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quinta-feira, 25 de julho de 2013

FRANCISCO, O PAPA QUE ENCANTOU O MUNDO E OS BRASILEIROS.


                                                                                                        


                                                                


O Papa Francisco, chamado a restaurar a Igreja

Leonardo Boff




Nas redes sociais havia anunciado que o futuro Papa iria se chamar Francisco. E não me enganei. Por que Francisco? Porque São Francisco começou sua conversão ao ouvir o Crucifixo da capelinha de São Damião lhe dizer:”Francisco, vai e restaura a minha casa; olhe que ela está em ruinas”(S.Boaventura, Legenda Maior II,1).

Francisco tomou ao pé da letra estas palavras e reconstruíu a igrejinha da Porciúncula que existe ainda em Assis dentro de uma imensa catedral. Depois entendeu que se tratava de algo espiritual: restaurar a “Igreja que Cristo resgatara com seu sangue”(op.cit). Foi então que começou seu movimento de renovação da Igreja que era presidida pelo Papa mais poderoso da história, Inocêncio III. Começou morando com os hansenianos e de braço com um deles ia pelos caminhos pregando o evangelho em língua popular e não em latim.
É bom que se saiba que Francisco nunca foi padre mas apenas leigo. Só no final da vida, quando os Papas proibiram que os leigos pregassem, aceitou ser diácono à condição de não receber nenhuma remuneração pelo cargo.

Por que o Card. Jorge Mario Bergoglio escolheu o nome de Francisco? A meu ver foi exatamente porque se deu conta de que a Igreja, está em ruinas pela desmoralização dos vários escândalos  que atingiram o que ela tinha de mais precioso: a moralidade e a credibilidade.

Francisco não é um nome. É um projeto de Igreja, pobre, simples, evangélica e destituída de todo o poder. É uma Igreja que anda pelos caminhos, junto com os últimos; que cria as primeiras comunidades de irmãos que rezam o breviário debaixo de árvores junto com os passarinhos. É uma Igreja ecológica que chama a todos os seres com a doce palavra de “irmãos e irmãs”. Francisco se mostrou obediente à Igreja dos Papas e, ao mesmo tempo, seguiu seu próprio caminho com o evangelho da pobreza na mão. Escreveu o então teólogo Joseph Ratzinger: ”O não de Francisco àquele tipo de Igreja não poderia ser mais radical, é o que chamaríamos de protesto profético”(em Zeit Jesu, Herder 1970, 269). Ele não fala, simplesmente inaugura o novo.

                                                     

Creio que o Papa Francisco tem em mente uma Igreja assim, fora dos palácios e dos símbolos do poder. Mostrou-o ao aparecer em público. Normalmente os Papas e Ratizinger principalmente punham sobre os ombros a mozeta aquela capinha, cheia de brocados e ouro que só os imperadores podiam usar. O Papa Francisco veio simplesmente vestido de branco e com a cruz de bispo. Três pontos são de ressaltar em sua fala e são de grande significação simbólica.

O primeiro: disse que quer “presidir na caridade”. Isso desde a Reforma e nos melhores teólogos do ecumenismo era cobrado. O Papa não deve presidir com como um monarca absoluto, revestido de poder sagrado como o prevê o direito canônico. Segundo Jesus, deve presidir no amor e fortalecer a fé dos irmãos e irmãs.O segundo: deu centralidade ao Povo de Deus, tão realçada pelo Vaticano II e posta de lado pelos dois Papas anteriores em favor da Hierarquia. O Papa Francisco, humildemente, pede que o Povo de Deus reze por ele e o abençoe. Somente depois, ele abençoará o Povo de Deus. Isto significa: ele está ai para servir e não par ser servido. Pede que o ajudem a construir um caminho juntos. E clama por fraternidade para toda a humanidade onde os seres humanos não se reconhecem como irmãos e irmãs mas reféns dos mecanismos da economia.

Por fim, evitou toda a espetacularização da figura do Papa. Estendeu os braços para saudar o povo. Ficou parado, imóvel, sério e sóbrio, diria, quase assustado. Apenas se via a figura branca que olhava com carinho para a multidão. Mas irradiava paz e confiança. Usou de humor falando sem uma retórica oficialista. Como um pastor fala aos seus fiéis.

Cabe por último ressaltar que é um Papa que vem do Grande Sul, onde estão os pobres da Terra e onde vivem 60% dos católicos. Com sua experiência de pastor, com uma nova visão das coisas, a partir de baixo, poderá reformar a Cúria, descentralizar a administração e conferir um rosto novo e crível à igreja.


                                                        
                                                         
Nesta sua visita ao Brasil Francisco conquistou o coração de todos os Brasileiros e dos jovens do Mundo inteiro nesta Jornada Mundial da Juventude,reerguendo a igreja e mostrando uma igreja mais humilde, mais próxima ao povo, mais justa, solidária e fraterna, com o seu sorriso encantou pessoa de todas as classes sociais em seu manifesto pela justiça social e na defesa dos humildes e menos afortunados.

Que o trabalho continue no exercicio da fé e que possa vossa Santidade levar Jesus Cristo e a Caridade ao coração de toda a humanidade.
O respeito de toda a comunidade Espírita à sua Santidade o Papa Francisco .


Fonte base: Fórum Espírita.


                                                                              Abraços Fraternos


                                                                                  O AUTOR



segunda-feira, 22 de julho de 2013

BEM VINDO FRANCISCO DOS POBRES... BEM VINDO FRANCISCO DE DEUS !



A Fraternidade Espiritualista Cristã Jorge da Capadócia e o Blog Vozes do Alem dá as boas vindas à Sua Santidade o Papa Francisco em sua visita ao Brasil nesta Jornada Mundial da Juventude. (JMJ- Rio 2013)
Que a tua Humildade Francisco contamine o coração de todos os Brasileiros que ansiam por mais justiça social, menos diferenças entre os povos e mais dignidade para os humildes.  Cabe á todos nós sacerdotes e Dirigentes das mais variadas Religiões Cristãs unirmo-nos á  vós em uma única prece, em uma unica oração
em prol dessa belíssima peregrinação de Cristianização que Sua Santidade vem Promover no Brasil com Jovens do Mundo inteiro, que sua Jornada seja coroada de êxito, pois se Deus nos proporcionar a condição de colocarmos CRISTO no coração dos Jovens... Com certeza a humanidade estará salva!

Abraços Fraternos


O   AUTOR


quinta-feira, 18 de julho de 2013

O AUMENTO DA VIOLÊNCIA NA VISÃO DOS ESPÍRITAS




A onda de violência que assola o país tem merecido debates e análises diversas. O grau de insegurança aumenta com a exploração da mídia que, se de um lado desempenha o seu papel jornalístico, de denúncia e alerta ao cidadão comum, por outro, incrementa o pânico ao buscar o aumento de audiência à custa de tragédias pessoais, especialmente quando envolvem pessoas públicas e famosas. Foi assim com o seqüestro da filha do apresentador Sílvio Santos e depois com o próprio, tornado refém em sua própria casa. Foi assim com o assassinato do prefeito de Santo André e depois com a liberação do publicitário Washington Olivetto. Outros casos que causaram comoção foram os do menino João Hélio, arrastado até a morte pelo automóvel dos seqüestradores, e da menina Isabella, jogada da janela do apartamento, supostamente pelo pai e a madrasta.

A prova de que os Espíritos estavam certos ao dizer que é preciso o excesso do mal para se buscar o bem se faz presente mais uma vez. A primeira reação contra o nível de insegurança ocorreu quando uma organização criminosa orquestrou a maior rebelião penitenciária do país, atingindo simultaneamente cerca de 15 delas em diversas cidades. Era preciso investir em segurança pública e na construção de novos presídios, verdadeiros barris de pólvora por motivos de todos já conhecidos.

Das causas mais comuns listadas pelos especialistas – autoridades policiais, juízes, políticos, sociólogos –, temos: pobreza e desigualdades sociais, corrupção na polícia, causada por impunidade e má remuneração, falta de verbas e recursos tecnológicos no trabalho repressivo, descompassos metodológicos e burocráticos entre as atuações da polícia civil e militar e dentro do próprio judiciário, leis excessivamente brandas ou mal aplicadas etc.
Entrevistado em fevereiro por uma revista de grande circulação nacional, o sociólogo americano John Laub vai mais longe e, sem subestimar os fatores citados, afirma, por exemplo, que muitos abandonam a criminalidade motivados por uma ligação afetiva, o casamento, ou pela identificação com o trabalho. Relaciona ainda a educação e a religião. A seu ver, o casamento é o mais forte de todos, enquanto as pesquisas no terreno da influência da religião não seriam conclusivas. À primeira vista – diz –, as pessoas religiosas são menos propensas ao crime, mas como as crianças ligadas à religião são as mesmas que têm uma relação mais próxima com a família, já não se sabe qual dos dois fatores é o determinante.

O raciocínio está correto. Na verdade, o papel religioso, se considerarmos somente a atuação das religiões tradicionais ocidentais, é secundário e conseqüente à boa estruturação familiar. Em geral, um bom ambiente familiar é criado em parte pela prática religiosa e esta ajuda a disciplinar a vida das pessoas porque ministrada em lares de boa formação. É um ciclo virtuoso. Sozinha, isto é, fora do lar ou em condições econômicas miseráveis ou ambiente de contato com os vícios, nos moldes como ela, a religião, é ensinada e vivenciada, raramente logra êxito.

Diferente caso se analisarmos o valor de um conjunto de conhecimentos de ordem filosófica e moral, com respaldo científico como o Espiritismo. Uma vez que o indivíduo fosse informado adequadamente a respeito, principalmente, da reencarnação e da lei de causa e efeito – Deus e a sobrevivência da alma, embora mal explicadas, são princípios comuns a todas as religiões –, certamente se preocupariam mais com o seu futuro. Longe a ingenuidade de crer que ser espírita resolveria todos os problemas. É claro que a violência é o reflexo de uma situação conjuntural. A questão é que, no Brasil, até bandido acredita e pede ajuda a Deus.




Resumindo as respostas das questões 629 e 630 de O Livro dos Espíritos, vemos que moral é a regra da boa conduta, com distinção entre o bem e o mal, e tal é possível, pois que o bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus e o mal tudo o que dela se afasta. O bem e o mal, conforme a questão 636, sempre o são, mas há diferença quanto ao grau de responsabilidade que é proporcional ao conhecimento. Na questão 644, Allan Kardec indaga se o meio em que certos homens vivem não é o motivo principal de muitos de seus vícios e crimes. Sim – respondem os benfeitores –, mas tal é a conseqüência de uma prova escolhida pelo próprio Espírito antes de reencarnar; desejou expor-se à tentação para ter o mérito da resistência. Há arrastamento, mas não irresistível.

A questão 784 trata da perversidade humana intensa que, já à época, poderia afigurar-se como um recuo moral, mas ao que os Espíritos reclamam atenção para uma visão de conjunto. O progresso se dá pela melhor compreensão do que é o mal e pela correção de seus abusos. É preciso que haja excesso do mal para tornar compreensível a necessidade do bem e das reformas. Sábias palavras!

Parece-nos que é onde estamos no caso da violência. Há necessidade de uma mobilização geral da sociedade em prol da paz, porque a “guerra”, como a escuridão que só existe pela falta de luz, também se estabelece pela ausência daquela. Então a violência deve ser combatida de diversas formas, coercitiva e preventivamente, pelas autoridades e pelo cidadão comum, pela eliminação dos fatores citados e mais presentes nos discursos dos especialistas, mas, principalmente, banida dos corações dos homens.
A questão 785 da obra citada é clara: o orgulho e o egoísmo são os maiores obstáculos ao progresso e, sem dúvida, que o medo, a aflição, as agressões, seqüestros, estupros e mortes são indícios de atraso moral e distanciamento da felicidade humana. Particularmente diríamos que, talvez, mal maior que estes é a ignorância espiritual, fruto da falta da educação no sentido amplo. Assim, retornamos ao ponto de que os princípios espíritas, bem conhecidos e assimilados por um grande número de indivíduos, estabelecendo, se ou quando possível, larga maioria, e desencadeando um processo de conscientização sobre o nosso ser, estar e agir no mundo, traduzido na prática diária, por si só, transformariam a sociedade para melhor e resolveriam satisfatoriamente este como tantos outros problemas que nos afligem.

Somos egoístas e orgulhosos, tolos e arrogantes, corruptos e cruéis porque simplesmente ignoramos de fato quem somos (Espíritos imortais), de onde viemos (de Deus primeiramente, destinados à perfeição e felicidade; de outra dimensão e de vidas pretéritas). Por que estamos aqui (para promover o nosso reajuste de equívocos cometidos no passado e buscar o desenvolvimento espiritual) e para onde vamos (prosseguir no ciclo reencarnatório até que, pelo aprendizado sempre crescente, possamos dispensar tais experiências, quando então seremos praticamente Espíritos puros e dedicados auxiliares diretos do Pai).

Esta é a causa de tudo, a falta de espiritualização do homem. O resto, miséria, crueldade, egoísmo, injustiças, leis imperfeitas, fanatismo, desagregação familiar, ódios, corrupção e tudo o mais não passam de efeitos, mediatos ou imediatos.    

Fonte: O Consolador.  

                                                                                       Abraços Fraternos


                                                                                         O    AUTOR

quarta-feira, 3 de julho de 2013

UM ANJO BATEU EM MINHA PORTA






Um anjo bateu em minha porta



Quando ouvi o toque da campanhia em minha porta, uma alegria sem fim invadiu meu ser. Sem saber o porquê daquela emoção, me dirigi até a porta; quando abri me deparei com aquele olhar, singelo, puro, cheio de emoção; fiquei ali parada, não conseguia falar. Aquele ser era um anjo! Sim, um anjo, com seus olhos brilhantes, seu sorriso sincero que me falou: "Deixe-me entrar... venho de muito longe lhe trazer este presente". Ele tinha nas mãos um cristal. Brilhava tanto que de tanto brilho meus olhos se inundaram de lágrimas.

Delicadamente falei: "pode entrar, sim, mas conte-me quem me mandou este presente?" Olhando bem no fundo de minha alma, ele falou: "Deus! Ele pediu para lhe entregar este cristal para que você nunca se esqueça: assim como o cristal não precisa de polimento para brilhar, você possui uma essência que brilha e não se apaga nunca."

Fiquei ali parada por alguns minutos refletindo, quando me lembrei: quando criança, havia na minha rua uma menina chamada Clara; ela tinha leucemia que, naquela época, era de difícil cura. Num dia fui visitá-la e Clara suavemante me falou: "Quando partir, ao chegar no céu, perguntarei a Deus: Porque o Senhor, com sua infinita bondade, me tirou do convívio de meu lar tão cedo?"

Fiquei ali parada sem saber o que dizer, somente olhando aquele olhar triste, de onde caíam duas lágrimas. Após alguns dias, muito debilitada, Clara acabou partido... chorei muito e pensei: "Nunca mais verei Clara! Que tristeza! Seus olhos possuíam um brilho todo especial, cheio de vida e agora tudo acabou..." No mesmo dia, em meu quarto, antes de dormir, chorei muito e indaguei: "Deus, porque Clara? Tão jovem, cheia de vida... e agora? Tudo acabou! Gostaria que um dia me respondesse."

Voltando minha atenção novamente para aquela sala, pensei: "Agora sei porque Deus me enviou este cristal: é a resposta que estou recebendo neste momento." Clara não morreu, pois ela, assim com nós, possui uma essência divina que brilha como um cristal que não se apaga nunca, nem mesmo quando morremos.

O anjo agradeceu e partiu. Eu ali me ajoelhei e chorando, agradeci: "Obrigada meu Deus, por me mostrar que mesmo quando não mais estiver aqui em matéria minha essência divina, assim como um cristal, não perderá nunca o seu brilho".



                                                                               Abraços Fraternos


                                                                                    O    AUTOR

segunda-feira, 1 de julho de 2013

CONVITE À SOLIDARIEDADE




Convite à Solidariedade


"Trata-o, e quanto gastares de mais, na volta eu te pagarei." (Lucas: capítulo 15º, versículo 35.)
São muitos os necessitados que desfilam aflições, aguardando entendimento e socorro.
Uns estão assinalados rudemente por deformidades visíveis que constituem a cruel recidiva de que precisam para aprender conduta e dever.
Outros se encontram sitiados por limitações coercitivas que funcionam como presídio correcional, a fim de os habilitarem para futura convivência social.
Alguns se apresentam com dificuldades no raciocínio e na lucidez, embora a aparência harmoniosa, como se fossem estetas da forma emparedando misérias mentais que os ensinam a valorizar oportunidade e bênção.
Diversos conduzem feridas expostas, abertas em chagas purulentas, com que drenam antigas mazelas e corrigem paixões impressas nos painéis do perispírito, submetido a terapêutica renovadora...
Vários estão estigmatizados a ferro e fogo, padecendo dores morais quase superlativas, em regime de economia de felicidade, exercitando as experiências da esperança.
Um sem número de atados à fome e à discriminação racial sob acicates poderosos, estão treinando humildade para o futuro.
Todos aguardando piedade, ensejo para conjugarem os verbos servir e amar.
Há outros, porém, esperando solidariedade.
São os construtores do ideal edificante, os servidores desinteressados, os promotores da alegria pura, os trabalhadores da fraternidade, os governantes honestos, os capitães da indústria forjados no aço da honradez, os pais laboriosos, os mestres e educadores fiéis ao programa do bem...
Sim, não apenas os que pagam o pretérito culposo, mas, sobretudo, os que estão levantando o Mundo Novo dos escombros que jazem no chão da Humanidade. Nobre e fácil chorar a dor ao lado de quem sofre.
Felizes, também, os que podem oferecer-se, solidários, aos que servem e amam ao Senhor, não obstante os diversos nomes e caminhos pelos quais se desvelam, operários da Era Melhor do amanhã ditoso.
Solidariedade, também, para com os que obram no bem.


FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 55.



                                                                           Abraços Fraternos


                                                                             O    AUTOR