinteressada.
O fato de vibrarmos no mesmo diapasão emocional, moral e intelectual de pessoas que encontramos nos caminhos que o nosso destino percorre, não caracteriza em moldes inteligíveis as linhas dessa relação recém descoberta. O que se nos mostra a variedade em que se nos apresenta o reencontro.
Isso também põe por terra essa “lenda” que discorre sobre almas gêmeas, e que Emmanuel já se retratou á respeito, aconselhando-nos á acompanhar, no estudo e entendimento: Allan Kardec.
As relações amorosas, afetivas, filiais e amistosas, trazem em seu próprio arcabouço, o condão de nossas necessidades e aprendizados. E o vértice de abertura do leque relacional, não se prende as medidas humanas. Até por que na esteira das reencarnações, poderemos ou deveremos mudar os papéis de contato e envolvimento, visando ajustes e reconciliações; observando também apoio, ajuda e influências necessárias, para o melhor aproveitamento desses reencontros.
É claro que também, a intensidade, o encanto e a aversão são ingredientes preponderantes na receita existencial.
Condição essa que decorre naturalmente da nossa maturidade espiritual.
Como cantou o poeta neste mundo de provas e expiações: “A dor virou amiga da verdade/E o sonho inimigo da razão”(Diogo Nogueira)
A flor, pela própria ordem natural não se identifica e nem morre de amores pelo espinho, mas por impulso dadivoso, perfuma-o sem cerimônia sonhando com a lua e convive com o orvalho por espasmos de afinidade.
Um casal que vive ás voltas com a passionalidade, nos braços do ciúme e da insegurança, mergulha nos atritos, aos gritos de desequilíbrio e de dor, maquiando com a insatisfação seus anseios de amor, sem se dar conta de que, só a paciência e a perseverança são os antídotos da desordem emocional.
Assim, só o respeito e a liberdade de ser, sem se curvar e nem se impor, são os recursos utilizados naturalmente por aqueles que já se deram conta de que carências e subserviência são atalhos para o nada existencial.
Então configuram sua vida, seu destino e afazeres na pauta de responsabilidades próprias, buscando no companheiro ou companheira, a suplementação que lhes permitam compartilhar sem se anular.
Naquilo em se transcende, a afinidade acende os faróis da transcendentalidade e desperta-nos a sensibilidade para captarmos a presença e a influência de amores, amigos e afetos, que vivem sob outros tetos da erraticidade, de mundos espirituais, enfim em outras dimensões da vida. E que se nos dão guarida, proteção e consolo, orientação e corrigenda, na agenda das relações mediúnicas.
A afinidade é mesmo o fruto mais saboroso das afeições livres, que o amor sustenta e agasalha na oficina do tempo.
O reencontro é um ponto de luz que o passado não apaga.
O mesmo gosto, um detalhe qualquer parecido
Igual sentido e ideal compreendido
O amor que se divide em diversas facetas
Numa vida um amante, noutra um amigo
Por injunções se faz irmão, pai ou avô
E se passarmos ao feminino
Achamos uma equação de duas raízes
E a razão de todas as crises, o amor
Salutar remédio á combater o tédio e a solidão
Se manifesta em todas suas faces
Com classe ou silente
Semente de renovação e mudanças
Afim prolifera alegria e reencontros
Na pauta de corações saudáveis
E nos leva de ignóbeis á amoráveis
Pelas trilhas da evolução!   
O encontro das almas gêmeas acontece muito antes do que no plano físico.
Primeiro é o IDEAL ESPIRITUAL ou seja missão. Nesse estágio, juntas, as almas gêmeas tem um desenvolvimento que jamais conseguiriam estando separadas. Há uma imensa felicidade e se brigam ou se separam, parecem decair ou chegam mesmo a perder a razão da vida.

Segundo estágio é o IDEAL INTELECTUAL. Nesse estágio as almas gêmeas tem os mesmos ideais, gostam dos mesmos assuntos. Ambas querem obter uma elevação cultural e intelectual.

O terceiro estágio é CONSCIÊNCIA E INTERESSE. Nesse estágio, não há lamentações, pois sabem que são como um todo, um único e perfeito. O estado de ânimo reflete como um espelho no outro. A doença de um entristece o outro. Aqui é onde o sentimento enobrece, e esse estágio geralmente acaba quando um dos parceiros falecem.

O quarto estágio SIMPATIA. Elas se atraem geralmente quando são bem humoradas e tem uma vida sempre ativa. Aqui não há sentimento de raiva, de ódio, de rancor. Nesse estágio, as almas gêmeas por estarem unidas por uma consciência superior, não existe, a necessidade de palavras de baixo calão.

O quinto estágio DESEJO. Aqui, as almas gêmeas, homem e mulher, se entregam a paixão, à procura. Existe a consciência de diálogo a fio, respeito e planos para o futuro.

O sexto estágio é o FÍSICO. É o período do contato, do abraço, dos beijos, dos carinhos, do ato sexual, é onde tudo se torna mais intenso, é onde há a libertação kármica (êxtase sexual). É a evolução dos dois. Esses são os estágios das Almas Gêmeas.
A procura das Almas Gêmeas são intuitivas, são desejos puros.
Quando há esse encontro, não existe quotidiano, regras, ou sentimentos mais puros. Há uma harmonia de espírito, intelecto, desejos, conquistas.
Uma vez me perguntaram por que homens de negócios são na realidade tão sozinhos? E o mais engraçado nisso, é que essa pergunta foi feito por um homem. Eu, pelas pesquisas feitas, cheguei à conclusão de que as pessoas de negócios estão em um estágio de materialismo tão intenso, que esquecem de cuidar da alma. Elas compram seus desejos, usam de seus poderes para concretizarem suas emoções, mas com solidão. Chegam a ter depressões tão profundas que se entregam ao trabalho como se fossem tudo na vida. Procuram desesperadamente o aconchego, mas se ressentem de que essa ou esse esteja com ele por interesse.

Uma outra conclusão sobre esse assunto, é que todo homem de negócio não tem tempo, ou tem medo de um relacionamento, pois todo relacionamento é uma doação. É muito provável que esses homens sejam solitários em seu íntimo e se perguntam o tempo todo onde estará sua Alma Gêmea? E eu, responderia numa simples e singela frase: "O homem que conhece a si mesmo, obtém o Elixir da Vida". Se Alma é sinônimo de Vida, então se dê tempo do auto-conhecimento, pois sua Alma Gêmea está a sua espera e você não a senti por falta de espaço no seu íntimo.
Almas Companheiras: São gêmeos, ou amigos cada um com sua personalidade, tem geralmente intuições com relação ao irmão. São pessoas geralmente que em vidas passadas foram amigas e retornaram como tais. As almas amigas, são aquelas que estão tão próximas a nós que chegamos a dizer "meu irmão". São pessoas tão unidas que chegam até sentir mesmos sentimentos com relação a vida. São companheiros, são sentinelas, nos ajudam nos amam do jeito que somos. Não tentam consertar o modo de vida do outro, mas sim ajudar a resolver seus conflitos mais íntimos. São os verdadeiros amigos. Não foram almas gêmeas no passado, são amigos.
Um dos aspectos principais ao se analisar uma vida passada é vê-la como uma vida passada e nunca como uma vida presente. Temos emoções, sensações e experiências acumuladas, mas não são mais as mesmas situações, pessoas e fatos. Não podemos nos esquecer que as nossas vidas passadas não são lineares com experiências progressivas ou com as mesmas pessoas. Posso ter sido uma pessoa maravilhosa em outra vida e ser terrível na atual. Posso ter tido uma alma nobre numa determinada encarnação, vil em outra e espiritual nesta. Todo processo de encarnação e carma estão relacionados com as experiências faltantes, aos laços que precisam ser desatados, sem contudo ter de serem vivenciados novamente.
Portanto, temos que aprender a aceitar o que somos e não o que queremos ser, vivenciar com as pessoas o que elas são e não o que queremos que elas sejam. A finalidade da análise kármica e vidas passadas na terapia de vidas passadas ou regressão de memória são de fornecer ao indivíduo o conhecimento de sua missão espiritual e do aprendizado pessoal nesta atual encarnação, prover subsídios para melhor entendimento de sua personalidade e aspirações pessoais, bem como o compromisso com as pessoas que o cercam.

Na próxima matéria, voltaremos a abordar novamente ao assunto, devido a sua complexidade.
Até breve !

                                                                                                                                                

Abraços Fraternos


O    AUTOR


Agradecimentos á Daniela Souto, pela incansável colaboração.

Um comentário:

thales araujo disse...

eu queria saber como posso ver se eu fui filho do meu avo nas vidas passada o nome dele e Miguel pinto araujo