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sábado, 24 de novembro de 2012

O VALOR DA GRATIDÃO






Amir e Farid eram dois mercadores árabes muito amigos. Sempre viajavam juntos, cada qual com seus camelos, mercadorias, escravos e empregados.
Numa das viagens em que o calor se apresentava abrasador, pararam às margens de um grande rio. Farid resolveu tomar um banho e para isso mergulhou nas águas caudalosas. Fosse porque se distraísse ou porque não se apercebesse, acabou sendo arrastado pela correnteza do rio. Amir, pressentindo o risco que corria o amigo, atirou-se no rio e o salvou, embora com esforço.
Muito agradecido, Farid chamou um dos seus escravos e lhe ordenou que escrevesse numa pedra próxima, em letras grandes e profundas: "aqui, com risco de perder sua própria vida, Amir salvou o seu amigo Farid."
A viagem prosseguiu. Os negócios se realizaram e no retorno, pararam no mesmo local para um descanso rápido. Começando a conversar, iniciaram uma discussão por divergência de opiniões. Com os ânimos acirrados, Amir esbofeteou Farid.
Então Farid se aproximou da margem do rio, escolheu uma pequena vara e escreveu na areia: "aqui, por motivos tolos, Amir esbofeteou Farid."
O escravo que escrevera na rocha a frase anterior, ficou intrigado e perguntou: "senhor, quando fostes salvo, mandastes gravar o feito numa pedra. Agora escreveis na areia a ofensa recebida. Por que agis assim?"
Farid largou a vara , olhou o escravo e respondeu: "os atos de bondade, de amor e de abnegação devem ser gravados na rocha para que todos os que tiverem oportunidade de tomar conhecimento deles, procurem imitá-los. Porém, quando recebermos uma ofensa, devemos escrevê-la na areia, bem perto das águas, para que seja por elas levada. Assim procedendo, ninguém tomará conhecimento dela. E, acima de tudo, para que qualquer mágoa desapareça de pronto do nosso coração."
Sábia ponderação de Farid. Agíssemos todos desta forma e menos ódio e malquerenças haveriam sobre a terra. A gratidão seria a nota constante nos relacionamentos humanos e ninguém esqueceria o bem recebido. Igualmente, os gestos de bondade se espalhariam, pois seriam causa de imitação por muitos.
Em contrapartida, menos doenças e indisposições seriam geradas pelos homens, pois não alimentando mágoa, nem rancores, viveriam mais serenamente, o que equivale a menos propensão a enfermidades. A mágoa é sempre geratriz de infortúnios para si e de infelicidade para os outros.
***
Você sabia que foi por ser o mais sábio terapeuta que Jesus recomendou que pagássemos o mal com o bem e perdoassemos aos inimigos?
Isto porque o bem felicita sempre aquele que o pratica.


                                                                      Abraços Fraternos                                                                                                                              

                                                                           O    AUTOR

terça-feira, 20 de novembro de 2012

NOSSOS AMIGOS ANIMAIS NA VISÃO ESPÍRITA, nas palavras de Chico Xavier.





Um amigo perguntou ao Chico qual o animal mais evoluído espiritualmente e dele anotou a resposta:

– É o cão. O cão desperta muito amor e é modelo de fidelidade. As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, especialmente os cães, se observarem com atenção, verificarão que os vários espécimes são portadores de qualidades que consideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina, obediência, sensibilidade, inteligência, improvisação, espírito de serviço, vigilância e sede de carinho, infundindo-nos a idéia de que, quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparando-se para o estágio mais próximo da hierarquia espiritual.
Segundo o iluminado Espírito Emmanuel os animais são nossos parentes próximos, com sua linguagem, seus afetos e sua inteligência rudimentar.

Chico Xavier respondendo a uma pergunta sobre os animais, disse:

- Nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos nós consideremos que os animais diversos, a nos rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmos o próprio princípio inteligente.

Se nós, seres humanos já alcançamos os domínios da inteligência desenvolvendo agora as potências intuitivas, eles, os animais, estão aperfeiçoando paulatinamente seus instintos na busca da inteligência da mesma maneira que nós humanos aspiramos alcançar algum dia a angelitude na Vida Maior, personificada em nosso mestre o Senhor Jesus, eles, os animais aspiram ser num futuro distante homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e mais experimentados dos animais.

Deus outorgou aos homens a condição e proteção de nossos irmãos mais novos, os animais.

E o que é que esta humanidade tem agido em relação aos animais nos inúmeros séculos de nossa história?

Porventura nós, os homens, não temos nos transformado em algozes dos animais ao invés de seus protetores fiéis? Quem ignora que a vaca sofre imensamente a caminho do matadouro? Quem duvida que minutos antes do golpe fatal os bovinos derramam lágrimas de angústia? Não temos treinado determinadas raças de cães exaustivamente para o morticínio e os ataques? Que dizermos das caçadas impiedosas de aves e animais silvestres unicamente por prazer esportivo? Que dizermos das devastações inconsequentes do meio ambiente?

Tudo isto se resume em graves responsabilidades para os seres humanos. A angústia, o medo e o ódio que provocamos nos animais lhes alteram o equilíbrio natural de seus princípios espirituais.

A responsabilidade maior recairá sempre nos desvios de nós mesmos, que não soubemos guiar os animais no caminho do Amor e do Progresso, seguindo a Verdade de Deus.

Portanto meus irmãos... mais cuidado ao maltratar um animalzinho, pois, não somos conhecedores do nosso amanhã e nem das nossas futuras necessidades; E um anjo quando bate á sua porta não apresenta identidade, pode ser de qualquer raça, credo, posição social  ou cultural, enfim... ele pode ter quatro patas!  



                                                           Abraços Fraternos


                                                               O    AUTOR

sábado, 17 de novembro de 2012

VOCÊ SABE ONDE A FELICIDADE MORA ?

Onde a felicidade mora?






Você sabe onde mora a felicidade?
Sim, se você deseja encontrar a felicidade, primeiro é preciso saber onde ela mora.
Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas a felicidade pode ser encontrada em vários lugares e revestida das mais variadas formas.
No entanto, é preciso procurar com sabedoria, para não seguir falsos guias ou falsas trilhas.
Muitas vezes, o prazer tem acenado para as pessoas que estão em busca da felicidade, mas logo ele se vai, deixando rastros confusos e um forte sabor de amargura.
Outras vezes, a riqueza se diz proprietária da felicidade, mas nem sempre consegue aprisionar essa fugitiva, que logo se vai, deixando uma sensação de vazio naqueles que acreditam em suas falsas promessas.
Não raro, o poder, travestido de orgulho, se coloca como único mensageiro da felicidade, iludindo aqueles que caem em suas malhas crueis.
Sem escrúpulos, a ambição desmedida tem se apresentado como guia capaz de conduzir os interessados à morada da felicidade, mas, tão logo suas vítimas abrem os olhos, já estão bem distantes do seu objetivo.
Doutras vezes, a juventude, de combinação com a beleza física, arrebata criaturas descuidadas que estão em busca da felicidade, para logo mais abandoná-las, sem rumo e sem esperança, na estrada da desilusão.
Talvez seja por isso que a felicidade é o tesouro mais procurado e mais dificilmente encontrado.
E você sabe por quê? Porque o homem a tem buscado em coisas exteriores, situações passageiras ou em outras pessoas.Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem a florida juventude, nem mesmo todas essas condições tão desejadas reunidas são condições essenciais à felicidade...
Isso se pode constatar porque incessantemente se ouvem, no seio das classes mais abastadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.
Quem deseja, sinceramente, ser feliz, sabe que a felicidade independe de valores externos, mas é a somatória de vários fatores internos, como o dever cumprido, a consciência tranquila, a serenidade da alma.
Ao contrário do que se pensa, a felicidade não é ausência de sofrimento, de dor, de obstáculos no caminho, mas é o estado d'alma que o ser conquista, apesar de todos os desafios naturais da caminhada evolutiva.
Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até atingir sua meta: alcançar a felicidade possível, neste planeta de provas e expiações.
Buda renunciou a todo conforto principesco para conquistar a iluminação.
Maomé sofreu perseguições e permaneceu invencível até alcançar sua meta.
Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos de não-violência e da liberdade para seu povo.
E Jesus preferiu a cruz infamante a mudar Seu comportamento baseado no amor.
Como se pode perceber, a felicidade de cada indivíduo depende da fidelidade que cada um tem para consigo mesmo e para com as metas que estabeleceu para alcançá-la.
Assim sendo, a felicidade encontra morada onde quer que exista alguém disposto a lhe dar guarida.
Pode ser num casebre ou numa mansão, num leito de dor ou num jardim de alegrias, o importante é saber senti-la e saber cultivá-la.
E você? Gostaria de plantar nos jardins secretos da sua alma, as sementes de felicidade?
*   *   *
Na Terra, a felicidade somente é possível quando alguém se esquece de si mesmo para pensar e fazer tudo que lhe seja possível em favor do seu próximo.

                                                           Abraços Fraternos

                                                              O    AUTOR

Agradecimentos á:
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro Momentos de alegria,
 pelo Espírito Joanna de Ângelis,  psicografia de Divaldo Pereira Franco e no
 verbete Felicidade, do livro Repositório de sabedoria, v. I, pelo Espírito 
Joanna de Ângelis,  psicografia de Divaldo Pereira Franco, ambos da ed. Leal.
Em 31.01.2010.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

NOTA DE AGRADECIMENTO DO BLOG VOZES DO ALEM !





O BLOG VOZES DO ALEM !, VEM ATRAVÉS DESSA NOTA AGRADECER AOS INÚMEROS AMIGOS E SEGUIDORES QUE NOS PRESTIGIARAM COM A SUA COMPANHIA E O SEU VOTO DURANTE A ETAPA DO PRÊMIO TOP BLOG 2012, AGRADECER AOS DEMAIS CONCORRENTES DAS MAIS VARIADAS CATEGORIAS QUE COLABORARAM COM A SUA PARTICIPAÇÃO PARA A GRANDIOSIDADE DESSE EVENTO, AOS ORGANIZADORES E COORDENADORES DO PRÊMIO TOP BLOG 2012,E PRINCIPALMENTE AO JURI TÉCNICO PELA EXEMPLAR CONDUTA NA DECISÃO DOS RESULTADOS.

QUEIRA DEUS NOS PROPORCIONE A CONDIÇÃO DE NO PRÓXIMO ANO ESTARMOS AQUI MAIS UMA VEZ DISPUTANDO ESSE PRÊMIO DA MAIS ALTA IMPORTÂNCIA ENTRE OS BLOGUEIROS DO BRASIL  , SEMPRE NA CONDIÇÃO DE PARTICIPANTE, JAMAIS TENDO OS DEMAIS CONCORRENTES COMO RIVAIS;  COM  HUMILDADE SEMPRE LEVANDO O NOSSO PENSAMENTO AOS QUE NOS PRESTIGIAM INDEPENDENTE DE CLASSE SOCIAL, RAÇA, PARTIDARISMO OU OPÇÃO RELIGIOSA, POIS, ESSE É O NOSSO MAIOR OBJETIVO.

ABRAÇOS FRATERNOS

JOSIMAR  FRACASSI


sábado, 10 de novembro de 2012

AS APARÊNCIAS ENGANAM


Num orfanato, igual a tantos outros que enxameiam por toda parte, havia uma pobre órfã, de 8 anos de idade.
Era uma criança lamentavelmente sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras e francamente malquista pelos professores.
Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento. Ninguém para brincar, ninguém para conversar...
Sem carinho, sem afeto, sem esperança... Sua única companheira era a solidão.
O Diretor do orfanato aguardava ansioso uma desculpa legítima para livrar-se dela.
E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa. A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.
Agora mesmo, disse a informante, ela escondeu um papel numa árvore.
O Diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causara.
Vamos tirar isso a limpo agora mesmo, disse o superior.
E, somando-se ao assistente, pediu para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.
Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava colocada a mensagem.
De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos.
O Diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos.
Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem:
A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você.
Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram.
Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.
*  *  *
Quantos de nós costumamos julgar as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras.
E o pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes.
Uma antiga e sábia oração dos índios Sioux roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias.
Isto quer dizer que, antes de criticar, julgar e condenar uma pessoa, devemos nos colocar no seu lugar e entender os seus sentimentos mais profundos. Aqueles que talvez ela queira esconder de si mesma, para proteger-se dos sofrimentos que a sua lembrança lhe causaria.
*   *   *
Nenhuma pessoa é essencialmente má.
Isso porque todos nós temos, na intimidade, a Centelha Divina que é o amor em germe.
Assim sendo, potencialmente todos somos bons, basta que nos esforcemos para fazer brilhar essa chama sagrada depositada em nós pelo Criador.
Jesus conhecia essa realidade, por isso afirmou: Vós sois deuses e noutra oportunidade insistiu: Brilhe a vossa luz.

                                                                 Abraços Fraternos

                                                                    O    AUTOR



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

CONSCIÊNCIA, JUIZ SUPREMO DE TODAS AS CONSCIÊNCIAS !






O sol apenas despertara a aurora e a brisa fresca da manhã trazia notícias de que a chegada do inverno estava próxima.
No parque, poucas pessoas faziam sua caminhada matinal, antes dos afazeres diários...
A agitação das aves era notada por aqueles que sabem apreciar esses detalhes da natureza.
Numa árvore próxima a uma pequena ponte, um joão-de-barro construía sua morada.
Lá estava ele... esticando o pescoço o quanto dava para construir a parte superior do ninho.
Do pequeno monte de barro depositado na parte inferior do ninho, ele retirava porções mínimas com o bico e fazia os retoques nas laterais de sua habitação.
Um trabalho árduo, sim, para quem não tem mãos, não tem ferramentas, não tem ajuda de ninguém... Tem apenas o bico e asas para voar em busca de matéria prima.
Um pássaro muito pequeno, um exemplo de dedicação e de fidelidade ao instinto recebido do Criador.
Aquele joão-de-barro não se importava com seus vizinhos, com os predadores, com as intempéries, apenas construía seu ninho com esmero, sem preguiça, sem desculpas, com dedicação.
Mas nem todos os pássaros são exemplos de dedicação e trabalho. O chupim, ou engana-tico, pássaro muito comum no Brasil, não constrói ninho. A fêmea procura um ninho de tico-tico ou de outra espécie, joga fora o ovo que encontra e bota ali o seu próprio ovo.
A verdadeira dona do ninho não se dá conta e choca o ovo da invasora até que nasça o filhote.
O filhote de chupim já nasce maior do que sua mãe adotiva, mas esta se desdobra para alimentá-lo até que tenha condições de buscar o próprio sustento.
Duas aves, duas situações bem diferentes. Uma possui a arte de trabalhar, a outra o instinto de enganar, de roubar, de matar.
Assim também acontece no reino dos humanos. Existem homens que trabalham com dedicação, seriedade, honestidade, honradez.
E existem pessoas que vivem do esforço alheio. Nada produzem; nada edificam. Aproveitam-se do trabalho dos outros, e são hábeis no instinto de enganar.
São verdadeiros parasitas sociais. São corruptos, hipócritas, malandros, e se dizem espertos. Têm orgulho de lesar o erário, lesar pessoas, fazer conluios, conchavos, negociatas...
Enchem os cofres com o dinheiro das drogas, das barganhas, da vilania, das guerras. São os chupins da Humanidade...
Seriam eles os verdadeiros espertos? Ah, certamente não! Pobres criaturas que pensam enganar a própria consciência! Ao contrário do que acontece com os chupins que só tem o instinto animal, o ser humano tem responsabilidade moral sobre todos os atos praticados, em sã consciência.
E, mais cedo ou mais tarde, terão que devolver às Soberanas Leis que regem o universo moral, tudo o que tenham retirado de forma ilícita. Desse supremo juiz, do tribunal chamado consciência, nada escapa, nada se burla, nada se perde.
Por isso vale a pena olhar para si, em frente ao espelho e responder com toda sinceridade: Sou joão-de-barro, ou sou chupim?
Em prol da própria saúde mental, se a resposta pender para chupim, vale a pena uma mudança radical de atitude... porque a vida não termina no túmulo, e todos receberemos conforme nossas obras.


O trabalho é lei da vida.
Ninguém engana a própria consciência fugindo ao dever.
Na grande folha de pagamento do Código Divino, estão registrados todos os nossos serviços, nossos desserviços e nossas faltas, e é segundo esses registros que receberemos no Além túmulo.
Pense nisso, mas pense agora!

Agradecimentos ao Momento Espírita.

                                                            Abraços Fraternos

                                                                O    AUTOR


sábado, 3 de novembro de 2012

VALORES DA VIDA ! - Waldo Vieira, pelo Espírito André Luiz.






Valores da Vida

Todo intercâmbio entre as almas está em constante processo de renovação no sustento da marcha evolutiva de todos.
Nenhum coração pode viver normalmente sem companhia.
Olhar, gesto e palavra, ocorrências naturais em qualquer recanto da vida terrestre, tem ignificações profundas para a garantia da felicidade.
O olhar exprime os mais diversos sentimentos na mímica da face.
O gesto pode ser o movimentos inicial de grandes ações.
A palavra constrói ou destrói facilmente e, em segundo, estabelece, por vezes, resultados vitais para muitos anos.
Toda criação da consciência reveste-se de importância particular.
Desde o pensamento isolado a germinar da forja do cérebro à plasmagem respectiva, tudo se afirma com valor específico, registrado, medido e julgado por Leis In derrogáveis.
Modificam-se os valores da vida externa, segundo os valores do entendimento.
Examinemos semelhante realidade.
O arco e a flecha, preciosos para o selvagem, carecem de proveito nas mãos do homem relativamente instruído.
Uma enciclopédia mostra expressão diferente aos olhos do professor e aos olhos do analfabeto.
As notas musicais são melodias para o músico e vibrações sonoras para o físico.
O desespero desconhece a paz que mora invariavelmente no centro da vida.
A teimosia apenas aprova o que lhe convém às cristalizações.
O egoismo vê concorrentes em todas as criaturas.
A fraternidade encontra irmãos em todos os companheiros.
A avaliação do bem e do belo varia, portanto, de espírito a espírito, de acordo com o burilamento íntimo de cada um.
Levantemos o pensamento para Jesus.
O Evangelho reúne os valores indestrutíveis.
Aproveita o mínimo ensejo de auxiliar aos semelhantes.
Observa o lado nobre das ocorrências.
Ajusta o colorido do otimismo nas telas do cotidiano.
Confia e espera com paciência.
O objetivo maior da Criação é a felicidade real de todos.
Estuda ao redor de teus passos se os seres e as coisas, os fatos e as vidas permanecem estacionários ou progressistas, na procura de valores eternos e, buscando a tua própria integração com o melhor, caminharás firmemente no rumo da perfeição.
VIEIRA, Waldo. Sol nas Almas. Pelo Espírito André Luiz. CEC.

                                                                                          Abraços Fraternos

                                                                                             O    AUTOR



2012 - O FIM DO MUNDO ? Na visão Espírita...

A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
Por: Alírio de Cerqueira Filho




E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? Mateus 24:3
Tanto o capítulo 24 do Evangelho segundo Mateus, quanto o capítulo 13 do Evangelho segundo Marcos, abordam o chamado fim do mundo. Se estudarmos esses capítulos com atenção, veremos que eles trazem várias previsões que Jesus faz a respeito da Grande Transição pela qual o planeta Terra esta passando, e estamos vendo acontecer em nossos dias.
Várias profecias têm sido divulgadas abordando o tema do final do planeta. A que está em voga atualmente é a profecia maia que traz uma suposta revelação para o fim do mundo em dezembro de 2012.
Contudo, será realmente o fim do mundo físico que estamos presenciando? Não! Os fatos que vivenciamos na atualidade é aquilo que a Doutrina Espírita nos explica desde a segunda metade do século XIX, nas chamadas obras básicas do Espiritismo, escritas por Allan Kardec, e que os Benfeitores espirituais, como a Mentora Joanna de Ângelis, atualmente, tem chamado a Grande Transição.
O que é essa Grande Transição? É a transformação do planeta Terra de mundo de expiações e provas, onde o mal impera, em mundo de regeneração onde há predominância do Bem. Portanto, o fim a que se refere o versículo acima citado não é o fim do planeta, mas o fim de uma era, a era na qual o mal predominava na Terra.Como todo momento de transição há um tumulto previsto pelo próprio Cristo, relatado por Mateus em 24:21 – “Porque haverá então grande aflição como nunca houve desde o princípio do mundo até agora nem tampouco haverá jamais”. É este momento de aflições coletivas que estamos passando, onde a iniquidade tem atingido o auge, gerando desesperança pela própria dor, e indiferença pela dor do próximo em muitas pessoas.
Todavia, é fundamental que estejamos atentos ao processo de transição, pois é um momento crucial em nossas vidas, e evitemos a desesperança e a indiferença. Jesus mesmo prediz isso em Mateus 24:12 – “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará”.
Todos nós que estamos vivendo este momento somos convidados a buscar o Reino de Deus e a Sua Justiça, como nos ensina Jesus, de modo que cada um desenvolva o amor a si mesmo e ao próximo como a si mesmo, fazendo aos outros o que gostaria que fizesse a si.
Como a Terra deixará de ser planeta de expiações e provas, onde o mal predomina, aqueles que não estiverem dispostos a praticar o Amor e o Bem serão exilados em outro planeta, pois caso continuem a viver na Terra, devido à prática contumaz do mal e a capacidade tecnológica alcançada atualmente no planeta, essas pessoas, ainda voltadas ao mal, destruiriam o próprio planeta, fato também previsto por Jesus em Mateus 24:22 – “E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias”.
Portanto, este momento de transição é muito importante para todos aqueles que desejam permanecer nos próximos milênios na Terra regenerada, onde não é o planeta que terá fim, e sim o mal.
A Terra, planeta de regeneração, comparada com o que ela é hoje se transformará em um verdadeiro paraíso, no qual todo avanço científico e tecnológico será utilizado exclusivamente para o Bem, fazendo com que as doenças, a miséria material e aIniquidade desapareçam do planeta, pois a miséria moral terá fim.
É fundamental, conforme orienta Jesus, que perseveremos na prática do Amor e do Bem para que possamos continuar a viver neste planeta abençoado, conforme Mateus 24:13 – “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo e Mateus 5:5 – bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra”.
*Alírio de Cerqueira Filho é coordenador de Estudos e Doutrina da Federação Espírita de Mato Grosso

ESPERO ATRAVÉS DESSA MATÉRIA PUBLICADA, MAIS UMA VEZ TER CONTRIBUÍDO COM OS MEUS IRMÃOS PARA UM MELHOR ESCLARECIMENTO SOBRE O ASSUNTO ABORDADO.

                                                                     Abraços Fraternos

                                                                         O    AUTOR