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sábado, 29 de dezembro de 2012

MUITA COISA BOA NA CABEÇA, MUITA FÉ EM DEUS E MUITA VONTADE DE VENCER... QUE COM CERTEZA NADA SERÁ IMPOSSÍVEL EM 2013. FELIZ ANO NOVO !







                                                                                Abraços Fraternos

                                                                                 Josimar Fracassi

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

VOZES DO ALEM ! DESEJA Á TODOS UM FELIZ NATAL, COM MUITA PAZ, SAÚDE E HARMONIA.





UMA  LINDA  HISTÓRIA  DE  NATAL

Um dia,
Gabriel acordou,
muito contente, era a véspera de Natal, pois para ele era uma data muito importante!

Era o dia do Aniversário do Menino Jesus,
e também o dia que Papai Noel vinha visitá-lo todos os anos.

Com seus seis aninhos,
esperava ansiosamente o cair da noite para voltar a dormir,
e no outro dia encontrar em seu pé de meia,
o seu presente de Natal, pois nem tinha uma árvore de Natal.

Dormiu muito tarde,
para ver se pegava aquele velhinho no "flagra",
mas como o sono era maior que sua vontade, dormiu profundamente.

Mas, na manhã de Natal,
percebeu que seu pé de meia não estava lá,
e que não havia presente nenhum em toda sua casa.

Seu pai desempregado,
com os olhos cheios de água,
observava atentamente o seu filho,
e esperava para tomar coragem para falar que o seu sonho não existia,
e com muita dor no coração, o chama:

- Gabriel, meu filho, vem cá!
- Papai? - O que foi filho?
- O Papai Noel se esqueceu de mim...

Falando isso,
Gabriel abraça o pai,
e os dois se põem a chorar,
quando Gabriel fala:

- Ele também se esqueceu de você pai?
- Não meu filho.
O melhor presente que eu poderia ter ganhado na vida, está em meus braços, e fique tranquilo pois eu sei que o Papai Noel não se esqueceu de você.
- Mas todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes... ele pulou a nossa casa...
- Pulou não... o seu presente está te abraçando agora, e vai te levar para um dos melhores passeios de sua vida!

E assim foram para um parque,
e Gabriel brincou com o pai durante o resto do dia,
voltando somente no começo da noite.

Chegando em casa muito sonolento,
Gabriel foi para seu quarto, e "escreveu" para o Papai Noel:

"Querido Papai Noel,
Eu sei que é cedo demais para pedir alguma coisa,
mas quero agradecer o presente que o senhor me deu.

Desejo que todos os Natais que eu passe,
faça com que meu pai se esqueça de seus problemas,
e que ele possa se distrair comigo,
passando uma tarde maravilhosa como a de hoje.
Obrigado pela minha vida, pois descobri que não são com brinquedos que somos felizes, e sim, com o verdadeiro sentimento que está dentro de nós, que o senhor desperta nos Natais.
De quem te agradece por tudo, Gabriel.
E foi dormir com um lindo sorriso nos lábios.

Entrando no quarto para dar boa noite ao seu filho,
o pai de Gabriel viu a cartinha,
e a partir desse dia,
não deixou que seus problemas afetassem a felicidade dele,
e começou a fazer que todo dia fosse um Natal para ambos.
Se um simples garotinho de seis anos,
conseguiu perceber que os melhores presentes que se pode receber não são materiais, porque nós não fazemos o mesmo?

Que todos vocês que estão lendo esta mensagem, faça com que cada dia seja um Natal, valorizando a amizade, carinho e todos os sentimentos bons que existem dentro de cada um, e depende somente de nós mesmos para botar pra fora...

Feliz Natal! 

Abraços Fraternos com o desejo de um Feliz Natal


O    AUTOR

UMAUMA

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL PARA OS ESPÍRITAS




O Natal para o Espírita representa a comemoração do aniversário de Jesus.

O dono da festa é o Mestre, quem deve receber os presentes e as homenagens é o aniversariante e não nós.  O aniversariante tem os seus convidados que são os pobres, os deserdados, os coxos, os estropiados, os sofredores, etc...

Será que realmente somos convidados do Cristo nessa festa?
Qual o presente que deveremos lhe oferecer?
O que Ele gostaria de receber? 

Sabemos que o que Ele mais quer é que cumpramos a vontade de Deus, Nosso Pai. E todos os dias renovamos os nossos compromissos no "Pai Nosso", dizendo: "Seja feita a Vossa vontade" 

Será que estamos fazendo a nossa parte?
Será que estamos nessa festa ou fomos barrados?

A maioria de nós, mesmo espíritas, ainda vemos o Natal como uma festa de consumo, reforçando o culto ao materialismo e à materialidade, trocando presentes entre si, quando, em verdade, não somos os homenageados, nem a festa é nossa...

Será que o Cristo se sente feliz com isso?

A nossa reverência ao Cristo deve ser em Espírito e Verdade apenas, buscando somente materializar a Vontade do Pai que está em todo o Evangelho.

E como deve ser essa comemoração?

Com uma prece, uma reflexão sobre os objetivos alcançados, com uma análise crítica interior onde possamos verificar se os compromissos assumidos antes do reencarne estão sendo cumpridos, porque o único e maior objetivo que temos na presente existência é de edificar em nós o Bem.

Para esse desiderato, acertamos de forma pessoal e intransferível com o Cristo, um mandato de renovação.

Nosso compromisso é o de nos conhecermos melhor, conformando nossa vida com a Vontade de Deus, de nos reformarmos intimamente e nos tornarmos homens e mulheres de Bem, edificando dentro de nós o Belo, o Bem e a Justiça.

Infelizmente, papai Noel ainda é mais importante que o Cristo. O Cristo ainda se encontra desvalorizado e esquecido dentro de nós.

Nossas mesas estão fartas e se fala muito de solidariedade, mas não se tem sensibilidade ainda com a dor alheia.

Nos falta consciência, falamos muito, mas ainda não sentimos a fraternidade pulsar o coração. Estamos reféns e prisioneiros das aparências, do materialismo, dos cultos exteriores, do consumismo, colocando em segundo lugar o Reino do Espírito, o Reino de Deus.
Os interesses espirituais ainda não tem vez nem voz em nossos corações.

Qual o verdadeiro sentido do Natal?

Deve ser o de auto-conscientização, buscando a comunhão com os valores do Bem, ligados aos interesses do Espírito e da vida imortal, porque a Terra, para os encarnados, é apenas um curso de pequena duração e ninguém fica na Escola a existência inteira, um dia voltamos para Casa para avaliar os deveres realizados.

O que nos atrai não são as boas idéias, mas os interesses.

A Doutrina do Cristo, cheia de boas idéias, está conosco a mais de dois mil anos e não mudamos o suficiente. infelizmente, ainda não fomos atraídos por esses ideais. Mas a medida que evoluímos pelo estudo, pelo amor e pela dor, mudam os nossos interesses e vamos crescendo;

Quanto mais sepultamos as nossas vaidades, o nosso orgulho e o nosso egoísmo, mais somos atraídos pela luz do Cristo e nos tornamos felizes.

O que representa a Estrela de Belém para os Espíritas: representa a Luz Protetora dos Planos Superiores, resumindo uma Infinidade de Espíritos Luminares que vieram assistir e dar o suporte ao Cristo em sua tarefa de orientação e exemplos para todos nós.

Será que lembramos dos companheiros que estão nas zonas umbralinas no Natal?

Como se sentem esses Irmãos? 

A espiritualidade nos ensina, pelas penas de Chico Xavier, que alguns nem sabem dessa data ou comemoração. Outros, que se encontram em situações melhores, sentem-se extremamente tristes por estarem afastados dos seus familiares; outros ainda vivem refletindo e lamentando as oportunidades perdidas e sofrendo a dor da saudade e da separação em razão da resistência e da rebeldia em não aceitar o processo de mudança e transformação no caminho do Bem.

A falta de Reforma íntima nos afasta de quem amamos.

Muitos filhos, maridos, esposas, demoram a encontrar-se na erraticidade, em razão do mau direcionamento do livre arbítrio, tendo em vista seus investimentos no mundo material, nas fantasias, nas ilusões, em detrimento do sentido real da própria existência. A fuga no enfrentamento dos desafios ou o desprezo de buscar a prática das lições do bem nos causa muita dor moral.

NATAL é isso aí, renovação permanente. 

Todo segundo é hora de mudar para melhor, Amando, Servido e passando nesta vida com trabalho no Bem, na Solidariedade, na Tolerância, com muita Fraternidade.

E então? Vamos pensar nisso?


                                                                     

                                                                      Abraços Fraternos


                                                                           O    AUTOR

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ESPÍRITAS E EVANGÉLICOS. O que diz o Espiritismo !





"Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? 

- Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. - Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. 

- Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. - Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. " (Mateus 7:15-20) 

Vemos sempre testemunhos de evangélicos se dizendo ex-espíritas, contando histórias tristes, dizendo que sofriam depressão, eram "dominados por Satanás" e até que tinham problemas financeiros,  como se o Cristo, que dizia não ter nem uma pedra pra encostar a cabeça, tivesse vindo ao mundo para cuidar de coisas materiais. 

O Espiritismo não prega ser a única verdade. Aceitamos qualquer religião que leve a Deus. Mas não podemos aceitar o absurdo de que "Satanás" opera no Espiritismo e que os espíritas são infelizes e acabam no fundo do poço. Pior é que, nessa insistência em  colocar o Espiritismo como obra diabólica que só faz mal as pessoas, inventaram até que Allan Kardec ficou tão perturbado por causa dos "demônios" que teria se suicidado. 
Há um site evangélico que ainda chega a lançar uma calúnia, falando dos grandes homens que surgem no Espiritismo "ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços.". O único exemplo dado no site é do Dr. Fritz, espírito que se manifestou em vários médiuns, mas nenhum espírita. Mediunidade não é exclusividade do Espiritismo. E o autor do texto, falou uma grande mentira, não podemos crer que por ignorância mas sim por pura má-fé, afirmando que é sempre assim, todos os projetos éticos e humanitários do Espiritismo acabam em destroços. Uma generalização absurda.

Já que seria inútil colocar aqui testemunhos de vários espíritas que conhecemos pessoalmente e que vivem não só a pregar mas a exemplificar o verdadeiro Evangelho, colocarei breves biografias de nomes históricos do Espiritismo, provando que quem diz estas coisas está longe da verdade. Tenho absoluta certeza de que mentem mesmo por má fé. 

Se alguns dos grandes vultos do Espiritismo viveram na pobreza foi porque assim quiseram, já que, seguindo os preceitos do Cristo, foram totalmente voltados para o próximo e não juntaram tesouros na Terra.
E você , já viu algum Pastor  ou Bispo Evangélico abrir mão da riqueza em favor dos menos favorecidos... Viver na humildade como Jesus... Afinal não é o Cristo que eles usam para angariar os recursos necessários "a sua grandiosidade ".

" Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens a dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu. Então vem e segue-me." (Matheus 19:21)

" Bem aventurado vós, os pobres, pois vosso é o reino de Deus" (Lucas 6:20)

"Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos cintos;  nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de alparcas, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento. (Mateus 10:8-10). 

Chico Xavier:

Considerado o médium do século e o maior psicógrafo de todos os tempos, nasceu em Pedro Leopoldo, pequena cidade do estado de Minas Gerais, Brasil, no dia 2 de Abril de 1910.  Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico serviço do esclarecimento e reconforto pessoais aos que o procuram. Os direitos autorais de seus livros publicados, em torno de 340, sempre foram cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades. 

Quanto à fortuna material, desencarnou tão pobre quanto era. Chico era um homem aposentado e recebia somente os proventos de sua aposentadoria. Do ponto de vista espiritual, Chico Xavier era um homem rico: multiplicou os talentos que o Senhor lhe confiou, através de seu trabalho, de sua perseverança e da sua humildade em serviço. 

Com a saúde debilitada, Chico Xavier confirmou a sua condição de um autêntico missionário do Cristo, pois impossibilitado de comparecer às reuniões do Grupo Espírita da Prece, reunia as forças que lhe restavam para continuar, em casa, a tarefa da psicografia. 

Disse semanas antes de morrer: ""Quero morrer num dia em que os brasileiros estiverem alegres, para amenizar a minha perda. Não quero ir embora deixando tristeza nesse povo sofrido e sim, felicidade". 

De fato, desencarnou no dia em que o Brasil estava feliz com a conquista do Penta na Copa do Mundo. 

O médico da família, Eurípides Tahan, afirmou: "Foi uma morte a seu estilo, bem serena, ele nem chegou a sentir dor".  

Marcel Souto Maior, jornalista que não é espírita,  diz o mesmo em seu livro "As Vidas de Chico Xavier": "Chico morreu em casa, como queria, sem dor nem sofrimento".

Diante disso, como insistir, como gostam de fazer, que os médiuns, assim como Saul no Velho Testamento, estão em uma maldição, vão ao fundo do poço e sofrem castigo divino? 

Bezerra de Menezes: 

Nascido no ano de 1831 em Riacho do Sangue, no Ceará. Conhecido por sua dedicação aos mais carentes como o "médico dos pobres", largou o posto de cirurgião-tenente do Exército - lotado no Hospital Central, além de possuir uma famosa clínica com uma clientela rica - para entrar na política. 

O que Bezerra de Menezes recebia da classe abastada no seu consultório no Centro da cidade gastava com os mais pobres, não só clinicando gratuitamente, como dando a eles remédios, roupa, dinheiro, enfim, tudo de que necessitassem. Isso levou a população do bairro de São Cristóvão a pedir que ele a representasse na Câmara Municipal. Vereador eleito pelo Partido Liberal, Bezerra de Menezes enfrentou logo a oposição do líder do Partido Conservador, Hadock Lobo, que pediu a impugnação do seu diploma, sob o argumento de que um militar da ativa não poderia exercer cargo político. Bezerra de Menezes pediu baixa do Exército e, durante vinte anos de 1860 a 1880, ano em que presidiu o Legislativo do Município, foi eleito vereador, deputado geral e indicado para o Senado. 

Como político e jornalista, Bezerra de Menezes, em comícios e artigos, defendeu, entre outras causas, a emancipação dos escravos. Nesse período, lançou o jornal A Reforma, de orientação liberal, e criou a Estrada de Ferro Macaé-Campos, que o enriqueceu, mas acabou falindo, não só por dar tudo que tinha para os pobres, como também pela falta de apoio do Governo Imperial, que não liberou os meios para o desenvolvimento da ferrovia. 

Isso não impediu que continuasse atendendo às massas carentes, já convertido à doutrina espírita, pioneiramente como médico homeopata, até falecer, pobre e amado pelo povo, em abril de 1900. (Fonte: site da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro - http://www.camara.rj.gov.br/acamara/histarte/verhist3.html). Quando político, levantaram-se contra ele, a exemplo do que sucede com todos os políticos honestos, rudes campanhas de injuria, cobrindo seu nome de impropérios entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida publica e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. 
Corria sempre ao casebre do pobre onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de medico e o auxilio da sua bolsa minguada e generosa. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da FEB, cargo que ocupou até 11 de abril de 1900, quando desencarnou, vítima de violento ataque de congestão cerebral. Devido ao seu Espírito caridoso e prestativo, Bezerra de Menezes mereceu o cognome de O Médico dos Pobres . (Fonte: Geae - http://www.geae.inf.br/pt/biografias/bezerra-menezes.php ) Quem dera os políticos evangélicos de hoje fossem como o Dr. Bezerra, grande trabalhador do Cristo.   

Muitas outras biografias poderiam ser aqui colocadas para derrubar a tese de que os espíritas são todos amaldiçoados, derrotados e que "Satanás" age no Espiritismo para "roubar, matar, destruir". Nem todo o ódio,  intolerância, arrogância e afirmações mentirosas do mundo podem apagar da História esses e outros nomes que comprovam que o verdadeiro espírita é acima de tudo verdadeiro Cristão, dedicado aos puros preceitos do Evangelho.

No Evangelho Segundo o Espiritismo: 

- "verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)" 

- "4. Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro." 

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade." 

Interessante ainda observarmos que os "traidores da causa" (Amauri Pena, Irmãs Fox) é que costumam ter fim trágico, quando, pela lógica dos evangélicos que se declaram "ex-espíritas", deveriam ser abençoados por Deus, felizes tanto quanto eles. 

Por fim, transcrevo aqui o testemunho de Jayme Andrade, um ex-evangélico que se tornou espírita: 

"Por vários anos freqüentei os cultos evangélicos, sem encontrar a solução que buscava para os problemas de ordem espiritual. Comecei a ler obras espíritas e nelas encontrei a resposta adequada aos meus íntimos anseios. Quanto mais lia, mais se robusteciam minhas convicções. Quanto mais suplicava a Deus que me orientasse no rumo da Verdade, mais me pareciam claros  e lógicos os ensinamentos do Espiritismo.

Alguns dos antigos irmãos não pouparam esforços no sentido de reconduzir ao aprisco a ovelha transviada. Só que não havia diálogo possível, pois jamais encontrei algum com paciência bastante para examinar com isenção minhas razões. 

Essa incompreensão é que talvez tenha feito germinar a idéia de uma exposição tendente a situar os princípios doutrinários do Espiritismo em face dos ensinamentos do Cristo e em confronto com as concepções religiosas do Cristianismo ortodoxo." ("O Espiritismo e as Igrejas Reformadas")

Prestem atenção, discriminam o Espiritismo mas o usam como fórmula de manipulação para angariar mais recursos dos seus fiéis..., usam desculpas de manter programação no ar e a arrecadação continua..., usam desculpa de construir novos templos, e como somos informados pela televisão ... devem aluguéis astronômicos em atraso... enfim... só não vendem a própria mãe para ganhar dinheiro, porque talvez não tivesse alguém que á comprasse.
Certa vez encontrei o Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus , bairro Ipanema, Porto Alegre, Rs, comprando azeite de oliva em lata, para depois colocar em vidrinhos e vender aos fiéis como Óleo de Israel, tenha a santa paciência, e ainda querem ter a moral de desqualificar a crença dos outros..., outra vez encontrei o mesmo pastor no mesmo mercado ( seu usual de sempre ) em pleno final de ano com o carrinho repleto de carne e cerveja... brinquei com ele : " E aí pastor... é o dia de servir almoço aos pobres ", dá para notar que o dito cujo não suporta a minha cara... mas fazer o que ? não podemos ser hipócritas e fazer com que nada esta acontecendo... " SER ESPÍRITA , NÃO É SER SUBMISSO E NEM SACO DE PANCADAS... SEJA POR QUEM FOR, E SE FOR O CASO TEMOS QUE REAGIR NA MESMA PROPORÇÃO"

Desculpem a matéria... mas as vezes é necessário uma abordagem mais ríspida.

Abraços Fraternos


O    AUTOR


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TUDO DEPENDE DE MIM ( Charles chaplin )








Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo… ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro… ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde… ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria…. ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar…. ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa… ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos… ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser ser.

                                                         Charles Chaplin

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel



                                                                              Abraços Fraternos


                                                                                 O    AUTOR

REENCARNAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA






A volta do Espírito ao mundo corpóreo é conhecida desde tempos remotos. Os Egípcios, os Hindus e os Gregos sabiam que a alma poderia voltar à Terra, usando um novo corpo. Esses povos acreditavam que, por efeito de determinada punição, essa volta à vida física poderia dar-se até num corpo animal.

 

Também os Judeus sabiam da volta do Espírito ao mundo corpóreo, mas não há referências que admitissem pudesse esse retorno dar-se num corpo que não fosse humano. A reencarnação, para eles, ocorria em algumas situações um tanto especiais: ou  para concluir o que não tivessem conseguido terminar numa vida, ou para serem punidos, face a males praticados. Quando o doutor da lei perguntou a Jesus: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna”? 1, não estaria ele querendo que Jesus lhe ensinasse alguma fórmula especial, uma espécie de atalho, que o desobrigasse de voltar à Terra, numa nova encarnação? É difícil imaginar que o doutor da lei estivesse se referindo à obtenção da imortalidade, pois os Judeus tinham convicção profunda a esse respeito. Tudo indica que ele pretendia lhe ensinasse Jesus um procedimento que o livrasse do retorno aos trabalhos do mundo, como acontece ainda hoje com pessoas que, ao se inteirarem da reencarnação – sem levarem em conta a necessidade evolutiva –, solicitam expedientes que lhes possibilitem não terem mais que voltar à Terra...

 

Há outra situação em que os Judeus julgavam ser possível a reencarnação: o cumprimento de missão. O exemplo mais claro é o da esperada volta do Profeta Elias para a preparação dos caminhos do Messias, conforme atesta o próprio Mestre: “E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”2, referindo-se a João Batista.
Coube ao Espiritismo trazer o conhecimento da reencarnação ao mundo ocidental, e o fez dando uma visão muito mais ampla e profunda, demonstrando que todos os Espíritos reencarnam, não apenas para a solução de equívocos de uma vida passada, ou para o cumprimento de determinada missão, mas pela necessidade inerente a toda a criação: o imperativo do progresso, da evolução.

 

Em verdade, ainda que não houvesse nenhuma afirmação a respeito da pluralidade das existências, ela seria depreendida como necessidade absoluta, face à amplitude do programa de aperfeiçoamento da alma apresentado por Jesus, através do Evangelho. De quanto milênios vamos necessitar para pormos em prática, integralmente, um ensinamento como esse: “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem e caluniam”3? De quantos milênios vamos necessitar, nós Espíritos ainda vacilantes entre o bem e o mal, que não sabemos amar plenamente nem os amigos? O Codificador demonstra sua visão lúcida a respeito do assunto, quando inquire os Espíritos: “Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?” 4 

 

A reencarnação – opondo-se frontalmente à salvação gratuita pela fé – dignifica o Espírito imortal, que vai galgando os degraus do aperfeiçoamento ao longo dos milênios sucessivos, crescendo em sentimento e intelectualidade, num trabalhoso processo de exteriorização da herança divina, concedida igualmente a todos os Espíritos. No nascedouro, todos absolutamente iguais. As diferenças individuais, portanto, não decorrem de capricho divino, mas sim do empenho de cada Espírito no sentido de promover o seu próprio progresso. Nesse caminhar, vai recebendo, por justiça, os frutos de todo o bem semeado, e, em função dessa mesma justiça, é compelido a reparar os males praticados, mas não em igual medida, graças à misericórdia divina.


O Espiritismo, ao revelar ao mundo ocidental a reencarnação, prova que a verdade religiosa não é incompatível com a verdade científica, explicando que a evolução do Espírito caminha pari passu com a evolução física demonstrada por Darwin, ao tempo em que resgata diante da consciência humana um dos atributos básicos de um Ser Perfeito: a Justiça. Tudo provém de uma mesma fonte, todos partimos de um mesmo ponto, dotados da mesma potencialidade evolutiva, conforme ensinaram os Espíritos: “É assim que tudo serve, tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo ao arcanjo, que também começou por ser átomo.”5 Por conhecer essa luz divina imanente em toda a criação, é que Jesus lançou o desafio evolutivo: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens (...)”.6

 

A evolução do Espírito fica muito evidente nas palavras de Jesus, quando se declara, ele também, um Espírito em evolução: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas (...).”7 É verdade que no dia em que chegarmos a fazer o que o Mestre fazia à época em que pronunciou essas palavras – daqui a alguns milhões de anos –, pensando que nos igualamos a ele, ele estará ainda à nossa frente, pois ele disse que poderíamos fazer obras maiores do que as que ele fazia, mas não disse que nós o ultrapassaríamos. Ultrapassaremos o ponto evolutivo em que ele se encontrava naquele dia, mas ele estará ainda à nossa frente, de vez que a evolução é infinita. E nós nem sabemos o que é infinito, a não ser através de uma definição terrivelmente circular: “aquilo que não tem fim”!

 

Kardec, em brilhante ensaio8, defende, com argumentação irretorquível, o imperativo da reencarnação sob a ótica da justiça e da misericórdia de Deus. É um trabalho monumental, até hoje não contestado por filósofo ou teólogo algum. Muitos livros foram escritos tendo como tema a reencarnação, mas não se conhece nenhum trabalho sério que rebata os argumentos ali apresentados.


Aos argumentos alinhados pelo Codificador, pode-se ainda acrescentar uma série de outros, graças aos esclarecimentos trazidos pelo Espiritismo:

 

Se o Espírito fosse criado juntamente com o corpo, como ficaria a justiça divina ante a flagrante diferença que existe entre as oportunidades deferidas ao homem e à mulher, na família, na sociedade e até mesmo nas religiões? Seria o caso de a mulher perguntar – e muitas perguntam – por que Deus as criou mulheres, sem as consultar, para sofrerem, em muitos casos, cerceamento de liberdade por parte dos pais, e depois as exigências e, não raro, a brutalidade dos maridos, enquanto lhes pesam nos ombros as sérias responsabilidades no encaminhamento e na manutenção da saúde dos filhos. O Espiritismo, dentro de uma visão evolucionista, mostra que o Espírito não tem sexo, podendo encarnar-se como homem ou como mulher, segundo o seu livre-arbítrio.

 

De acordo com a doutrina da unicidade das existências, a criação de novas almas não seria decorrente da vontade do Criador, mas estaria sujeita ao arbítrio dos casais, pois que poderiam usar um contraceptivo, impedindo Deus de usar o Seu poder de criar uma nova alma. O Espiritismo nos ensina que, ao usar qualquer recurso anticoncepcional, um casal apenas impede que um Espírito, já criado por Deus, que já encarnou-se outras vezes, volte à Terra para uma nova etapa de aprendizagem.

 

No caso de um estupro, por que se valeria Deus de um ato de violência, de ultraje, de desrespeito, para criar um Espírito? Onde estaria a justiça divina, se outros são criados, ao contrário, em momentos de amor sublime, como filhos altamente desejados? Por que teria esse Espírito, fruto de uma violência, de ficar estigmatizado por toda a Eternidade? Através dos esclarecimentos da Doutrina Espírita, sabe-se que o acontecimento brutal que se deu tem causas anteriores, e que o Espírito que se reencarna, aceitando ou sendo compelido a aceitar uma situação dessa natureza, tem ligações de natureza vária, estabelecidas no passado, principalmente com aquela que lhe será mãe.




Se não houvesse experiências anteriores, como explicar a rebeldia, a brutalidade, o mau caráter de um filho que tem toda uma ancestralidade constituída de pessoas dignas? Alguém poderá objetar, dizendo que é herança genética de um parente longínquo. Mas que culpa têm os pais? Por que Deus permitiria que esses gens danosos entrassem na formação daquela alma? A prosperar essa idéia, chegar-se-ia ao absurdo de, no esforço de impedir Deus de criar Espíritos de mau caráter, dever-se-ia esterilizar todos os que não fossem portadores de virtudes. Seria assim fácil “aperfeiçoar” a raça humana, como pretenderam, no campo físico, os cultores da louca teoria da raça pura.

 

O Espiritismo esclarece que ninguém herda inteligência, virtudes ou defeitos morais, por serem atributos do Espírito, que os traz como bagagem própria, intransferível quando reencarna. Se um casal tem um filho que lhes nega as linhas morais da família, trata-se de um Espírito que foi por eles adotado, em função do desejo de auxiliá-lo, ou o receberam como conseqüência de um passado comprometido com ele, “porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo.”9 Dentro dessa linha de raciocínio, chega-se à conclusão que todos os filhos são adotivos, enquanto Espíritos criados por Deus. O casal apenas “fornece o invólucro corporal.”9 Diga-se, de passagem, que, para um ajustamento de linguagem, dever-se-ia dizer: filhos consangüíneos e não-consangüíneos, porque todos são adotivos.

 

A doutrina reencarnacionista é a única que não é racista, pois demonstra que Deus não seria justo se criasse um Espírito imortal dentro de uma raça. O Espírito é criado por Deus e evolui, passando pela humanização, no processo de angelizar-se. Ao humanizar-se, encarna-se inúmeras vezes, nas mais variadas raças, mas seu início, sua criação não está vinculada a grupo étnico nenhum. A bem dizer, todos os Espíritos pertencemos a uma única raça, pertencemos à raça divina, porque somos filhos de Deus.


                                                                         Abraços Fraternos



                                                                             O    AUTOR


sábado, 1 de dezembro de 2012

UMBANDA E ESPIRITISMO





Amados irmãos  tenho certeza que o assunto abordo hoje, levantará as muitas opiniões que falam sobre o tema, principalmente aos doutos denominados de donos da razão e da eterna sabedoria universal , mas torna-se necessário falarmos sobre o assunto: levo através dessa matéria a minha humilde opinião, não tenho a intenção de concordar ou descordar de ninguém, mas a minha mais pura opinião.


Umbanda e Espiritismo

Diz-se, com freqüência, que Umbanda e Espiritismo são a mesma coisa, com uma ou outra variante. Os que assim pensam não refletiram o suficiente sobre os fundamentos de cada doutrina. 

Uma análise mais acurada nos mostrará que há, entre essas duas correntes espiritualistas, pontos concordantes e discordantes. 

Vejamos as opiniões concordantes: 

A Umbanda é espiritualista; o Espiritismo também o é.
A Umbanda rende culto a Deus; o Espiritismo também.
Nas práticas de Umbanda ocorrem fenômenos mediúnicos; no Espiritismo também.
A Umbanda aceita a reencarnação; o Espiritismo também.
Na Umbanda se faz caridade; no Espiritismo também. 


Vejamos os pontos discordantes: 

O Espiritismo NÃO tem culto material; a Umbanda TEM.
O Espiritismo NÃO prescreve qualquer forma de paramento nem comporta o formalismo de funções sacerdotais; a Umbanda TEM "pais" de terreiro com vestimenta e prerrogativas equivalentes ao exercício de funções sacerdotais.
O Espiritismo NÃO admite uso de imagens; a Umbanda TEM imagens e altares. 
O Espiritismo NÃO têm sinais cabalísticos nem símbolos; a Umbanda TEM sinais, "pontos riscados" etc. 
O ESPIRITISMO REGE-SE POR UM CORPO DE DOUTRINA HOMOGÊNEA, CODIFICADA POR ALLAN KARDEC; A UMBANDA NÃO SE REGE PELA DOUTRINA CODIFICADA POR ALLAN KARDEC. 

O professor J. H. Pires, no capítulo VI - O Mediunismo - de seu livro Mediunidade trata a Umbanda como uma forma de mediunismo. 

A sua explicação baseia-se na noção de que mediunismo - definição dada pelo Espírito Emmanuel - designa as formas primitivas de Mediunidade. 

A seguir apresento um gráfico demonstrativo entre Umbanda e Espiritismo, e  após o gráfico soluciono o assunto abordado com duas perguntas e duas respostas, acabando de uma vez por todas com essa diferença que insistem em traçar entre  entre adeptos de uma ou outra Doutrina.


SINOPSE COMPARATIVA

ESPIRITISMO

UMBANDA

País de origem
França
Brasil
Data de surgimento
18.04.l857
15.11.1908
Codificador
Allan Kardec
-----------
Fundador
-----------
Zélio F.de Morais
Adereços e caracterizações
Não
Sim
Altar e/ou oratório
Não
Sim
Autonomia das associações
Sim
Sim
Cânticos (pontos) cantados
Não
Sim
Classificação dos espíritos em categorias
Sim
Não
Comidas, bebidas, fumo, etc.
Não
Sim
Cultos exteriores
Não
Sim
Dogmas
Não
Sim
Doutrina
Sim
Em formação
Ervas e banhos
Não
Sim
Racional
Emocional Devocional
Jogos premonitórios
Não
Sim
Mediunidade
Sim
Sim
Mediunismo e/ou animismo
Sim
Sim
Messiânica
Não
Não
Método
Sim
Sim
Oferendas materiais
Não
Sim
Revelada
Sim
Não
Literatura básica
As obras (5) de Allan Kardec
---------------
Rituais e cerimoniais
Não
Sim
Roupas especiais e/ou paramentos
Não
Sim
Sacerdotes
Não
Sim
Sacramentos
Não
Sim
Símbolos (pontos) riscados
Não
Sim
Sincretismo
Não
Sim
Sistema organizacional
Federativo
Federativo
Tipificações espirituais
Não
Sim
Tradição oral
Não
Sim
Velas, flores, defumações, etc.
Não
Sim
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS


Crença em Deus único
Sim
Sim
Comunicabilidade recíproca com os espíritos
Sim
Sim
Crença nos elementais
Não
Sim
Evolução progressiva dos espíritos
Sim
Sim
Existência dos espíritos que sobrevivem à morte do corpo
Sim
Sim
Influência dos espíritos sobre as pessoas
Sim
Sim
Lei de causa efeito
Sim
Sim
Pluralidade dos mundos habitados
Sim
Sim
Prática da caridade
Sim
Sim
Reencarnações sucessivas
Sim
Sim

Qual a visão dos espíritas kardecistas da religião umbanda?


Há uma preocupação constante por parte dos espíritas Kardecistas por serem confundidos com umbandistas ou Candomblecistas. São religiões, melhor dizendo, são rituais e doutrinas bem distintas, mesmo levando-se em conta que tanto o Kardecismo quanto a umbanda têm em comum o recebimento de espíritos desencarnados por parte dos médiuns. 

O Kardecismo possui uma doutrina estabelecida edificada sobre a moral, o amor, a revelação, a sabedoria, a virtude e a caridade e a umbanda tem como característica rituais africanos muito mais antigos que a Codificação de Kardec, que tem pouco mais de 150 anos e é baseada em Cristo e nos evangelhos. Não há conflito entre as seitas porque ambas atendem às necessidades de cada espírito, cada qual em seu grau de evolução. Há quem não se sinta bem numa sessão Kardecista porém se sinta muito bem eu um ritual de umbanda e vice-versa. A umbanda nada tem contra o Kardecismo e um Kardecista pode muito bem frequentar a umbanda se assim lhe convier, sem nenhum conflito de ideologias.



Os espíritos que incorporam na Umbanda podem incorporar no Espiritismo e vice versa?


Pode sim, não se engane pensando que estas entidades que se incorporam nos médiuns, principalmente na Umbanda, são de um nível inferior, muitas delas preferem se mostrar assim, por humildade.

Vou te passar um texto referente a uma incorporação de um "Preto-velho", que lhe pode dar uma explicação:

LIÇÕES DE PRETO-VELHO

Cenário: reunião mediúnica num Centro Espírita Kardecista.
Um dos presentes fez a prece e deu-se início às manifestações mediúnicas. Pequenas mensagens, de
consolo e de apoio, foram dadas aos presentes. Quando se abriu o espaço destinado à comunicação
das entidades não habituais e para os Espíritos necessitados, ocorreu o inesperado: a médium Letícia,
moça de educação esmerada, traços delicados, de quase trinta anos de idade, dez dos quais dedicados
à educação da mediunidade, sentiu profundo arrepio percorrendo-lhe o corpo. Nunca, nas suas experiências de intercâmbio, tinha sentido coisa parecida. Tomada por uma sacudidela incontrolável, suspirou profundamente e, de forma instantânea, foi "dominada" por um Espírito. Letícia nunca tinha visto tal coisa: estava consciente, mas seus pensamentos mantinham-se sob o controle da entidade, que
tinha completo domínio da sua psiquê.
O dirigente, como sempre fez nos seus vinte e tantos anos de prática espírita, deu-lhe as boas vindas,
em nome de Jesus:

- Seja bem vindo, irmão, nesta Casa de Caridade, disse-lhe
Dr. Anestor.
O Espírito respondeu:
"Zi-boa noite, zi-fio. Suncê me dá licença pra eu me aproximá de seus trabaios, fio?".
- Claro, meu companheiro, nosso Centro Espírita está aberto a todos os que desejam progredir, respondeu o diretor dos trabalhos.

Os presentes perceberam que a entidade comunicante era um preto-velho, Espírito que habitualmente comunica-se em terreiros de Umbanda. A entidade comunicante continuou:

"Vós mecê não tem aí uma cachaçinha pra eu bebê, Zi-Fio ?".
- Não, não temos, disse-lhe Dr. Anestor. Você precisa se libertar destes costumes que traz de terreiros,
o de beber bebidas alcoólicas. O Espírito precisa evoluir, continuou o dirigente.
"Vós mecê não tem aí um pito? Tô com vontade de pitá um cigarrinho, Zi-fio".
- Ora, irmão, você deve deixar o hábito adquirido nas sessões de Umbanda, se queres progredir. Que
benefícios traria isso a você?
O preto-velho respondeu:
"Zi-preto véio gostou muito de suas falas, mas suncê e mais alguns dos que aqui estão, não faz uso do
cigarro lá fora, Zi-fio? Suncê mesmo, não toma suas bebidinhas nos fins de sumana? Vós mecê pode
me explicá a diferença que tem o seu Espírito que bebe whisky, no fim de sumana, do meu Espírito
que quer beber aqui? Ou explicá prá mim, a diferença do cigarrinho que suncê queima na rua, daquele
que eu quero pitá aqui dentro?".
O dirigente não pôde explicar, mas ainda tentou arriscar:
- Ora, meu irmão, nós estamos num templo espírita e é preciso respeitar o trabalho de Jesus.
O Espírito do preto-velho retrucou, agora já não mais falando como caipira:
"Caro dirigente, na Escola Espiritual da qual faço parte, temos aprendido que o verdadeiro templo não
se constitui nas quatro paredes a que chamais Centro Espírita. Para nós, estudiosos da alma, o verdadeiro templo é o templo do Espírito, e é ele que não deve ser profanado com o uso do álcool e fumo, como vem sendo feito pelos senhores. O exemplo que tens dado à sociedade, perante estranhos e mesmo seus familiares, não tem sido dos melhores. O hábito, mesmo social, de beber e fumar deve ser combatido por todos os que trabalham na Terra em nome do Cristo. A lição do próprio comportamento é que é fundamental na vida de quem quer ensinar".
Houve profundo silêncio diante de argumentos tão seguros. Pouco depois, o Espírito continuou:

"Desculpem a visita que fiz hoje e o tempo que tomei do seu trabalho. Vou-me embora para o lugar de onde vim, mas antes queria deixar a vocês um conselho: que tomassem cuidado com suas obras, pois, como diria Nosso Senhor, tem gente "coando mosquito e engolindo camelo". Cuidado, irmãos, muito cuidado. Deixo a todos um pouco da paz que vem de Deus, com meus sinceros votos de progresso a
todos que militam nesta respeitável Seara".
Deu uma sacudida na médium, como nas manifestações de Umbanda, e afastou-se para o mundo invisível. O dirigente ainda quis perguntar-lhe o porquê de falar "daquela forma". Não houve resposta.
No ar ficou um profundo silêncio, uma fina sensação de paz e uma importante lição: lição para os
confrades meditarem.


Portanto meus irmãos esta esclarecidos as concordâncias e discordâncias entre Umbanda e Espiritismo; mas o que importa realmente é que as duas Doutrinas interagem entre sí, o que torna ambas merecedoras do nosso respeito e admiração, pois na ESPIRITUALIDADE NÃO EXISTE DIFERENÇAS DE CRENÇAS, SOMOS TODOS FILHOS DE UM PAI SÓ , EXPOSTOS AS SUAS LEIS UNIVERSAIS  E  MERECEDORES DE TODA A SUA MISERICÓRDIA.

QUE JESUS NOS ABENÇOE !

                                                                          Abraços Fraternos


                                                                             O    AUTOR