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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Para o Amor não há Limites




Para o amor não há limites!

por Flávio Bastos 


"Outrora éreis treva, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste em toda bondade e justiça e verdade"
Jesus Cristo
O que move um grupo de pessoas a se deslocarem nas noites de sextas feiras até o centro espírita para cumprirem as suas tarefas nas reuniões mediúnicas? O que motiva profissionais de diversas áreas, após uma semana de trabalho árduo, a cumprirem seus compromissos junto à espiritualidade Maior e às suas próprias consciências?

Pretendo responder a essas questões, descrevendo apenas uma experiência desse grupo de desobsessão de uma casa espírita de Porto Alegre. Experiência ocorrida recentemente e que sintetiza a importância que a nossa energia (a humana) representa para que possa ser estabelecido o vínculo energético com as entidades espirituais que são conduzidas às reuniões mediúnicas pelas equipes espirituais co-responsáveis por esses trabalhos que envolvem as duas dimensões da nossa realidade existencial. É o que veremos a seguir.

Inicialmente, apresentou-se ao grupo mediúnico e ao dirigente da reunião de desobsessão, somente um irmão relatando a sua agonia em relação à situação de sentir-se prisioneiro no lugar onde se encontrava. Dizia ele, por intermédio da médium que lhe dava passagem, que havia muitos outros naquele lugar e que conseguira sair com o auxilio da equipe socorrista porque pedira ajuda através de uma prece.

No momento em que esse irmão é conduzido para um hospital da espiritualidade Maior, uma outra entidade dá passagem por intermédio de outra médium. Apresenta-se ao grupo de uma forma arrogante e irada, dizendo: "Quem deu permissão a vocês interferirem em meus negócios?" E segue a sua fala nada amistosa: "Eles estão lá porque merecem, não é isso que vocês pregam por aqui? São devedores, por esse motivo mantenho-os sob minhas ordens como sempre foi e será. Eles trabalham pra mim e para outros que comandam essa organização".

O dirigente da reunião, percebendo o momento, pergunta à entidade qual a sua função naquele lugar, o que a mesma, orgulhosamente responde, reafirmando o que dissera antes: "Já disse que sou o responsável por comandar um grupo de subordinados que estão sempre sob minhas ordens".

O diálogo entre o dirigente e a entidade continua até o momento crucial em que o dirigente resgata de seu íntimo, sentimentos e emoções perdidas e esquecidas em um coração empedernido. Na seqüência, através de sua memória extra-cerebral, entram em cena referências afetivas de seu passado de vivências na matéria. Destaca-se em especial, uma delas que teria sido a sua amorosa mãe em uma vida de privações que experenciara com aquela família de origem humilde.

À medida que a sua sintonia começa a mudar, a entidade vai despertando de sua fixação em relação à vivência anterior. Recorda-se que fora um oficial nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e que era responsável pelo comando de um grupo de sub-oficiais e de soldados incumbidos em capturar pessoas que eram levadas para o definhamento nos campos de concentração e para a morte nas câmaras de gás. E aquelas cenas de barbárie da "limpeza étnica" promovida pelo regime Hitlerista, começa a passar pela sua memória como se fosse um filme em que ele era um dos principais protagonistas.

Começa, então, a entender a sua situação em relação a praticamente o mesmo grupo que ainda comandava no nível espiritual (umbral) em que se encontrava. Eram cavernas, verdadeiros fossos escuros e lamacentos, e eram muitos, milhares de espíritos em lamentáveis condições, que auxiliados pela Luz dos irmãos socorristas, iam sendo resgatados de lugares inimagináveis.

Todos foram socorridos pelos irmãos da Luz. Um a um, foram retirados e conduzidos para tratamento em hospitais da espiritualidade. Era intenso o movimento de resgate de milhares de entidades individadas com atos praticados contra seus irmãos durante a tentativa de extermínio de judeus, ciganos e outros povos e raças que não fossem considerados arianos pelos nazi-fascistas durante a Segunda Grande Guerra Mundial.

Terminado o "filme" de sua memória extra-cerebral, o irmão, chocado com o que vira da sua vida passada, emociona-se mas logo sente o efeito do tratamento que começa a receber dos médicos socorristas que o atendem. Antes, porém, de adormecer, muito emocionado agradece ao dirigente da reunião mediúnica pela oportunidade recebida. O dirigente repassa o agradecimento ao Amor Maior que a todos recebe na Luz com o seu abraço acolhedor.

Após um breve silêncio, a mesma médium dá passagem a um irmão integrante da equipe espiritual que transmite-nos a seguinte mensagem: "Meus amigos, são milhares de irmãos socorridos que estão sendo encaminhados e tratados em nossos hospitais. Esse é o objetivo das nossas reuniões, não importando quem eles são ou foram. É a mão estendida no auxílio, na orientação, no esclarecimento e no tratamento de irmãos perdidos no desespero da revelação de suas próprias consciências, que faz das reuniões mediúnicas das casas espíritas, o canal onde o Amor Maior resgata almas que desviaram-se de suas trajetórias em direção ao progresso.

Vocês sabem, queridos amigos, que a espiritualidade necessita da energia de cada trabalhador para que se estabeleça o vínculo entre o encarnado e o desencarnado. Somente assim, com a participação da sintonia do coletivo mediúnico, é que conseguimos resgatar os irmãos que se distanciaram da Luz de suas consciências.

Perseverem e continuem unidos e concentrados em suas imprescindíveis funções de intermediários da energia do Amor Maior, em benefício do semelhante e em benefício de si mesmos. Que assim seja".

Psicanalista Clínico e Interdimensional.


                                                                                Abraços Fraternos


                                                                                   O    AUTOR

sábado, 19 de janeiro de 2013

Terapias espirituais: elas podem curar?


Você já ouviu falar em passes, johrei, frequências de brilhos e cirurgias espirituais? Saiba que estas técnicas, baseadas na transmissão de energia vital, são as novas aliadas da medicina.


por: Melissa Diniz



                  O passe é uma técninca de transmissão do fluido vital de uma pessoa para outra
                  Foto: Getty Images




Você já experimentou uma inexplicável sensação de bem-estar ao entrar em um determinado ambiente? Ou já encontrou alguém que te passou uma sensação de paz e tranquilidade? Se a resposta for sim, provavelmente já provou o poder da energia sutil. Uma espécie de vibração positiva difícil de conceituar, mas fácil de sentir. O que você talvez não saiba é que essa misteriosa força, também conhecida como energia cósmica, pode curar. Nos últimos anos,terapias espirituais, desenvolvidas por técnicas de ativação ou transmissão energética, passaram a integrar a chamada medicina complementar, que hoje é tema de estudo nos principais centros de pesquisa do mundo. Conheça algumas terapias:

Passes
Prática comum nas casas espíritas, o passe nada mais é do que a transmissão do fluido vital ou magnético de uma pessoa para outra. O psiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira usa passes no tratamento de pacientes que sofrem de esclerose lateral amiotrófica (doença degenerativa para a qual ainda não existe cura). Segundo ele, a qualidade de vida não depende apenas de aspectos biológicos, sociais e psicológicos, mas também dos espirituais. "Quando uma pessoa está doente, ela fica descompensada energeticamente e, através do passe, consegue absorver o campo energético que lhe é transmitido por um doador, recuperando assim seu equilíbrio", explica o psiquiatra.



Cirurgia espiritual
A exemplo do que ocorre com o passe, a cirurgia espiritual também envolve a transferência de energias sutis de um doador para um receptor. A diferença é que, nesse caso, os resultados, mais do que simples bem-estar e reequilíbrio, podem trazer a cura para doenças muito sérias, como o câncer. Os espíritas acreditam que toda doença é precedida de um estresse que debilita emocional, espiritual e fisicamente o ser humano. Assim, qualquer patologia pode ser tratada, mas a cura depende da disposição do paciente.

Johrei
Outra técnica de cura que também envolve a transmissão de energias é o johrei, terapia espiritual praticada e difundida pelos seguidores da Igreja Messiânica. O método foi criado pelo comerciante japonês Mokiti Okada, fundador da religião. Trata-se de um método de canalização e transfusão da energia vital do universo. Quem o aplica aprende a captar essa energia do ambiente e a transmiti-la aos outros. A terapia não serve apenas para restaurar a saúde, mas para colocar o receptor em contato com a felicidade, a prosperidade, a paz e a nobreza de sentimentos.

Frequência de brilho
Método terapêutico ainda pouco difundido no Brasil, as frequências de brilho, criadas pela terapeuta americana Christine Day, também visam restaurar a energia vital, eliminando dores e doenças. O paciente deita-se em uma maca enquanto o terapeuta toca seu corpo levemente, ativando pontos específicos, que despertam energeticamente as células, fazendo com que voltem a funcionar de maneira saudável. A técnica foi formulada por Christine em 1986, após curar-se de lúpus em estágio avançado. Seu método estimula a adoção de novos hábitos e pensamentos voltados para livrar o doente das emoções negativas. O tratamento é especialmente recomendado para quem tem problemas relacionados ao sistema nervoso, mas ainda não há pesquisas científicas que comprovem sua eficácia.
O mundo evolui e junto evolui a Espiritualidade, mais correto seria dizer que a Espiritualidade Proporciona ao mundo  a evolução... Portanto abra a sua mente, raciocine e se proporcione as condições de buscar uma melhor condição de vida, uma melhor maneira de bem viver,  independente da sua fè, crença ou opção religiosa,  Viver Bem é primordial a sobrevivência humana.
                                                                                            Abraços Fraternos

                                                                                                 O    AUTOR


Hoje, Pai






HOJE, PAI...


Hoje, Pai, eu não quero pedir por aqueles que gemem e sofrem nos hospitais, 
mas por aqueles que, ricos em saúde, gastam-na em vícios e exageros sem razão. 

Hoje eu não quero pedir pelos órfãos deixados ao léu do destino, mas pelos filhos 
bem cuidados que, tendo um lar e uma família, desprezam e ignoram o carinho tão precioso que recebem. 

Hoje eu não quero pedir pelos velhinhos esquecidos e abandonados em asilos, mas 
pelos jovens que, no auge de seu vigor, desperdiçam energia e alegria com ilusões negativas e desequilibradas.
 
Hoje eu não quero pedir pelos jovens nos caminhos do crime, do vício e da prostituição, mas pelos idosos que, tendo vivido uma existência plena de alegria e satisfação, não revertem sua experiência em orientação sadia para as novas gerações. 

Hoje eu não quero pedir pelos oprimidos e desesperados do mundo, mas por aqueles 
que, sendo livres e cheios de oportunidades, passam o dia a queixar-se e revoltar-se sem saber bem do quê. 

Hoje eu não quero pedir pelos lares abrasados pela discórdia, mas por aqueles que, 
abençoados pela luz da união, julgam e recriminam os lares alheios. 

Hoje eu não quero pedir pelos descrentes e materialistas, egoístas e orgulhosos, mas 
pelos irmãos que, certos de sua fé em Deus, não trabalham pelo próximo em nome dessa fé. 

Hoje, Senhor, eu não quero pedir pelos pobres de corpo e de espírito, mas pelos que, 
ricos e abundantes de todas as tuas bênçãos, levam a vida esquecidos de que a maior riqueza está em saber dividir e dividir-se com o próximo, ainda que seja só numa oração. 


                                                         Que Assim Seja 


* por Maísa Intelisano

                                                 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

TEORIA REENCARNACIONÍSTA - Compreenda a Reencarnação



REENCARNAÇÃO

A reencarnação só se verifica depois de um determinado tempo de vida espiritual no Além?

Não há tempo determinado no intervalo das reencarnações da alma. No espaço compreendido entre elas, o Espírito estuda, nos planos em que se encontra, as possibilidades do futuro, ampliando seus conhecimentos e adquirindo experiências afim de triunfar nas provas necessárias. De um modo geral, são as próprias almas que se reconhecem necessitadas de luz e progresso e pedem o seu regresso ao Plano Carnal. Contudo, em alguns casos como os de entidades cruéis, rebeldes e endurecidas, são os guias esclarecidos que se incumbem de lhes preparar a reencarnação amarga, mas necessária.

Os que desencarnam no período infantil são Espíritos mais evoluídos, isentos de luta e provação na Terra?

Alguns abandonam muito cedo o Invólucro material, às vezes pelo motivo de serem obrigados somente a um pequeno resgate diante das Leis que nos regem. Em sua generalidade, porém, esses acontecimentos estão enfeixados no quadro das provações precisas. Os suicidas, por exemplo, depois de se evadirem da oportunidade que lhes foi oferecida para o resgate do seu passado, estão muitas vezes sujeitos a essas penas. Querem viver na Terra novamente, tragar corajosamente o conteúdo amargo do cálix das expiações dos seus erros, porém as experiências costumam fracassar, a fim de compreenderem eles o quanto é sagrado o patrimônio da vida que nos foi concedido por Deus

Por que existem, dentro do próprio Espiritismo, os que aceitam e os que neguem a reencarnação?

Semelhantes anomalias são devidas aos poderes de preconceitos prejudiciais e obcecantes. Muitos cérebros e muitas coletividades são, pelos Espíritos, encontrados já trabalhados por dógmas incompreensíveis, bastante cristalizados na mente. Nossa tarefa, então, para orientá-los e esclarecê-los no terreno das verdades transcedentais, é muito lenta para que não percamos os benefícios já feitos. Não duvideis, contudo, de que em futuro próximo alcançaremos a unidade das teorias do espiritualismo hodierno.

Sempre existiu no mundo a idéia da reencarnação?

A idéia da reencarnação vem das mais remotas Civilizações e só ela pode dar ao homem a solução dos problemas do destino e da dor. Todos os grandes filósofos dos tempos antigos a aceitavam e só nos últimos séculos a verdade da preexistência das almas foi obscurecida pelos argumentos sub reptícios de quantos desejam conciliar interesses de ordem divina com as coisas passageiras do egoísmo do mundo.

Gostaria de saber se ela se limita ao nosso grupo, porque, pelo que dizem alguns espíritas, a gente tem a impressão de que a reencarnação se faz quase sempre no mesmo grupo familiar. E também quero saber se o homem reencarna sempre homem e mulher como mulher?

De um modo geral, até que venhamos a conseguir um grau maior de evolução, permanecemos jungidos ao nosso grupo familiar. Quanto à reencarnação, do ponto de vista da fixação morfológica, isso pode variar. O sexo pode ser modificado, para efeito de provação regenerativa ou para o desempenho de tarefas especificas por parte da criatura que retorna à Terra.

Pode-se afirmar que todos os homens que habitam hoje a Terra já tiveram uma existência anterior de vida?

Todos os que estão acima da inteligência submediana são espíritos reencarnados. Agora, os Espíritos nos explicam que aquelas criaturas demasiadamente primitivas que às vezes nem mesmo se deslocam para o serviço de auto-alimentação, essas criaturas estarão talvez na primeira experiência de existência humana. Mas, desde que a criatura já nasça com determinadas tendências, essas revelam que as pessoas já viveram em outras fases, em outras instâncias.


Todo pobre nasceu nessa situação porque um dia foi um rico opressor?

Não, isto não. Isto é um problema debatido por pessoas que se fixam na Lei da Reencarnação só para observar essa face da Lei da Reencarnação. Mas, a nossa obrigação é melhorar tudo; se temos uma enxada e esta enxada precisa de conserto, devemos consertá-la, devemos afiá-la novamente para que possamos ser felizes em nossas tarefas. Agora, não podemos nos alhear à necessidade de viver nossa vida como deve ser vivida. Esta história que os ricos oprimem os pobres eu acredito nisso; mas porque todo mundo, se quiser, pode trabalhar, mesmo com as leis coercitivas, que marginalizam o homem de 45/50 anos, se a pessoa quiser trabalhar tem serviço de limpeza, tem serviço de higiene, serviço de cultura, de culturas diversas, aos quais a criatura pode se vincular, trabalhando e ganhando um vencimento razoável. Agora, enquanto nós quisermos ganhar como os grandes técnicos, como os que alisaram bancos acadêmicos, acenando que um salário mínimo, dois salários mínimos, que tudo isto é muito pouco, que somos miseráveis... Assim, não é possível encontrar felicidade.

Acreditar na reencarnação, numa vida futura, aqui mesmo na Terra, não seria uma maneira de tornar as pessoas passivas? Não seria a pura e simples aceitação de um destino inevitável, um futuro que não se pode mudar?

Não. Não acredito, porque a pessoa que acredita na reencarnação, com sinceridade, trata de aproveitar o tempo e de valorizar a bênção recebida. Por isso mesmo a existência é faceada com espírito de muita responsabilidade por todos aqueles que crêem na reencarnação como um processo evolutivo ou como medida de resgate ou de aprimoramento para o nosso espírito.

A reencarnação é muito lógica mas, por que a população da Terra está aumentando e a maioria das histórias espíritas nos falam de personagens que estão reencarnando no planeta há muitos milênios? Não são de outros Planetas há muito tempo?

Com certeza, entre nós reencarnam espíritos vindos de outros planetas, mas a população da Terra, somando-se os encarnados e os desencarnados, conta-se aos bilhões de espíritos. O número de encarnados está aumentando em razão da necessidade que todos têm de rever na matéria o aprendizado obtido no Mundo Espiritual e, como a Lei da Reencarnação é válida para todos quantos ainda não tenham atingido a condição de espírito puro, o processo de retorno à vida terrena continuará existindo até que nosso Planeta, como um todo, atinja a condição que dispense a reencarnação dos espíritos que nele habitem.

Entendem os espíritos que o assistem, que o casal deve ter filhos à vontade, deve ou pode planejar a sua vida de acordo com as possibilidades do casal?

Allan Kardec em "O Livro dos Espíritos" afirma que não devemos - cremos estar traduzindo pensamento do Codificador - não devemos controlar as ocorrências da natalidade, enquanto estas ocorrências não perturbam os mecanismos da natureza. Diante da vida de hoje é uma pergunta muito válida, porquanto nós nos encaminhamos cada vez mais para uma participação sempre mais ampla do Estado na Assistência à Família, e, muito particularmente, à criança, em vista dos problemas que a criação de alguém que chega à Terra, envolve na atualidade. Precisamos solucionar muitas questões de assistência, de instrução, de manutenção, de orientação no lar e no grupo social, e, portanto, um casal tem o direito, perante as Leis Divinas, a considerar as suas possibilidades e, muito melhor, considerar estas possibilidades, do que entrarmos pela perpetração do delito do aborto, de vez que o aborto traz conseqüências ruinosas, claramente deploráveis no corpo espiritual da criatura. Em 1936, conhecemos uma senhora amiga, que praticou diversas vezes o aborto. Não era uma criatura perversa, mas entendia que estava agindo bem. Depois de sua desencarnação, depois de seis abortos, vimo-la no Mundo Espiritual, e ela estava em condições muito lamentáveis, e se lastimava da situação de irresponsabilidade a que ela se entregara nos domínios do aborto inconseqüente, do aborto sem orientação médica, do aborto não terapêutico. Em companhia de Amigos Espirituais, então, perguntei pelo caso dela, e eles nos disseram que ela se reencarnaria dentro de pouco tempo. Realmente, logo depois de 1942, ela reencarnara e, ultimamente, encontramos esta mesma senhora reencarnada no campo de nossas relações, e com grande surpresa, mas com grande motivo para meditação, encontramo-la, numa angústia muito grande, querendo se descartar de uma esterilidade que, para ela, nesta encarnação, é irreversível. Perguntei ao nosso amigo André Luiz, e ele então me disse que de fato, nesta vida, ela, pelo anseio de ser mãe, vai reconstituir os seus órgãos genésicos para ser mãe em vida próxima. E ouvindo também um amigo médico, a quem perguntei sobre o assunto, ele me disse que esta criatura podia receber um diagnóstico claramente identificável na patologia comum, e Amigos Espirituais então nos disseram que ela era portadora, segundo os conceitos médicos, de hipertrazia glandular cística do endométrio. Além do mais, com resultados, com derivações muito lamentáveis em seus órgãos femininos. De modo que a vida no lar, nas grandes cidades de hoje, na vida de hoje, dentro de uma vida consciente, se podemos ser paia e mães, devemos emprestar as nossas possibilidades aos nossos amigos que precisam e desejam voltar à Terra, mas naturalmente subordinando isto ao nosso critério de administração da família.


Qual a maior prova concreta que Francisco Cândido Xavier aponta sobre a reencarnação?

A lógica para compreendermos a desigualdade no campo das criaturas humanas. Por que é que uns renascem sofrendo em condições muito mais difíceis do que os outros? Não podemos admitir a injustiça divina! Deus é a Justiça Suprema. Portanto, devemos a nós mesmos a conseqüência dos nossos desajustes. Se eu pratiquei um crime, se lesei alguém, é natural que não tendo pago a minha dívida moral, durante o espaço curto de uma existência, é justo que eu faça esse resgate em outra existência, porque, de outro modo, compreenderíamos Deus como um ditador, distribuindo medalhas para uns e chagas para outros, o que é inadmissível.

Como entender as reencarnações aparentemente humilhantes tais a do negro, do mendigo, do doente de nascença?

No que diz respeito ao racismo, as nossas preocupações decorrem de pura ilusão de nossa parte no terreno de preconceitos sociais que o tempo eliminará. Nos casos outros, sabemos que a Lei do Carma funciona universalmente com todos nós, em qualquer parte e em todos os dias.

Por que motivo algumas pessoas revelam memória mais lúcida que a da média geral, quanto a recordações passado?

Com todo o meu respeito a diversos amigos nossos, posso dizer amigos meus, que cultivam a Psiquiatria dentro da Medicina, com todo respeito a eles, de muitos deles ouvi, em certas ocasiões, a alegação de que determinadas pessoas procuram trabalhar intensamente, em determinados assuntos espirituais ou artísticos, como fuga de suas próprias realidades físicas e psicológicas, quando essas realidades não são as mais agradáveis. Mas, os Bons Espíritos nos ensinam, que muitas vezes somos nós quem solicitamos, dos amigos que presidem o trabalho de nossa reencarnação, semelhantes inibições, doenças, defeitos, dificuldades que constrangem, muitas vezes até humilham a nossa existência física, como recurso de auto-defesa para o trabalho espiritual que nos compete efetuar. Para muitos estudiosos da Terra, o trabalho intenso no Bem é uma fuga que a criatura opera em relação ao mal que está dentro dela; mas, no Mundo Espiritual, esse sofrimento ou essa inibição significam recurso para que a criatura possa trabalhar com a tranqüilidade possível.

Por que deve o homem manter-se no "véu do esquecimento", em relação a sua Vida Espiritual?

De modo geral, a reencarnação objetiva a extirpação do ódio e da inveja, do ressentimento e do ciúme, dos impulsos à discórdia e à delinqüência, que nos implantaram na alma, depois de lastimáveis desastres morais. Semelhantes causas de sofrimento persistiriam conosco, por longo tempo, não fosse o olvido terapêutico que nos é administrado durante a reencarnação. Nesse sentido, observemos o fato de que, a abração de um tumor no corpo físico, reclama a anestesia. O esquecimento temporário na reencarnação é o processo de socorro pelo qual a Misericórdia Divina se digna determinar a sedação das feridas mentais de que porventura sejamos portadores, para o tratamento e a extinção delas.
Fontes:Questões 1, 2, 3, 4 e 5, da Revista Espírita "Informação" - n 305.
Questões 6 à 14, do livro "Entender Conversando" - Editora IDE, do livro "Plantão de Respostas" - Editora CEU, do livro "Entrevistas" - Editora IDE, do livro "Novo Mundo" - Editora IDEAL e do livro "Dos Hippies aos Problemas do Mundo" - Editora LAKE.
***Agradecimento Especial ao Grupo de ideal Espírita André Luiz.


                                                                                   Abraços Fraternos


                                                                                      O    AUTOR


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

QUANDO ME AMEI DE VERDADE - Charles Chaplin




Quando me Amei de Verdade



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin
                                                             Abraços Fraternos
                                                               O    AUTOR


ANTE A CALÚNIA





ANTE A CALÚNIA


É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana.
Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral.
Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados.
Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa.
Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam.
Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de provas.
Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno.
Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar alguém.
Assim, perdoa o caluniador. Ele não fugirá de si mesmo.
Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez.
Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência.
Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a competente liberação.
Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou:
— E agora?
— Volta lá — respondeu o sacerdote — recolhe todas as plumas e refaze a almofada.
A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador.
*****

Pelo Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS

Psicografia: Divaldo Pereira Franco

Livro: "Episódios Diários" - EDITORA LEAL


                                                                                  Abraços Fraternos


                                                                                       O    AUTOR

sábado, 5 de janeiro de 2013

QUEM NUNCA ERROU... QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA !




Culpa e ResponsabilidadeImprimir

Segundo o dicionário, culpa é:

“Falta voluntária a uma obrigação, ou a um princípio ético”

Não vamos nos deter aqui aos aspectos jurídicos que o termo possa vir a ter, vamos analisar apenas esta abordagem que nos remete de maneira mais clara ao cerne da questão à qual pretendemos analisar.

No dicionário responsabilidade é:

“Qualidade ou condição de responsável”

E responsável é:

“Que dá lugar a, que é causa de (algo)

Creio que fica bastante claro, como ponto de partida, a diferença entre culpa e responsabilidade, pois esta se estabelece no momento em que inserimos a idéia de consciência, por isso grifamos a palavra “voluntária” na definição do dicionário.

A diferença que parece bastante simples segundo uma visão mais etimológica dos termos, se confunde e perde a nitidez de seus limites quando passamos a aplicá-las em nosso cotidiano.
Acredito ser bastante significativa a expressão muito utilizada pelos cristãos, de maneira geral, que diz: “Tenho temor a Deus”.

A palavra temor significa ato ou efeito de temer, ter medo, receio diante de uma ameaça, pois bem, seria Deus causa de medo, seria Deus uma ameaça?

Esta expressão acabou por significar também respeito ou zelo, mas é na sua origem o mesmo que ter medo, medo do poder supremo de um deus vingativo e implacável diante dos erros cometidos, confundindo justiça com intolerância, é a herança da culpa judaico-cristã que trazemos atavicamente.

Os grandes vultos no cristianismo nascente foram quase todos mártires, dando a idéia de que só se pode conquistar o “reino dos céus” com o sacrifício extremo e a abnegação absoluta.

Os tempos são outros, os espíritos também.

Toco neste assunto por acreditar ser ele de fundamental importância na compreensão do que considero a mais importante de todas as mensagens do Cristo, ou seja, somos responsáveis por nossos atos e pensamentos, somos responsáveis por nossas vidas, nossas felicidades ou infelicidades, mas nem sempre, somos culpados por nossos erros ou pelas conseqüências funestas que nossos atos possam ter, acusando aqui como limite de uma coisa e de outra, o grau de consciência que temos quando atuamos em nossas vidas e quando notamos a repercussão daquilo que falamos ou fazemos.
As leis naturais, universais ou divinas – chame como quiser – atribuem a cada um, na medida de sua evolução e desenvolvimento de seu livre arbítrio, a responsabilidade de seus atos enquanto nós dirigimos nossas atitudes, mais verdadeiramente quanto maior for nossa consciência daquilo que se passa ao nosso redor. Entretanto, estamos suscetíveis às conseqüências de nossas ações, que vão nos mostrando por tentativa e erro, os caminhos que escolhemos no exercício daquilo que podemos chamar livre arbítrio, visto que, não raro, aquilo que “decidimos” é muito mais a ação do meio sobre nós do que propriamente uma escolha.

Invariavelmente, o erro nos remete à responsabilidade que tivemos, já que nos reconhecemos como causa, porém vem de arrebate a culpa que nos martiriza.

Começamos aqui a entrar no ponto principal da questão, pois a culpa só poderia ser atribuída àquele que tinha plena consciência do erro em curso, assim como das conseqüências dele, e é tanto menor quanto menor for a vontade de prejudicar, de causar dano.

A falta de culpa não exime ninguém das conseqüências que causa, mas a culpa tolhe suas possibilidades de recuperação na medida em que provoca a auto-condenação e leva ao martírio que não produz efeito benéfico nem a ele, autor da ação, tampouco àquele ou àqueles que sofreram o dano, assim, a percepção do erro posterior ao seu cometimento, deve provocar sim, a conscientização seguida da ação de reparo que se possa ter, e da prevenção da recidiva que possa ocorrer.

O complexo de culpa é que nos condena ao sofrimento inútil, que nos paralisa diante da vida e das pessoas, que nos amedronta diante das novas possibilidades, engessando nossa vida e desativando todo o cabedal de virtudes que possuímos e que poderiam estar trabalhando a nosso favor e a favor dos que nos cercam.
A responsabilidade faz evoluir, a culpa faz sofrer, por isso é que acredito que a necessidade de desenvolver nossa capacidade de perdoar o outro, tem muito a ver com o auto-perdão evitando o complexo de culpa.

Acredito que perdoar o outro é mais fácil do que perdoar-se, sendo assim, o exercício do perdão ao outro alarga nossa tolerância e nossa compreensão, diminuindo nosso sentimento de culpa diante dos erros diagnosticados no outro e, conseqüentemente, em nós mesmos.

A percepção de nossa falibilidade é que nos dá as ferramentas para desenvolvermos a capacidade de perdoar, o que eu colocaria como sendo a capacidade de eximir de culpa, mas não de responsabilidade.

Evitar as conseqüências de nossos erros não é didático e não produz evolução; tal qual a culpa paralisante não é desejável.

O entendimento das causas do erro alheio leva à percepção da falta de culpa e nos estimula ao entendimento da nossa própria, facilitando sua dissipação, e aqui, cito o questionamento de Tolstoy que, acredito, traduza de maneira cristalina o que tento demonstrar:

“Onde está o livro da lei mais claro para o homem do que aquele que está escrito em seu coração?”

Escrita essa que vamos aperfeiçoando a cada experiência, boa ou má, a cada vivência que nos acrescenta recursos para ver com clareza a realidade que rege nossas vidas e relações.

Como nos asseverou Harry Weinberger (1888–1944):

“O maior direito no mundo é o direito de errar”

Mesmos os culpados tem direito ao arrependimento e à mudança de postura.

De nada adianta deixar a ferrugem da culpa corroer nossas forças, coisa que em nada vai reparar ou reconstruir nossas vidas, é necessário sim reconhecer nossos erros para evitá-los no futuro, mas trabalhar conscientes de nossa falibilidade, e certos de nosso melhoramento.

Um Deus infinitamente bom e justo nunca poderia condenar, pois Ele, e só Ele, tem todo o conhecimento e a percepção, e por isso mesmo não condena, auxilia, não pune, esclarece, Deus ama, e por isso educa.

É hora de nos livrarmos da culpa, é hora de trabalho, não de lamentação, assim como é hora de assumirmos nossas responsabilidades, pois já somos sabedores das leis e suas conseqüências, resta trabalhar para ser feliz.

Nunca deveríamos nos esquecer do sábio Chico Xavier que lembrou certa vez:

“Não podemos mudar o início, mas podemos, a partir de hoje, construir um final mais feliz”
                                                                   Abraços Fraternos

                                                                      O    AUTOR