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quinta-feira, 26 de julho de 2012

FAMÍLIAS - Famílias estruturadas e famílias desestruturadas...





Famílias  estruturadas e Famílias desestruturadas
Queridos e amados irmãos, viemos conversar hoje sobre um tema que é unanime em todas as famílias, qual família é perfeita? Sejamos sinceros… Isso é fato. Quando somos adolescentes, a tendência é querermos dar um “chega pra lá” na nossa família. É o pai que achamos antiquado, a mãe que pensamos chata, o irmão mais velho que pega no nosso pé. Isso se acentua no contexto atual, onde o jovem sabe manusear melhor as parafernálias tecnológicas que permitem ao ser humano transitar pelo mundo, se sentindo mais “dono do mundo”.
Essa visão de autossuficiência, típica dessa fase da nossa vida como encarnados, faz-nos esquecer de valorizar a família que temos. Pois é, muitas vezes não percebemos a bênção que é a família estruturada na qual convivemos. Lembramos apenas dos problemas! Problemas… Ah, a família, como qualquer agremiação humana, os tem à vontade. Mas existem problemas maiores e menores, e existem alguns cruciais, desestruturantes, que convertem a família em um verdadeiro inferno sob a terra.
Quem convive com problemas de drogas na família, com os males financeiros e comportamentais da dependência química, sabe do que eu estou falando. Essas pessoas que vivem nessas famílias sonham diariamente com uma família estruturada, com um lar tranquilo.
Aqueles que passam pela provação do alcoolismo na família, com a rotina de violência familiar, escândalos e conflitos advindos desse quadro também anseiam por uma família que tenha o seu pai em uma mesa de jantar e não plantado em uma mesa de bar toda a noite.
Os que têm o pai ausente, violento, e com mulheres na rua, o que não dariam por uma família estruturada, abençoada pela rotina diária?
Por rebeldia juvenil, não valorizamos os pais dedicados e amorosos, ciosos de nossa formação e do nosso amadurecimento. É fato também que esse orgulho, esse “caminhar por si só” faz parte da formação de nossa personalidade, do processo de autoafirmação típico da juventude. Mas não será possível se auto afirmar, sermos o que queremos ser, sem o bom exemplo de nossos familiares.
Eis o nosso grande desafio! Mediar liberdade e presença! Crescer, tomar nosso caminho, construir a nossa jornada e não abandonar a nossa família e seus valores. Esse desafio, certamente, é bem menos áspero do que enfrentar a juventude em famílias desestruturadas, açodadas pelo vício, com problemas viscerais, que somente Espíritos amadurecidos conseguem sublimar e converter essa luta em espaço de crescimento.
Se fomos nesta encarnação agraciados com a bênção de uma família estruturada, com pais amorosos, saibamos pesar na balança da vida a grande dádiva que isso representa. Permitamo-nos esse amadurecimento, e veremos que nossos problemas são ínfimos e que não se equiparam aos quadros infelizes daqueles que anseiam, mais do que tudo, viver em um lar como o nosso.
Por que existem pessoas tão boas com filhos muito perversos? Como fica, então, A Lei de Atração de igual espécie nesses casos?
O conhecimento da reencarnação nos orienta quanto as consequências dos nossos atos e aí relembramos as palavras do Cristo: "Cada um colhe aquilo que semeia". A mãe amorosa de hoje nem sempre o foi ontem. Não existindo acaso na Lei, os reencontros obedecem a critérios sábios.
Como identificar nossa missão dentro da família?
Cada família reflete uma realidade e realmente é necessário uma reflexão para agirmos corretamente. Vamos relembrar Sócrates, quando ele diz que antes de qualquer decisão ele buscava inspiração no Criador. O que nós precisamos é um trabalho constante conosco mesmo, independente de sermos mães ou pais. O ser humano precisa ser trabalhado. A jovem educada será uma mãe consciente; o jovem honesto saberá agir adequadamente em todas as circunstâncias.
Pode um obsessor entrar em uma família e destruí-la toda? Com vícios, brigas até o final?
Um obsessor pode acessar uma família e existem inúmeros casos assim. Se a família não estiver alicerçada na moral e no esforço de boa conduta, esse obsessor pode influenciar dolorosamente.
Por que hoje as pessoas estão cada vez mais distantes da família e as famílias cada vez mais separadas e desestruturadas, já que estamos evoluindo e não retrocedendo? Antigamente, aparentemente existia mais união. Como verificar nos casos mais recentes de desestruturação familiar evolução?
Nós não sabemos se realmente existia mais união no passado. Na verdade, as coisas não eram claras como são hoje. Nós não estamos retrocedendo. Pode ocorrer que mediante um planejamento reencarnatório que exija mais esforço e dedicação, não desenvolvamos boa vontade para atingirmos objetivos traçados. Quem se une não se separa. Se chegamos à amizade, jamais retornaremos à inimizade. Sabemos, através de estudos, pesquisas e vivências que esses mesmos separados no grupo familiar, já são indiferentes de ontem. Cabe-nos um trabalho sincero para auxiliarmos, de alguma maneira, a esses mesmos que não entenderam ainda o valor de compartilhar, de ser útil de dar e receber, crescendo juntos. 
Se tudo é planejado - inclusive na união entre dois seres - não é possível então haver uma união errada? Digo, alguém se casar com alguém por "engano"?
 Pode. Nós sabemos que existe livre-arbítrio e muito respeito do plano espiritual para com as criaturas de Deus. Alguns renitentes e teimosos conseguem burlar o planejamento. Fazem as suas escolhas para perceberem depois o engano em que se envolveram.
O conceito de família para nos espíritas não deve ser muito maior do que o genético?  Como é feito o planejamento do filho adotivo?
Com certeza! Tendo como base a reencarnação e o planejamento reencarnatório, a valorização desse reencontro tão sério deve ser muito bem valorizado. E como valorizar? Qual o trabalho ideal? Com certeza, é nessa busca de aprimoramento interior, nesse cultivo da fé, que vamos conseguir constituir e preservar muito bem a família. O planejamento do filho adotivo é tão criterioso quanto do filho natural. Nós observamos, também, que nesses casos os pais são chamados a um desprendimento, a uma aceitação maior, a um reajuste. Muitas vezes, após a adoção de uma criança, a mulher engravida, provando que esse filho adotado não veio por acaso, mas sim mediante a bondade superior.
Como um filho deve agir diante de uma separação iminente de seus pais? Ou ainda de um pai irresponsável com suas dívidas e consigo mesmo?
Primeiro, nós teríamos que considerar qual a idade desse filho, quais as condições que ele tem para trocar com os pais recursos e sentimentos que possam promover equilíbrio. Destacamos a conversa pacífica, a prece, a confiança em Deus como recursos que podem promover equilíbrio. Um pai irresponsável consigo mesmo precisa de muita compreensão, muita prece e energia. Nem sempre conseguimos utilidade passando a mão na cabeça das pessoas. Não é pela consanguinidade que iremos permitir desrespeito. Um filho não pode arcar com responsabilidades que pertençam ao seu pai. 

Se a criança revela uma resistência tão forte às aulas de moral cristã apropriadas às crianças, deve haver uma razão muito séria para isso. O ideal é não forçar, mas, com muita paciência, no lar mesmo, buscar, através de conversas leves e delicadas, instruí-la a respeito da criação divina, da reencarnação, do respeito ao próximo. Necessariamente, um filho de pais espíritas não tem que ser espírita. Aliás, a salvação não está na Casa Espírita. Jesus disse que o Reino de Deus está no íntimo de cada um. É possível evolução nas lutas naturais do dia-a-dia. No esforço sincero, na vida profissional, na vida familiar e na vida em sociedade, o homem também evolui. Sejamos  pacientes com os filhos  e procuremos, com carinho, descobrir quais as razões dessa rejeição.
A respeito da família, eu gostaria de reafirmar a urgência de reavaliarmos o nosso comportamento nessa reunião dentro de uma casa que precisamos transformar em lar. A Doutrina esclarecendo sobre a beleza da Vida, deixa-nos excelentes oportunidades para alcançarmos esse ideal.

                                                                                                            Abraços Fraternos

                                                                                                               O    AUTOR


segunda-feira, 23 de julho de 2012

TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL



Amados irmãos hoje vamos abordar um assunto tão discutido nos centros acadêmicos e espíritas, tentaremos manter a imparcialidade e deixar aos irmãos as próprias conclusões, o que faz desse blog sua maior virtude.

O QUE É TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL ?

História

Capa do livro de D'Argonnel (1925).
A possibilidade de comunicações com o mundo espiritual sem a interferência direta de um médium, foi considerada por diversos inventores no começo do século XX. Nos Estados Unidos, em 1920, Thomas Edison disse ao repórter B.F. Forbes que ele estava trabalhando em uma máquina que poderia fazer contato com espíritos de mortos. Jornais do mundo todo noticiaram a história. Depois de alguns anos Edison admitiu que ele inventou a história toda. (Thomas Edison National Historical Park)[2].[3][4]
No Brasil, o português naturalizado Augusto de Oliveira Cambraia, patenteou, em 1909, o "Telégrafo Vocativo Cambraia" de 1909, que propunha um sistema de comunicação a distância, utilizando-se 'das almas e espíritos que vagam pela estratosfera', este último referindo-se talvez aos atuais satélites de comunicação (RAINHO)[5][6]
A primeira obra sobre o assunto, ainda sem a moderna denominação, foi "Vozes do Além pelo Telephone (Novo e admirável system de communicação - Os espíritos fallando pelo telephone)" de Oscar D'Argonnel, publicada no Rio de Janeiro, em 1925. O autor conhecido pesquisador espírita do começo do século XX, nela reuniu diversos casos onde a comunicação com os mortos podia dar-se através do telefone. Apesar de suas ponderadas considerações, por ser um veículo particularmente propenso a fraudes e engodos, o assunto não mereceu outras abordagens mais sérias, durante décadas.
A moderna fase da TCI iniciou-se com o crítico de arte sueco Friedrich Jüergenson (1903-1987) que, em seus momentos de lazer, em sua casa de campo em Molbno, tinha o hábito de gravar o canto dos pássaros da região. Em 1959, ao escutar uma dessas gravações, deparou-se com vozes humanas entre os cantos gravados. Estranhou o fato, uma vez que estivera absolutamente só ao realizar a gravação, no meio de um bosque. Ao ouvir com mais cuidado, notou que se tratava de vozes de pessoas e que podiam ser percebidas palavras em vários idiomas, o que descartava a hipótese de interferência de alguma emissora de rádio. Aprofundando-se em novas gravações, assombrou-se ao perceber que as vozes o chamavam pelo nome, por apelidos e que podiam responder a perguntas feitas no local, o que também descartava a hipótese de captação de rádio-amador ou outro tipo de transmissão à distância. Indagando de quem seriam aquelas vozes, a resposta não tardou: "Somos os mortos...".
A partir de então, Jüergenson aprofundou-se nas pesquisas e aperfeiçoou o método de captação da vozes. Com os resultados obtidos, lançou a obra "Sprechfunk Mit Verstorbenem" (1967, publicada em língua portuguesa em 1972 sob o título "Telefone para o Além"), tornando o assunto conhecido do grande público.
Outra referência sobre a pesquisa em TCI é o trabalho do Dr. Konstantin Raudive (1909-1974) publicada sob o título "Unhörbares Wird Hörbar" (1968), publicada em língua inglesa em 1971 sob o título "Breakthrough". Nela relaciona diversos nomes de estações emissoras do além, como a "Stúdio Kelpe", "Rádio Peter", "Kegele", "Kostule", "Ponte Goethe", "Vários Transmissores", "Rádio Sigtuma", "Arvides", "Irvines", entre outras (RAUDIVE, 1971:178).
Posteriormente, em 1978 o pesquisador estadunidense George Meek, através de um aparelho de sua invenção, o "Spiricom", estabeleceu diálogo com um espírito identificado como "Dr. Muler". Na década de 1980 muitos outros contatos foram registrados por outros pesquisadores, nomeadamente na Europa.
Sonia Rinaldi, em entrevista fala de como estão as pesquisas de TCI e nos apresenta um relato emocionante fornecido pela ANT.
Qual é o país mais avançado em termos de pesquisa no campo da TCI?

Não há país como o Brasil, onde ocorre o fenômeno da forma que conseguimos aqui. Temos registros e documentação completa de cerca de 300 telefonemas para o "outro lado", devidamente testemunhados por cerca de 260 pessoas que participaram das experiências. O nosso índice de reconhecimento da voz do falecido é de 83%, ou seja, altíssimo. Em outras palavras, foram centenas de pais que perderam seus filhos e puderam reconhecer a voz deles em dezenas de gravações. Cada telefonema que fazemos registra em média 50 ou 60 respostas, mas temos casos com até 160 frases-respostas dos falecidos. Isso tudo gravado em cd e ofertado gratuitamente aos pais que falaram com seus filhos falecidos por telefone, para que possam elaborar um relatório comentando o conteúdo das respostas e a possível identificação da voz do ente querido.

Há cerca de um ano, iniciamos, por orientação dos "comunicantes", a gravação simultânea de telefonemas e vídeo, com sucesso. Já recebemos imagens em vídeos que duram até 15 minutos, de sete falecidos, devidamente reconhecidos pelos pais. No vídeo, alguns falecidos têm,até expressão facial, mas esse trabalho simultâneo ainda está se iniciando.

Como a transcomunicação pode ajudar no avanço das pesquisas sobre o mundo espiritual? 

Na minha opinião, nenhum outro fenômeno paranormal pode ser comprovado com a mesma facilidade; nenhum comporta uma investigação matemática; nenhum é concreto o suficiente para atestar a sobrevivência. Como todos um dia morreremos, seria fundamental nos prepararmos e saber o que vamos encontrar. Portanto, entendemos que isso deveria interessar muito a todas as pessoas, mais ainda aos espíritas em particular, pois é a forma mais simples para comprovar as bases da doutrina, em confronto com as idéias que negam a realidade da sobrevivência após a morte.
Como o movimento espírita encara atualmente as pesquisas de TCI?

No começo, foi difícil fazer as pessoas entenderem que essa é a forma mais concreta e poderosa para comprovar a sobrevivência após a morte, a base maior do espiritismo. Como, infelizmente, o espiritismo no Brasil fortaleceu apenas o seu aspecto religioso, dispensando o científico, a coisa ficou um pouco complicada. Kardec propôs um tripé como base da doutrina, ou seja, os aspectos religioso, filosófico e científico. No entanto, a alma boa do brasileiro não exige comprovações e investigações. Isso é ruim, porque indica que ele "acredita" com facilidade e isso vale para o que é verdadeiro e o que é falso. Não vemos tanta gente acreditando em tantas bobagens? Se fossem mais exigentes não endossariam falsas religiões. Mas nada disso importa, nós fazemos nossa pesquisa de forma a cumprir aquilo que temos como meta; comprovar cientificamente a realidade da vida depois da morte. E temos feito inúmeros avanços neste sentido, tendo nos unido a vários centros internacionais de pesquisas.

Como as pesquisas de TCI são vistas peta comunidade cientifica?

A caminhada é lenta, porque a ciência oficial é ciosa de seus preceitos, ou seja, não arreda pé daquilo que está estabelecido e evidenciado diante séculos, e para ela, é certo que a morte é o fim. A ciência e a lógica dizem isso. Claro. Como tirar a razão de algo tão óbvio. Você morre, é enterrado. Acabou-se. Cadê as evidencias que provam que ocorre outra coisa? Para atingirmos a ciência é preciso falar a linguagem dela, que está longe de ser a religiosa. Esse é o motivo pelo qual até hoje, raramente, os fenômenos paranormais despertaram qualquer interesse no mundo acadêmico. Penso que a lógica e a fé não se afinam, por isso procuramos falar a linguagem da ciência. Temos nos cercado de físicos, engenheiros e cientistas. Vamos ver até onde conseguimos ir.

Na sua opinião, falta mais apoio para as pesquisas do mundo espiritual?

No Brasil, as pessoas preferem acreditarem qualquer coisa a investigar e ter certeza racional baseada em evidências concretas. Mas isso não diminui o nosso ânimo, pois os resultados apontam que estamos no caminho certo.

Não existe apoio, porque qualquer pesquisa, como a que fazemos, inclui custos de equipamentos e análises técnicas de engenheiros e físicos. Fomos encontrar apoio apenas em um Instituto Americano, com o qual assinamos um contrato de pesquisa. Isso fez com que suspendêssemos, ainda que temporariamente, as reuniões para os cadastrados da Associação Nacional dos Transcomunicadores.

Como o aspecto moral dos transcomunicadores pode influenciar as comunicações em uma reunião? 

Como dependemos em 100% de emissores, para podermos ter qualquer gravação, é de se imaginar que eles escolherão pessoas dignas como parceiros de trabalho. Sem ética, bons objetivos e decência, os contatos poderão ser estabelecidos com outras camadas de comunicantes.
Pode existir fraude em uma reunião de transcomunicação instrumental?

Dependendo da moral e do objetivo das pessoas, pode ocorrer fraude em qualquer coisa. Se estiver vinculada a dinheiro ou fama, isso pode ocorrer. Felizmente não envolvemos dinheiro nem muito menos temos interesse em aparecer. Faz uns três anos que estamos afastados do público para poder tocar a pesquisa.

Quantos livros de sua autoria já foram publicados? Quais são?

São seis livros publicados especificamente sobre nossa pesquisa, que é uma forma de informar aos interessados nossos erros e acertos, progressos e descobertas nesses 16 anos de trabalho. Os títulos são: Missão Alpha I - editado em 1996; Transcomunicação Instrumental - Contatos como Além por Vias Técnicas - Ed. FE, 1997; Transcomunicação, Espiritismo e Ciência - Ed. DPL, em 2000; Contatos Interdimensionais - Ed. Pensamento, em 2000 (vem com CD de vozes paranormais); Espírito: o Desafio da Comprovação - Ed. Elevação, em 2001 (vem com CD de vozes paranormais); O Além da Esperança - Ed. & A, em 2002 (esgotado - também trazia CD de vozes paranormais).
Amados irmãos  não nos cabe nesse artigo tecermos detalhes técnicos, mas os fatos narrados foram e estão sendo profundamente pesquisados e já comprovados por autoridades inquestionáveis no assunto, cabe ao Blog Vozes do Alem ! deixar a matéria para a análise e conclusão sobre o assunto.

                                                                                                        Abraços Fraternos

                                                                                                            O    AUTOR 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

BENZEDEIRAS O que diz o Espiritismo ...



Amados irmãos  hoje abordaremos um tema tão discutido nos meios Espíritas, por alguns defendidos e tão condenado pela maioria, " As Benzedeiras " ; Espero através dessa matéria poder contribuir para um melhor esclarecimento aos nossos irmãos.

OBRAS ESPÍRITAS E O BENZIMENTO
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GESTAÇÃO – SUBLIME INTERCÂMBIO - CAP. 21 - PÁG. 113 (Ricardo Di Bernardi)
(...) As informações anteriormente tidas como crendices ou folclóricas, hoje são seriamente estudadas e pesquisadas nas mais conceituadas universidades. As tradicionais “benzeduras” que fazem cair verrugas de muitos anos de existência ou os chamados “mal-olhados” que secam a violeta da vizinha já são admitidas como realidades possíveis e comprováveis. Excetuam-se naturalmente os exageros e prestidigitações que são também comuns nesta área (...)
SESSÕES PRÁTICAS E DOUTRINÁRIAS - CAP. 5 - PÁG. 111 (Aurélio A. Valente)
(...) As “benzedeiras”, quando chamadas, operam do seguinte modo: Para curar o “quebranto” ou “mauolhado”, tomam um raminho verde, de preferência arruda, e com ele batem levemente na criança, fazendo movimentos em cruz; Para matar “erisipela” (Doença infecciosa aguda, febril, da pele e do tecido subcutâneo), empunham uma faca e com esta cortam no ar, em forma de cruz, um pouco acima da parte doente. Enquanto gesticulam, seus lábios não deixam de murmurar preces, a que dão subido valor. Várias vezes tivemos oportunidade de observar de perto os benéfícos efeitos da intervenção dessas incultas e boas mulheres. As preces são poderosos meios de evocação aos Espíritos bons que as assistem (...)
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O CONSOLADOR –1ª PARTE CAP. 5 - PÁG. 68 – QUESTÃO 100
Espírito Emmanuel – Médium Francisco Cândido Xavier
100. A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade de passe?
- As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espíritas de socorro e assistência.
Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do Cristianismo primitivo. “Toda boa dádiva e dom perfeito vem do alto” – dizia o apóstolo, na profundeza de suas explanações. A prática do bem pode assumir as fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.
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 O que é a benzedura ?
A benzedura é uma forma de passe. De maneira intuitiva e quase rudimentar, as pessoas tidas como benzedeiras, praticam esta caridade, distribuindo para aqueles que as procuram, benefícios magnéticos.
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O QUE É BENZEÇÃO (COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS: - 142) Elda Rizzo de Oliveira
Benzedeira também é chamada de rezadeira. O ministério da benzedeira ou do benzedor é rezar pelos males que afligem o povo, sobretudo os pobres. Não existe benzedeira sem que haja uma comunidade que busque suas orações. Mesmo assim recorrem a ela pessoas de todas as classes sociais.

BENZIMENTOS
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BENZER É LIMPAR OS FLUIDOS NOCIVOSExistem um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças recém nascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada "quebranto" ou "mau olhado".
O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera fluídica malsã, ficam com a criança no colo por muito tempo. A energia ruim que circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança.
Isso deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar desarranjos orgânicos.
Depois de alguns benzimentos/passes, normalmente a criança afetada volta à sua normalidade.
Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos.


DE QUE MODO OS BENZIMENTOS AGEM NAS PESSOASO benzedor projeta sobre o paciente um feixe de forças em frequência vibratória dinamizada pela sua condição amorosa de curar.
Os benzedores enfeixam as energias que flutuam no ambiente onde eles atual e projetam
sobre os enfermos, cujo êxito de cura depende da maior ou menor receptividade psíquica dos
mesmos.
O benzedor, age à maneira de um condensador vivo dos maus fluidos alheios, espécie de imã da sujeira do próximo. O benzedor atrai o "mal" para si ou para seus objetos/plantas.
Os objetos usados no benzimento funcionam como acumuladores ou captadores de fluidos ou forças etereofísicas.
Os benzedores afirmam que estão "limpando" o paciente, mas na verdade o que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica ou para os objetos usados/plantas no benzimento que funcionam como captadores destes fluidos.
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É TUDO UMA QUESTÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE ONDAS RAIOS, VIBRAÇÕES E FREQUÊNCIAS ENERGÉTICASEmbora a medicina oficial considerar superstição a terapêutica exótica do benzimento, em verdade, ele chicoteia e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os vírus de certas infecções.
Como o eczema, o cobreiro entre outras infecções características da epiderme, que se alastram de forma eruptiva.
Sob o comando espiritual do benzedor, a aura etérica dos vegetais tóxicos e queimantes, como a pimenteira brava, atua no fluido mórbido e ardente do eczema ou cobreiro, desintegrando-os pelos impactos magnéticos e os absorve.
Extinto o terreno doentio fluídico, que alimentava os germens infecciosos, estes então desaparecem por falta de nutrição apropriada.
Após o benzimento, em que o galho da pimenteira-brava absorve o fluído doente do cobreiro ou eczema, o benzedor manda o paciente enterrá-lo, o qual, à semelhança de um “fio-terra”, descarrega no solo a carga tóxica ali aderida
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QUEM PODE SER UM BENZEDOR?Todos nós estamos impregnados de forças curativas e poderíamos operar verdadeiros milagres. Diante da dor alheia, não hesites na prática da mediunidade curadora, pois todo gesto de bondade inspira o concurso dos benfeitores espirituais.
A mediunidade de cura se expressa na palavra amiga que consola e estimula; no gesto fraterno que ampara e reconforta; no passe magnético que restaura as energias fisio-psíquicas desgastadas; e na fluidificação de água cristalina que se converte em energia medicamentosa para enfermos do corpo e da alma.
Não achemos que curadores sejam apenas alguns indivíduos predestinados. Curar com Jesus é um simples ato de amor, espontâneo e acessível a todos os homens de boa vontade.
Claro que necessitamos de algumas condições básicas:
- Coração puro, limpo, livre de sentimentos maus;
- Ter a mente pura, limpa, livre de pensamentos maus;
- Desejo sincero de ajudar, livres de vaidades e egoísmos;
- Evitar ter vícios para não repassarmos venenos tóxicos ao paciente;
- Ter fé, acreditar naquilo que estamos fazendo

OS BENZIMENTOS REALMENTE PRODUZEM ALGUM EFEITO
Desde que confieis no poder do bem, é evidente que também deveis confiar no benzimento.
O benzedor é criatura que movimenta forças curadoras em favor de outrem. Descrer do benzimento é o mesmo que descrer da positividade do bem.

Portanto meus irmãos, as Benzedeiras nada mais são do que espíritos encarnados (pessoas) dotados do "Dom da cura ", tão sabiamente colocado pelo Senhor de Todos os Mundos entre nós para o auxilio dos irmãos necessitados.
Sei que o meu ponto de vista pode não ser aprovado mela maioria da classe Espírita, mas defende uma classe de espíritos que ainda na Espiritualidade se comprometeram em auxiliar o próximo.

                                                   Abraços Fraternos


                                                      O   AUTOR



terça-feira, 17 de julho de 2012

O AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA




Queridos e amados irmãos, vamos conversar sobre um assunto que infelizmente até hoje as pessoas tem muito preconceito, mas devemos ter entendimento e muito amor para dar a esses espíritos, o  Autismo é visto como um transtorno invasivo do desenvolvimento, Sindrome de Asperger. Fragilidade que se pode manifestar de forma grave por toda a vida. Ela existe em todo o mundo, em famílias de qualquer raiz racial, cultural ou social, enfim não escolhe a individualidade a encarnar a doença. Os sintomas podem ser verificados pela anamnese, observação comportamental, exames ou entrevistas com o doente e familiares.

As estatísticas dizem-nos, no âmbito do materialismo, que a doença se manifesta entre um e 3 anos de idade, porém na minha visão espírita considerando que toda uma consequência tem uma causa, ela já está presente mesmo antes da reencarnação e veremos porquê!

Os sintomas do autismo encerram:

. Perturbação na periodicidade da aparição de capacidades físicas, sociais e linguísticas;
. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
. Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Devido a tal situação torna-se também restrita compreensão de ideias. Aplica palavras sem associação ou sem significado concernente com o significado.
. Percepção anormal dos objetos, eventos e pessoas.

Enteando esta fase verificaremos desde já que o espírito fragilizado está encerrado em si mesmo, e preso no fundo entre os dois Mundos, no da erraticidade e no material.

A essência obscura do autista, aprisiona-os ao medo de enfrentar uma nova experiência, porque sabedores da sua condição, asfixiados por passagens menos dignas de amor e valorização moral, estes irmãos, ao reencarnar detêm um tempo maior da separação perispiritual de tal nível, o qual por vezes se acha já presente no momento de transição aquando da sua concepção, na busca do aborto à revelia da Lei, porém todos sabemos que nada podemos contra a mesma. Daí muitos dos partos destes espíritos serem complicados.

Claro que todos sabemos e não tem nada de novo que o crescimento educativo do espírito encarnado, se faz no período propicio da infância até aos 7 ou 8 anos de idade, mas isto em situações normais, porque no caso destas individualidades, a perturbação, se faz presente por mais tempo, como se estivesse em período de estância gestacional, tal como afirmei atrás estes espíritos sentem pressionados pelo receio de fraquejar, e estacionam, entre ambos espaços e daí a dificuldade de assimilar conhecimento e de se descobrir nos ambientes externos à sua vontade. Interessante é verificar que num estudo do feito por pesquisadores e comprova o que acabei de dizer;

“Pesquisadores realizaram o protótipo de um laboratório que simbolizava um útero e colocaram autistas, neste ambiente. Ali, eles tinham contato com sons e sensações semelhantes àquelas transmitidas pela mãe para o bebê quando este se encontra dentro do útero, mergulhado no líquido amniótico. A experiência foi de completo êxito, pois as crianças autistas apresentaram reações, tornando-se um pouco mais receptivas.

Num ápice os autistas são inteligentes, exigentes e seguros de si, para logo a seguir por vezes sem razão uma razão aparente, ou começam a saltitar como crianças, mesmo sendo adultos ou passam pelas pessoas sem as perceberem realmente. As vezes isolam-se e falam baixinho ou riem sem motivo, olhando não se sabe para quem ou onde. Algumas vezes se autoflagelam, se auto agridem, tornando-se agressivos a tudo e todos, não importa quem.

Bastante imprevisíveis têm a capacidade de transportar quem lhe convive a outro, da esperança ao desespero. Quando concentrados e atentos, todo o aprendizado é possível e quando um conhecimento ou experiência foram aprendidos jamais será esquecido.

O Autista aparece por efeito em duas situações: espiritual quando está bem marcado no seu perispírito, que o leva a ter lesões neurológicas, aquilo que se chama o espelho refletor do cérebro, nesse caso o indivíduo não consegue comunicar-se por causa de deformações ou lesões nos corpos sideral e físico. A é consequência do espírito, estar estigmatizada com a consciência da culpa, temendo uma reencarnação compulsória na qual colherá os efeitos de faltas passadas. Por isso o espírito rejeita a reencarnação, provocando o autismo. Ocorre um severo processo de auto-obsessão por abandono consciente da vida, um auto-aprisionamento orgânico. Nesse caso, mesmo não havendo uma lesão directa do perispírito, a rejeição à reencarnação e a recusa à comunicação danificam o cérebro..

Mas vamos agora ao encontro da problemática provacional, e ela traz-nos ao o fulcro da vida, do vetor sensorial da existência e ponto vital da evolução educativa moral, espiritual e intelectual, a Familia, a escola ,o meio a sintonia envolvente que exige dos Pais e educadores uma entrega profunda de amor em toda a plenitude. A renuncia , a muito porque estes irmãos trazem em si um ensinamento para os progenitores, que faz com que a sua luta mereça de todos nós o maior respeito e oração em torno da sua coragem e luta diária para que consigam levar em frente tamanha obra como objetivo numa encarnação…

Segundo Bezerra de Menezes, no livro “Loucura e Obsessão” , muitos espíritos buscam na alienação mental, através do autismo, fugir do resgate de suas faltas passadas, das lembranças que os atormentam e das vitimas que angariaram nesse mesmo pretérito.

Esta temática visa recolher o máximo afim de irmos ao encontro quer do porquê da deficiência, da provação e expiação e da necessidade do conhecimento dos valores da vida reais.

Certa vez, um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante. O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- “o AUTISMO”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos...
E o Chico falou ao médico:
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permaneceram na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.

O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem, estamos na Terra para evoluir e sermos melhores, na maioria das vezes nós mesmos escolhemos caminhos mais difíceis para evoluirmos mais rapidamente.

 Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada encarnação adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva e, em determinados momentos, ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos para ressarci-los sob a injunção dolorosa de fenômenos expiatórios, tais os estados esquizóides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos mais cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos muitas vezes diante de um ex-suicida a qual, desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela porta falsa da autodestruição. Posteriormente, reencarna com o drama na consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São, também, os criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam muito bem suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência nas várias patologias dos fenômenos esquizofrênicos. Os pais devem esperar a criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada pelo inconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar entre nós; Você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; Nós te amamos muito, e você é uma pessoa fundamental na nossa vida. Precisamos de você, és uma pessoal muito inteligente e especial.


Espero mais uma vez ter contribuído para um maior esclarecimento aos irmãos.



                                                                    Abraços Fraternos



                                                                      O    AUTOR


Agradecimentos á Daniela Souto pela colaboração.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

QUEM SÃO OS VERDADEIROS ESPÍRITAS ?



*Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral, e pelos
esforços que faz para domar suas más inclinações. *
(Allan Kardec, ESE., XVII, 4)
Ponderando com Allan Kardec, torna-se simples definir quem é verdadeiro
Espírita, afinal podemos reconhecer pelos esforços que fazem em
transformar-se em pessoas moralmente melhores e em domar suas más
inclinações, geradas pelas imperfeições milenares que todos carregamos na
alma imortal.
No entanto, embora o desejássemos, a temática é mais complexa do que podemos
pensar inicialmente. Observando com um pouco de atenção, podemos facilmente
reconhecer muitos “*espíritas*” ainda adormecidos perante suas
responsabilidades, adquiridas através dos esclarecimentos que a Codificação
oferta a 152 anos.
Vemos pessoas que se intitulam “*espíritas*” apenas porque são ávidas
leitoras de Zíbia Gasparetto, apreciam o seriado *“Médium”*, assistiram a
novela *“A Viagem”*, ou acreditam que viveram como Faraós ou Rainhas no
Egito. Aliás, quando se designam de “*espíritas*” pode-se até respirar
feliz, pois há quem se auto-intitule de *kardecista*, como se o
*Espírita*seguisse a pessoa Kardec e não a obra dos Espíritos que ele
codificou.
Há quem se diga “*espírita*” sem jamais ter lido *O Livro dos Espíritos*(LE) e
*O Evangelho Segundo o Espiritismo* (ESE) – a Codificação toda, então, nem
se comenta! -, e sem nunca ter se comprometido com o Evangelho no Lar,
porque “esquece”, “algo dá errado” ou parece que está “falando sozinho”.
Há quem se afirme “*espírita*” mas ainda faz o “sinal da cruz”, diz “amém”
ao final de suas preces, repete orações decoradas, chama Maria de virgem,
bate cartão no cemitério em dia de Finados, batiza seus filhos em outra
religião, por apego ao rito ou medo dele ser considerado “pagão”, e casa-se
na igreja com a justificativa de que Deus está em todo lugar – e Ele está,
mas é ilógico caminhar por duas estradas ao mesmo tempo, especialmente
quando se contradizem no trajeto.
Há quem se diga “*espírita*” porque vai ao Centro Espírita buscar o passe e
a água fluidificada, e de boa vontade, ouve a palestra esclarecedora sobre
valores morais imprescindíveis à transformação íntima. E na saída compra ou
empresta um romance, retornando ao lar certo de que fez tudo o que podia.
Mas continua sendo assistido em vez de servidor.
Há “*espíritas*” que fazem de Bezerra de Menezes um Espírito santo, em vez
de reconhecê-lo um incansável trabalhador do Bem que todos podemos imitar;
que garantem que Chico Xavier foi Kardec; que fazem tietagem a Divaldo
Pereira Franco; que pensam que André Luiz é Espírito superior e não vai mais
encarnar na Terra; que lêem admirados obras de autores que dizem que
Espírito engravida; que se preocupam em saber se seus filhos são índigo ou
cristal; que conseguem justificar sua ânsia por um bom filé mal passado
através de *O Livro dos Espíritos*.
Há alguns pobres “*espíritas*” que se deixam levar pela vaidade, achando que
são privilegiados por serem médiuns ou expositores, dirigentes de trabalhos
ou de Centros Espíritas; que não saem do Centro sem uma psicografia do seu
mentor, que usam o ESE como bíblia, e para o qual a assinatura de nome nobre
em uma obra é garantia de verdade e por isso não precisa ser questionada.
O verdadeiro *Espírita* realmente o é, repetindo ainda uma vez a Kardec,
reconhecido por sua transformação moral e pelos esforços em domar as más
inclinações que ainda carrega. Mas também o é porque estuda a Codificação
inteira e, além dela, busca completar seu conhecimento estudando outras
obras sérias, discutindo, comparando, usando a razão, nada aceitando sem
refletir a respeito.
O verdadeiro *Espírita* não deseja continuar a utilizar os apoios milenares
que hoje chamamos (por sua função) de “muletas”, e que por séculos
sustentaram-nos a fé cega, frágil e inconstante, muitas vezes manifestada
apenas porque foi gerada pelo medo, não pela compreensão da Vida e amor ao
Criador.
O verdadeiro *Espírita* não faz do passe uma necessidade, nem da água
fluidificada uma vitamina diária. Não faz cara de ingênuo enquanto coloca o
mesmo nome nos pedidos de vibrações de vários Centros, pensando que várias
equipes de Espírito irão ajudar, em vez de uma só. E ele não é feito de
açúcar, se está comprometido com o trabalho, não teme a chuva e o frio,
cumprindo sempre com sua parte.
O verdadeiro *Espírita* não julga todas as dores como atestado de
culpabilidade, porque sabe que além de expiações, também vivemos em provas.
E ele sabe que é preciso confiar que não existem acasos, e sempre será o que
deve ser, mas que neste contexto temos que agir com precaução,
responsabilidade, resignação e coragem.
O verdadeiro *Espírita* não diz que não lê Ramatís porque alguém que também
não leu lhe disse que ele é um Espírito pseudo-sábio, mas se concordar com
essa ideia foi porque tirou suas próprias conclusões, da mesma forma que o
faz com outros autores encarnados ou não. E não esquece da objetiva mensagem
de Paulo de Tarso, em I Tessalonicenses 5:21, que diz “*Examinai tudo.
Retende o que é bom*”.
O verdadeiro *Espírita* não se considera dono da verdade, e por isso não
tenta convencer ninguém a lhe aceitar as opiniões (*aliás, não precisam
aceitar as minhas!*), não se melindra porque seus alvitres não são aceitos,
não se exclui de um grupo porque não foi atendido em sugestão que ofertou
para a resolução de um problema ou organização de um evento. Ele trabalha em
grupo, democraticamente, ocioso de fazer o melhor pelo Espiritismo, pelos
Assistidos, pelos Espíritos, pela Causa Social, e não pelo seu Ego.
O verdadeiro *Espírita* não faz de conta que já vive de bônus-hora,
reconhece que permanece encarnado, cumpre com as responsabilidades para com
“César” (coisas do mundo) sem deixar de lado as coisas de Deus
(espirituais). Ele vota, se candidata, contribui financeiramente com o
sustento da Casa a que se vinculou, sem fingir que despesas se pagam com
preces.
O verdadeiro *Espírita* lerá este texto até o final e reconhecerá que
algumas realidades podem ter sido ditas; verificará se lhe servem,
ponderando nos motivos que ainda o prendem a rituais de outras religiões,
satisfação egoística, fanatismo e cegueira. E se admitir que realmente está
se desviando do sentimento original do Espiritismo, ele procurará domar
estas inclinações, estimuladas pelo mundo competitivo em que vivemos, bem
como por falanges de espíritos inferiores que há muito desistiram de nos
afastar da preciosa Doutrina de Luz, e focam atenção em perverter seus
nobres ideais.
Este é o *ESPÍRITA* que fará diferença no mundo *sob este título*. Aqueles
que se dizem “*espíritas*” mas ainda caminham paralelamente ao Espiritismo,
também são excelentes cristãos, pessoas boníssimas, fazem toda a diferença,
mas não são *Espíritas*, são *simpatizantes* da Doutrina dos Espíritos.
Fraternais abraços!

                                                                        O    AUTOR

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A SOLICITAÇÃO DO SENHOR




Médium: Chico Xavier Autor: Emmanuel

O homem se dizia infeliz, depois de haver implorado o socorro dos Céus, encontrou, em sonho, o Mensageiro do Senhor que lhe falou generosamente:

- O Eterno Benfeitor se enterneceu com as tuas lágrimas e te escutou as petições. Em resposta, recomenda-te coragem a fim de que possas receber o Apoio Divino...
Antes que o Emissário terminasse, o homem quase magoado interferiu:

- Coragem? Acaso não tenho mostrado ausência de medo em toda a minha vida? Guardo medalhas de muitas competições. Escalei o monte mais escarpado de minha região, por seis vezes fui campeão de corridas arriscadas, já montei potros bravos e, por duas vezes,
abati onças no sertão...

O Mensageiro, porém sorriu e esclareceu:
- Sim, tudo isso é para considerar, mas o que o Senhor te pede é a coragem de cumprir
o teu próprio dever.


O autor deixa essa mensagem para a sua reflexão !


                                                                       Abraços Fraternos


                                                                        O    AUTOR

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A AIDS NA VISÃO DA ESPIRITUALIDADE

VOCÊ TEM PRECONCEITO ?




Queridos e amados irmãos, os preceitos espíritas devem sensibilizar a sociedade para compreensão das doenças, da dor, sejam, elas transitórias ou não, no contexto biológico e moral do ser. Atualmente, a Aids aflige não só pela repercussão física que promove, mas sobretudo em face do preconceito.

A questão da Aids tem que provocar reflexão para ser avaliada e compreendida. Foi realizada Em Barcelona na Espanha a Conferência Internacional sobre a Aids. Segundo a revista "Isto É" o evento apresentou dados assustadores , de acordo com Peter Piot diretor- executivo da Unaids, órgão da ONU responsável pelo combate à doença adverte: "Ainda não alcançamos o ponto máximo da epidemia, que não tem precedentes na história da humanidade". Segundo Piot , nos próximos 20 anos, estima-se que 70 milhões de pessoas perderão a vida caso os países ricos não se unam contra a Aids.

Atualmente há cerca de 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV em todo o mundo. Nas últimas duas décadas, 20 milhões de pessoas
morreram em decorrência da Aids, em 2001, 3 milhões de mortes foram causadas pelo HIV. Previsões essas corroboradas pelo Diretor de Medicina Internacional da Universidade de Cornel, Nova Iorque, o infectologista Warrem Johnson Jr.

Há muita discussão, em nível médico, em nível psicológico e também à luz das religiões, sobre o problema que cada vez aumenta mais. Não obstante, as históricas advertências o comportamento sexual tem sido fator de indigências psicológicas, pelo ultraje ao pudor que o homem lhe impõe, como uma exigência do prazer, em prejuízo do sentimento espiritual.

As perversões da função sexual redundam em sofrimento caracterizado por dores acérrimas. Quando utilizamos as energias sexuais, para as ocorrências promíscuas da degradação, vulnerabilizamos todo sistema imunológico, conspurcando a nossa estrutura psicológica e/ou fisiológica. A Aids, síndrome que vem apavorando o mundo, é o resultado inevitável do desregramento sexual. É um fenômeno que nos vem convidar a profundas reflexões.

Senão, vejamos:
"Os espermatozóides conseguem atravessar orifícios ou fissuras microscópicas nos "preservativos" com freqüência suficiente para causar gravidez." Por isso muitas vezes os "preservativos" são métodos ineficazes de prevenção de gravidez. Ora, a considerar essa constatação como verdadeira, de que maneira poderia um preservativo impedir o trespasse de vírus como o HIV?

Duvidar da eficiência integral do preservativo ao contágio da AIDS é previdente até porque "estudos da OMS- Organização Mundial de Saúde atesta oficialmente ser o vírus da AIDS menor que o poro do látex, matéria prima básica dos "preservativos". O homem moderno ainda vive massificado sob o guante de expressiva soma de informações erotizantes, vagueando sob o impacto de imagens (sobretudo pela televisão) que o excitam a libido, atingindo-lhe o sentimento e ofuscando-lhe a razão.

Graças ao comportamento sexual em descontrole vai exibindo, nesse contexto, os mitos do prazer e do triunfo como se fosse um empilhado físico (des)governado pela carga erótica. Como se não bastassem tantos cataclismos, enchentes, epidemias de vários outros matizes, ainda o homem moderno emoldura comportamentos contrários à admoestação de Jesus Cristo a respeito dos símbolos "Sodoma" e "Gomorra".

Em face desse quadro a natureza separa os valores morais na Terra para o necessário ressurgimento das energias criadoras de um mundo harmonizado, composto por criaturas verdadeiramente moralizadas. O HIV constitui-se no mais voraz agente de expurgação da história humana. O temido vírus destrói invariavelmente o sistema imunológico , em razão disso, urge os especialistas promoverem programa educativo mais racionalizado e suficientemente eficaz ao revés de endossarem aventura permissiva "protegida" pela suposta eficácia dos "preservativos".

O Evangelho preconiza que a via preventiva contra a AIDS é o comportamento saudável, a reforma moral, o respeito ao sentimento do próximo e a fidelidade conjugal. Com a sexualidade não se brinca , por isso só a conduta cristã nesse contexto determinará, em plenitude, a imunização perfeita. Lembro que nem sempre quem tem HVI adquiriu por promiscuidade, temos muitos casos de usuários de drogas, bebês que adquiriram da mãe na gestação e também de pessoas que o companheiro não tinha fidelidade e passou para o outro.

Na visão Espírita vamos observar que na maioria das vezes que nosso corpo enfermar, quase sempre existe em nosso perispírito um desequilíbrio profundo pedindo reajuste e que este desequilíbrio gera vibrações pestilentas que desorganizam o corpo físico, deixando-o aberto às doenças.

Dentro da dialética Espírita não existe casualidade ninguém se contagia por acaso, existe o convite, o contágio se faz quando existe a predisposição, afinidade vibratória entre o perispírito e o vírus, seja ele HIV ou outro. Mas podemos modificar o curso da nossas enfermidades, mudando o tom vibracional do nosso perispírito atuando na Fonte que é o Espírito e tudo isso passa pela nossa moralidade.

É interessante observar que nenhuma das campanhas que se tem feito nos mecanismos de comunicações, tem se dado ênfase a reforma moral do indivíduo. Segundo a visão Espírita o único meio eficaz de combater e de controlar a AIDS é pela reforma moral, pela moralização do ser, voltando aos velhos costumes tidos como arcaicos, mas que trazem a responsabilidade aos indivíduos no cultivo do sexo. É preciso reeducar-nos moralmente, não porque os outros nos cobrem tal reeducação; A transformação moral deve ser analisada, pensada, vivida, sem imposição de outras criaturas, quando Jesus afirmou "ATIRE A PRIMEIRA PEDRA AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO" foi justamente numa passagem em que a questão estava ligada ao sexo.

Nenhum de nós tem o direito de colocar o dedo em riste no rosto de ninguém a respeito de sexo e ficar contando vantagens em matéria de moral, quando em nossa vida particular temos problemas sérios, desta ou de outras encarnações, Todos nós carregamos imperfeições e julgarmo-nos superiores é agir com hipocrisia e preconceito. As pessoas devem ser livres e devemos auxiliá-las, se possível, dentro dos ensinamentos da Doutrina Consoladora. Ainda não vivificamos a lei do amor, pois, se assim fosse não haveria tanta violência no mundo. Os nossos irmãos que têm problemas psicológicos desta natureza devem procurar resolvê-los de acordo com sua consciência e buscar realizar a sua reforma não porque os outros impõem, mas porque é necessária, porque vão sentir-se felizes, mais próximos da lei natural, que é a lei do amor.

O homem da nossa década está sendo convidado a pensar sobre a seguinte questão COMO, COM QUEM, PARA QUE EU UTILIZO AS MINHAS ENERGIAS SEXUAIS? Toda criatura humana deve-se fazer esta pergunta, não só por causa da AIDS, mas para cumprir uma lei Universal.
 

                        Aos meus irmãos assinalados pelo vírus da AIDS, em estado de enfermidade insidiosa, gostaria de dizer sobre a necessidade de não se deixarem abater. Ninguém duvida das marcas dolorosas que lhes carcomem as almas. Entretanto, é bom saber que Deus vela, que Deus sabe das razões mais profundas de tudo. Razões que, possivelmente, vocês jamais tenham confidenciado a ninguém, mas que Ele sabe. E, por saber, envolve-os sempre com o Seu amor infindo, concedendo-lhes energias novas e força íntima, a fim de que meditem sobre a vida e sobre o significado libertador da desencarnação, enfrentando toda a sua situação com ardente confiança no poder do amor de Deus, que vai encontrá-los através de mãos amigas e vozes queridas, ajudando-os na travessia difícil dessas horas de testemunho, quando a coragem é fundamental.


                                                                         Abraços Fraternos


                                                                           O    AUTOR


Matéria gentilmente enviada por Daniela Souto.