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terça-feira, 28 de agosto de 2012

GERAÇÃO Y




A geração Y e o dilema das empresas e das religiões
Queridos e amados irmãosestamos vivenciando uma grande mudança nas novas gerações que estão chegando... A Geração Y, são irresponsáveis?? Uma nova geração está chegando com muita força no meio empresarial e religioso. É conhecida como Geração Y. E ao contrário do que muitos líderes empresariais e religiosos pensam,não são irresponsáveis, são, sim, questionadores. Não aceitam a liderança imposta, aceitam a liderança conquistada. Não trabalham para fazer carreira numa empresa e ali trabalhar por toda a vida, mas, sim, trabalham para fazerem algo com sentido num ambiente prazeroso e crescerem profissionalmente de forma rápida. Se não encontram estas circunstancias na empresa em que trabalham, demitem-se, procuram novas empresas. Os jovens desta geração têm muita pressa. Por isto são tachados de inconstantes e irresponsáveis. Benditas inconstância e irresponsabilidade. Ricardo Khauaja, Diretor de Recursos Humanos da Whirpool Latin America diz que “para os mais antigos, a velocidade da Geração Y é estímulo para sair da zona de conforto”.

A empresa que não propicia bom ambiente vê jovens rebeldes e “mal educados”. E realmente assim podem ser taxados, pois esta nova geração não é composta de anjos. São pessoas que tendem ao bem, o que já significa um grande progresso para a humanidade, mas não necessariamente são pessoas boas. Têm – como todos nós – o seu lado mal, pois a dualidade está presente em todas as pessoas. Como a psicologia explica, somos bons e maus, humildes e orgulhosos, democráticos e autocráticos. Nós somos nós e nossas circunstâncias. Isto é, há circunstâncias específicas que nos estimulam a colocar em ação nosso “lado” bom e outras circunstâncias que nos induzem a agirmos com a força no nosso lado mau.  Então, como somos nós e nossas circunstâncias, num ambiente ruim, materialista, o “pior” desta nova geração irá sobressair.

Mas se a empresa propicia um ambiente prazeroso, de desafios, de respeito ao próximo, de respeito aos funcionários, aos clientes, à comunidade e ao meio ambiente, irá perceber que irá aflorar o que há de melhor neste jovem da nova geração. E a empresa muito irá ganhar com isto. Pois esta nova geração é muito especial, haja vista que nela prepondera o bem. E, para o bem da humanidade, a ética tem um valor especial para a Geração Y.
 Eline Kulloc, Presidente do Grupo Foco reforça que “é uma geração com elevada autoestima, ensinada a ser independente e a ter pressa, o que explica a irritação que sentem quando não promovidos a gestores em dois anos. (...) Para as empresas, o ideal é mesclar as gerações, entendendo suas diferenças de forma a promover um dialogo produtivo.” Em outras palavras, a geração anterior e a nova têm ambas a aprender uma com a outra. O imediatismo da geração nova deve ser somado ao planejamento rigoroso da geração anterior, o que paradoxalmente irá implicar em projetos bem elaborados, implicando em passos “certos”, que são mais importantes do que passos “rápidos”, o que resultará em benefícios em prazos mais curtos.
 A antropóloga Regina Novaes, do Ibase, retrata com fidelidade a característica desta nova geração (jornal Estado de São Paulo de 14 de junho de 2009), disse ela: “A visão negativa da juventude, retratada como irresponsável, é ultrapassada. O reconhecimento dos jovens sobre o que é importante, como a dificuldade de acesso ao trabalho, o ensino e a violência, impressiona”.
Somente o diálogo entre as gerações fará com que o mundo corporativo e institucional bem aproveite do que há de bom na geração nova e também na geração mandante.

Enquanto isto, no campo da espiritualidade um novo desafio surge às religiões não-reencarnacionistas. Os jovens da nova geração são na grande maioria adeptos da tese reencarnacionista.  Já nasceram com esta convicção. Esta crença não é produto do ensino familiar ou educacional. É conseqüência apenas do raciocínio lógico da nova geração. Pesquisa presente na revista Época (Editora Globo), de 15 de junho de 2009, constata esta realidade, de cada 10 jovens praticamente 7 acreditam na reencarnação, ou, mais precisamente, a pesquisa informa que 67% dos jovens acreditam na reencarnação. No entanto, num paradoxo incrível, quase 100% dos jovens, para ser mais exato, 97%, adotam religiões não-reencarnacionistas! Reforçando, são reencarnacionistas, mas freqüentam religiões que não tem esta visão! Esta constatação leva-nos a duas reflexões:

a)   As religiões não-reencarnacionistas precisam aprender com o raciocínio lógico dos jovens, e adotarem a reencarnação como um fato incontestável. Ou perderão seus fiéis da nova geração.

b)   O Espiritismo, e também outras doutrinas reencarnacionistas, precisam se aproximar das doutrinas não-reencarnacionistas para levarem a elas – com humildade e respeito – a realidade das vidas sucessivas, pois o “campo está aberto”.

Na condição de espírita, questionemo-nos: qual deverá ser nossa estratégia para num processo urgente e contínuo, cooperarmos com as demais religiões em relação à tese reencarnacionista? Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, afirmou que as religiões irão mudar pela base. Isto é, não será o Papa que irá decretar esta realidade reencarnacionista, mas, sim, os padres de cada paróquia, bem como os pastores protestantes, tenderão a aceitar esta tese pela pressão dos adeptos do catolicismo e do protestantismo. A pressão da mudança virá de “baixo” para “cima”. Fazendo com que um dia os líderes maiorais não tenham como fugir da realidade reencarnacionista.

Cabe-nos, portanto, enquanto espíritas, nos aproximarmos da base das religiões, por exemplo, presenteando padres e pastores com os livros kardequianos, caso tenhamos liberdade para este tipo de atitude, sem ferir o direito de opção do outro. Além do que é fundamental que nesta nossa atitude estejam presentes a fraternidade, a humildade e o profundo respeito à crença alheia.

O Espiritismo não será a religião do futuro, mas nós espíritas acreditamos que seus princípios relacionados com as leis naturais, como reencarnação e comunicabilidade com os espíritos, passarão a fazer parte da crença das demais religiões. Não vemos esta ocorrência futura como um conquista dos espíritas, mas, sim, como a oportunidade da consagração do necessário, porque não dizer  imprescindível, exercício do ecumenismo.
Como em todas as religiões a mediunidade está presente, chegará o dia em que as religiões irão abrir os olhos em relação ao útil conteúdo filosófico e científico da Doutrina Espírita. Irão descobrir o quanto poderão enriquecer o aspecto mediúnico presente em cada crença religiosa, com o conhecimento que o Espiritismo dispõe nesta área.

O Catolicismo continuará existindo. O Protestantismo e outras religiões continuarão existindo. No entanto, o Espiritismo, que também continuará existindo, irá contribuir com as religiões, em geral, no seu aspecto científico e filosófico.

Na era do papa João Paulo II muitos padres católicos tomaram a iniciativa de estudar o Espiritismo. De forma ainda velada, é verdade. Mas já está se tornando lugar comum o estudo do Espiritismo no meio católico. Um dos fatores que muito ajudou na quebra deste paradigma foi a visão inovadora do falecido papa católico. Vimos, por exemplo, o papa João Paulo II, dizer de forma clara e inequívoca sobre a importância da pesquisa e do estudo: “Vejo a filosofia como o caminho para conhecer verdades fundamentais sobre a existência do homem, indispensável para aprofundar a inteligência da fé. Meu pensamento vai para as terras do oriente, ricas de tradições religiosas e filosóficas muito antigas, em particular Índia, China, Japão e outros países da Ásia e da África.” Neste comentário percebe-se como o sábio papa diplomaticamente propôs aos católicos a pesquisarem os costumes de áreas geográficas do mundo onde a reencarnação é aceita. Foi apenas um acaso?

Quando, com muita sabedora e profunda humildade, o líder dos católicos incitou-os a conhecerem outras faces da verdade, sinto-me a vontade para  dizer que um dia o Espiritismo, nas suas faces filosófica e científica, será estudado pelas religiões que queiram dar um embasamento forte aos seus princípios.

Você sabia que um dos melhores livros sobre o assunto reencarnação foi escrito por um católico:       A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência, Editora Martin Claret, José Reis Chaves. Vale a pena lê-lo.

Você sabia que, dentre tantas, duas grandes autoridades espiritualistas do mundo moderno, Dalai Lama e o médico indiano Deepak Chopra, são adeptos da tese reencarnacionista? (Veja o livro Como Conhecer Deus, Editora Rocco, Deepak Chopra).

Você sabia que a tese reencarnacionista tem o respaldo de sábios antigos  e da ciência dos nossos tempos? Alguns deles: Pitágoras, Buda, Sócrates, Platão, Orígenes, Santo Agostinho, Ramakrishma, Giordano Bruno, Maomé, Gandhi, Alfred Russel Wallace, Espinosa, Flamarion, Kardec, Brian Weis, Chico Xavier.

Você sabia que até o ano de 553 a tese reencarnacionista era plenamente aceita por todos os cristãos?

Você sabia que o motivo da tese reencarnacionista ter sido banida no polêmico Concílio de Constantinopla II (ano 553) deveu-se ao fato de o Papa ter imaginado que poderia usar melhor da sua autoridade se a crença de uma única existência imperasse? Como poderiam considerarem-no infalível, se ele ainda teria pela frente novas reencarnações para aperfeiçoar-se?

Você sabia que pesquisa da extinta TV Manchete concluiu que a maioria dos católicos crê na reencarnação?

Você sabia que nos Estados Unidos – um país de protestantes – 60% dos seus habitantes crêem na reencarnação?

Certa vez um líder protestante confidenciou a um amigo meu “Estou vendo que vou ter que estudar o Espiritismo”. Meu amigo disse “Então fale isto aos fiéis de sua igreja!”. A resposta rápida foi “Deus me livre! Até agora disse que Espiritismo era coisa de demônio!”.
Ainda nem tanto como os católicos, mas os protestantes também estão começando a estudar o Espiritismo.

Você sabia que em uma das mais importantes cidades do Estado de São Paulo há um grupo de católicos carismáticos estudando o Livro dos Médiuns (livro espírita que explica os mecanismos da mediunidade) e, pasme, com concordância (velada) do padre que os dirige?

Você sabia que, segundo pesquisa do Jornal Folha de São Paulo, o Espiritismo, ao contrário do que muitos imaginam, é dentre todas as religiões a que tem praticantes com melhor nível cultural? Caro leitor, não veja nessa informação sinal de prepotência de minha parte. Veja-a apenas como uma confirmação de que pessoas que estudam e tem o hábito da leitura passam a compreender que o Espiritismo não é o que a maioria dos brasileiros imagina.

Queridos irmãos,  não-espíritas, se tiverem interesse em conhecer o Espiritismo, sugiro começar pelo O Livro dos Espíritos, que é um livro de perguntas e respostas, e oEvangelho Segundo o Espiritismo, ambos de Allan Kardec. Se optarem por estas leituras, não deixem de ler a Introdução dos mesmos. Mas você não precisará deixar a sua religião, se ela estiver lhe satisfazendo.


                                                                                                         Abraços Fraternos

                                                                                                            O    AUTOR



sábado, 25 de agosto de 2012

O SÁBIO E O PÁSSARO



UM MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO E REFLEXÃO



O SÁBIO E O PÁSSARO




Conta-se que, certa vez, um homem muito maldoso resolveu pregar uma peça em um mestre, famoso por sua sabedoria.
Preparou uma armadilha infalível, como somente os maus podem conceber.
Tomou de um pássaro e o segurou nas mãos, imaginando que iria até o idoso e experiente mestre, formulando-lhe a seguinte pergunta: Mestre, o passarinho que trago nas mãos está vivo ou morto?
Naturalmente, se o mestre respondesse que estava vivo, ele o esmagaria em sua mão, mostrando o pequeno cadáver. Se a resposta fosse que o pássaro estava morto, ele abriria as mãos, libertando-o e permitindo que voasse, ganhando as alturas.
Qualquer que fosse a resposta, ele incorreria em erro aos olhos de todos que assistissem a cena.
Assim pensou. Assim fez.
Quando vários discípulos se encontravam ao redor do venerando senhor, ele se aproximou e formulou a pergunta fatal.
O sábio olhou profundamente o homem em seus olhos. Parecia desejar examinar o mais escondido de sua alma, depois respondeu, calmo e seguro:
O destino desse pássaro, meu filho, está em suas mãos.
*   *   *
A história pode nos sugerir vários aspectos. Podemos analisar a maldade humana, que não vacila em esmagar inocentes para alcançar os seus objetivos.
Podemos meditar na excelência da sabedoria, que se sobrepõe a qualquer ardil dos desonestos.
Mas podemos sobretudo falar a respeito da destinação humana, ainda tão mal compreendida.
Normalmente, tudo se atribui a Deus, à Sua vontade: as doenças, a miséria, a ignorância, a desgraça...
Ora, se Deus é de infinito amor e bondade, conforme nos revelou Jesus, como conceber que Ele seja o promotor do infortúnio?
A vida nos é dada por Deus mas a qualidade de vida é fruto das ações humanas.
Se o mal impera, é porque os bons se omitem, de forma tímida, permitindo o avanço acintoso daquele.
A mão que liberta o homem da desgraça é a do seu semelhante, o mais próximo que se lhe situe.
Assim, o destino de nossa sociedade é o somatório de nossas ações.
Filhos de Deus, criados à Sua imagem e semelhança, exercitemos a vontade, moldando nossa destinação gloriosa, bem como influenciemos positivamente as vidas dos que nos cercam.
*  *  *
É nosso dever fazer algo de bom pelo semelhante.
Para uma sociedade sadia é indispensável a solidariedade.
E solidariedade significa prestar ao semelhante todo o cuidado que gostaríamos de receber dele, caso fôssemos nós os necessitados.

                                                             Abraços Fraternos

                                                              O    AUTOR






quinta-feira, 23 de agosto de 2012

AFETOS E DESAFETOS





Afetos e desafetos
Queridos amados irmãos, uma frase que li hoje me fez refletir sobre a reencarnação e os encontros com nossos afetos e desafetos.  
"Nos computadores, a tarefa mais simples é deletar ou apagar as informações. No homem, isso é impossível, a não ser quando há lesões cerebrais. Você pode tentar com todas as suas forças apagar seus traumas, pode tentar com toda a sua habilidade destruir as pessoas que o decepcionaram, bem como os momentos mais difíceis de sua vida, mas não terá êxito".
 Se carregamos uma mágoa, um trauma, um erro, um inimigo, enfim, alguma história que daríamos tudo para esquecer, de tanta dor que nos causa, e não resolvemos durante a vida, ao desencarnarmos, a dor irá conosco. Inclusive por isso o suicídio é o ato mais inútil e contra-produtivo que tem para fugir dos problemas, porque quando "atravessamos o véu", deixamos aqui só as coisas materiais, mas o que *somos*, o que *sentimos*, inclusive nossas maiores dores, vão conosco, porque elas não fazem parte do que temos, mas do que somos.
"Cada ideia, pensamento, reação ansiosa, momento de solidão, período de insegurança são registrados em sua memória e farão parte da colcha de retalhos da sua história existencial, do filme da sua vida".
 E aqui podemos ampliar o conceito de vida, para Vida Espiritual, porque o corpo que usamos muda de existência para existência, mas a consciência espiritual, a individualidade é sempre a mesma ao longo dos milênios, que vai acumulando as experiências boas e ruins. As boas continuam conosco pela eternidade, mas as ruins precisamos reescrever, transformando-as em experiências boas, como veremos mais para frente.
 Portanto o que somos, nosso medos, alegrias, vontades, desejos, sonhos, pensamentos e atitudes boas ou ruins, sentimentos, afetos e desafetos, estão sempre conosco, na verdade o conjunto de tudo isso constrói o nosso "eu". É o nosso Patrimônio Espiritual. Nossa bagagem, como alguns dizem. Nosso Baú do Tesouro. Não podemos nos separar dele, mas podemos vida após vida, lapidar as pedras brutas em jóias de rara beleza, até que um dia nosso tesouro seja de uma beleza indescritível. Mas nos separar dele? Isso não podemos, independente de estarmos usando um corpo de carne ou não... Só podemos manuseá-lo e transformá-lo, e isso inclui, evidentemente, enchê-lo de pedras brutas e feias também.
 Nisso podemos refletir: "Como fazemos, então, se nem quando eu morrer, não vou me libertar dessa dor, desse trauma, desse arrependimento, desse ódio, dessa mágoa?"

Há apenas uma forma de nos livrarmos dos maus registros dentro de nós.


"A única possibilidade de resolver nossos conflitos, como vimos, é reeditar os arquivos da memória, através do registro de novas experiências sobre as experiências negativas, nos arquivos onde elas estão armazenadas. Por exemplo, a segurança, a tranquilidade e o prazer devem ser arquivados nas áreas da memória que contenham experiências de insegurança, ansiedade, humor triste. Reeditar o filme do inconsciente ou reescrever a memória é construir novas experiências que serão arquivadas no lugar das antigas".
 Bem, quando temos essa possibilidade na própria vida, excelente, mas quando não temos e morremos com traumas, dores, desafetos? É muito raro alguém morrer isento de conflitos, e com aquela paz angelical, mesmo porque a maioria esmagadora da população morre repentinamente em virtude dos campeões nas estatísticas dos motivos que geram a morte: acidentes de todos os tipos, doenças cardio-vasculares fulminantes e acidentes vasculares cerebrais, também repentinos e fatais na maior porcentagem dos casos. A verdade é: eu mesma que vos escrevo agora não posso garantir que amanhã estarei viva. Como saber?
 O que podemos concluir com isso? Que a maioria esmagadora dos seres-humanos morrem sem resolver seus conflitos existenciais, e aqui ainda entra aqueles que morrem de causas naturais ou doenças dos mais diversos tipos, mas que não resolveram seus problemas antes de partir. Como faremos, portanto, para nos livrarmos dos conflitos, se segundo a Psicologia temos um único caminho, que é reeditar nosso emocional, viver situações boas que apaguem as ruins? Como aqueles que morreram com conflitos, poderiam fazer para reviver as situações e ficarem curados de suas mazelas íntimas? Aqui entra a reencarnação e sua necessidade.
 Renascemos, então, justamente perto daqueles com quem precisamos viver as situações boas que apeguem as ruins. Um exemplo clássico: Se matei alguém e um dia, aqui ou no além-túmulo me arrependo, passo a sentir uma dor terrível de remorso, uma dor que eu pagaria qualquer preço para esquecer, para apagar. Por sua vez a minha vítima alimenta por mim um ressentimento, uma mágoa devastadora, que igualmente daria tudo para esquecer, para apagar. De comum acordo, portanto, renascemos. Eu venho primeiro e anos depois o recebo como filho. Um assassinato terrível e traumatizante tanto para a vítima como para o algoz, sendo reeditada, reescrita pela bênção da maternidade, por uma situação abençoada e sagrada que trás uma alegria indizível. Inimigos ferrenhos tendo a chance de viverem o mais sagrado dos relacionamentos, tendo a chance de reescreverem a sua história, de apagarem as suas dores e traumas.

Outras vezes o conflito não é necessariamente com alguém, mas com um acontecimento. Um suicídio, por exemplo. A pessoa, diante de uma situação de muita dor, resolve dar cabo da própria vida. Atravessando as dimensões, além de ver que sua dor continua, compreende as implicações do seu ato não só sobre si, mas sobre todos aqueles que foram atingidos por sua impulsividade. Pedem outra oportunidade. Quando conseguem, precisam reeditar aquele trauma contra si mesmo. Novamente passam por uma dor muito grande, mas dessa vez não se suicidam, conseguindo passar pelo testemunho vitoriosos. Reeditaram seu trauma e viram o Sol após a tempestade, a cura daquele conflito. 
 Aqui podemos aprofundar um pouco mais e pensarmos: Como saber se essa dor que agora nos aniquila, nos faz desejar fugir para a morte, não é justamente a oportunidade de reeditarmos um suicídio anterior? Como não temos condições de saber ao certo, na dúvida o melhor mesmo é resistir a essa ideia e continuar vivendo.

E assim será com todos os conflitos que carregamos vida após vida, até que não reste um único ser-humano com dores, conflitos, traumas, desavenças, enfim, até que nenhuma ovelha esteja mais perdida de si mesma. 

No entanto continuamos tendo o livre-arbítrio e podendo sobrepor dores às dores, traumas aos traumas, erros aos erros. Podemos fazer nossos inimigos ainda mais inimigos, podemos sucumbir outra vez nas dores, buscando o suicídio. Mas como não somos bobos nem nada, dessa vez queremos fazer tudo diferente, queremos reeditar nossa alma e ter paz. Como fazer, então? Como podemos fazer tudo certo, reescrever as histórias ruins com as boas?

Um Mestre nos disse à muito tempo trás... Ou melhor, alguns Mestres vêm nos dizendo desde muitos milênios, cada um à seu tempo e povo: Buscando o auto-conhecimento, educando nossas emoções, cultivando bons pensamentos e hábitos, aprendendo a perdoar, a sermos bons, justos, misericordiosos, a termos boas atitudes no lugar das ruins. Aprendendo a ter bons sentimentos no lugar dos ruins. Aprendendo a ter bons anseios no lugar dos ruins. Aprendendo a ter fé nos momentos adversos, a superar dramas em vez de perpetuá-los e remoê-los. Sobretudo e especialmente, tentando dia-após-dia, aprimorarmo-nos na Arte de Amar.
 É fácil? Claro que não, pois que se fosse, não estaríamos ainda com tanto trabalho íntimo a ser feito. Mas podemos? Claro que sim. Somos Filhos de Deus, carregamos o Amor como Herança Divina, e por isso mesmo nos tornamos "Impossíveis".

                                                                                                    Abraços  Fraternos

                                                                                                        O    AUTOR


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

SERA POSSÍVEL SERMOS FELIZES, EM UM MUNDO TÃO INFELIZ ?






Será possível sermos felizes, em um mundo tão infeliz?

Queridos e amados irmãos, nos dias de hoje será possível sermos felizes, em um mundo tão infeliz?
Um mundo onde mais da metade da população vive abaixo do nível da pobreza?
Um mundo onde há terremotos, tsunamis, furacões, inundações e seca?
Um mundo injusto, onde pouco mais de mil pessoas possuem riqueza, igual ou superior, à riqueza  do conjunto de países onde vive 59% da Humanidade?
É possível ser feliz num mundo assim? É possível ser feliz em um país como o Brasil, onde 46%  da riqueza nacional está nas mãos de apenas cinco mil famílias?

Uma privilegiada cabeça brasileira, ao analisar a questão, separou a felicidade em dois tempos: o tempo vertical e o tempo horizontal.
O tempo vertical é o momento intenso, vibrante, de uma realização.
Pode ser a conquista de um título num campeonato, o ter passado no vestibular, o primeiro encontro amoroso, o nascimento de um filho.
Nesse tempo vertical, a pessoa está feliz. É um momento especial, mas passageiro.
Assim, pode-se estar atravessando intensas dores, graves problemas e estar feliz em alguns momentos: pelo diploma conquistado pelo filho, pelo emprego tão aguardado que se anuncia, pela viagem sonhada que se concretiza.
O tempo horizontal é o do dia a dia. Assim, a paixão, o ideal do amor eterno que faz a pessoa desejar estar com o outro é o tempo vertical, de estar feliz.
No relacionamento a dois, na rotina em que, por vezes, se transforma o casamento, há um desgaste natural.
Nesse momento, é que entra o diálogo, a tolerância, a renúncia,o cultivo da ternura, sem o que o amor esfria, até virar indiferença.
Nesse momento a pessoa pode ser feliz. Feliz se tiver a capacidade de romper a rotina: inventar um programa, sair com amigos, ir ao teatro.
Inventar e reinventar cada dia.
Feliz se tiver a sabedoria para descomplicar as questões, acolher os limites, compreender e superar dificuldades.
Dessa forma, podemos estar felizes no dia que ganhamos uma promoção, um aumento de salário compensador.
Podemos estar felizes quando nosso filho volta ao lar, depois de longa viagem ou alguém muito querido nos visita.
São momentos intensos, vibrantes.
O ser feliz é o estado prolongado, sempre recriado e alimentado.
É a sabedoria de viver.
A felicidade, pois, é uma conquista. Podemos sorvê-la, em grande dose em um momento, em um dia e estarmos felizes.
Podemos sorvê-la em gotas homeopáticas, a cada dia, e sermos felizes.
Podemos, pois, escolher, como desejamos a nossa felicidade: em tempo vertical ou em tempo horizontal.
Desejamos estar felizes ou ser felizes?

 A felicidade é nossa aspiração máxima. Está na natureza do homem querer ser feliz. Ninguém diria, em sã consciência, que não deseja ser feliz.
    A felicidade é fundamental para o bem estar de todos. Quando estamos felizes, pensamos melhor, agimos melhor e gozamos de mais saúde. Até mesmo nossos cinco sentidos funcionam melhor. A memória se aguça sobremaneira e a tensão mental se desfaz quando acalentamos pensamentos agradáveis.
     A medicina moderna define a felicidade como sendo um “estado de espírito em que os nossos pensamentos são agradáveis uma boa parte do tempo”.
     Já a felicidade na visão espiritualista se dá quando “a criatura humana consegue se harmonizar com Deus”, e por isso, na fase evolutiva em que nos situamos, é impossível alcançá-la de maneira total, mas apenas relativamente. Neste planeta de provas e expiações ainda não podemos obter a felicidade plena, mas depende apenas de nós sermos tão felizes quanto pudermos sobre a terra.
     O ser humano tem buscado ao longo dos séculos, um rumo capaz de lhe proporcionar a paz, mas infelizmente, continua perdido, não sabendo qual caminho seguir. Sem rumo e árido de valores espirituais sofre imensamente.
     Essa procura tem levado muita gente a buscar a felicidade fora de si, onde jamais a encontrará.  O homem está cada vez mais perdido, mais sem rumo e sem direção, pois, em vez de procurar a felicidade dentro de si, espera encontrá-la nos prazeres e nas facilidades terrenas.
Sabemos, no entanto, que a felicidade é uma conquista interior, não estando, portanto, subordinada a nenhum bem externo. Jesus, quando interrogado pelos fariseus sobre quando haveria de vir o reino dos céus, respondeu-lhes: “O reino dos céus não vem com aparência exterior. Nem dirão ei-lo aqui ou ei-lo ali, porque o reino dos céus está dentro de cada um de vós”. (Luc 17:20-21)
     A felicidade não está, pois, fora de nós, onde sempre a procuramos, e sim dentro de nós, onde raramente a encontramos.
     Se os bens materiais trouxessem a verdadeira felicidade, a Suíça, que é um dos países mais ricos do mundo e com um dos melhores índices per capita do planeta, não seria uma das nações com maior número de suicídios do mundo.
     A felicidade não consiste na prosperidade material, pois mesmo nas famílias ricas existem muitas pessoas infelizes, apesar do muito dinheiro que possuem. Em contraposição, há pessoas que, mesmo não tendo nenhum bem material, sentem-se felizes.
     A história dos dá o exemplo do famoso filósofo grego Diógenes, que morava num barril, não adulava os ricos e poderosos, era completamente livre e sentia-se imensamente feliz. Dizem que certo dia o rei Alexandre Magno, que ouvira a fama desse filósofo, foi vê-lo e lhe disse:
     ---Diga o que queres, e eu o atenderei, seja qual for o seu desejo.
     Então, Diógenes respondeu:
     --Só desejo uma coisa, majestade. Eu estava desfrutando a luz do céu até o momento em que vossa majestade se colocou diante do meu barril, fazendo sombra. Por favor, não obstrua a luz do sol. Este é o meu único pedido.
     Mesmo morando num barril e não possuindo nenhum outro bem material, ele era livre e feliz.  Fazendo uma comparação entre esse filósofo e as pessoas que, mesmo sendo ricas, sentem-se infelizes e acabam se suicidando, percebemos que a felicidade do ser humano não depende de bens materiais.
     Se dinheiro trouxesse felicidade, os ganhadores da loteria seriam pessoas eternamente felizes e sem problemas. Os famosos adorariam andar por nossas ruas, apesar do assédio dos fãs. Não haveria nenhuma felicidade entre as pessoas que tivessem problemas a resolver, pois seria uma falácia a ideia de que crescemos na dificuldade.
     Entendamos de uma vez por todas que “o inferno ou paraíso não é um lugar circunscrito, pois cada um possui dentro de si mesmo o princípio de sua felicidade ou infelicidade”.

* * *
Vives momentos de felicidade dos quais não te apercebes.
Diante dos teus olhos estão paisagens ricas de beleza e cor.
Seguem contigo as bênçãos de Deus, que ainda não sabes valorizar.
As ocasiões de amar e ser amado se multiplicam.
Rompe a carapaça que te impede o claro discernimento e aprende a ser feliz.


                                                                                                    Abraços Fraternos


                                                                                                           O    AUTOR

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

SER ESPÍRITA



SER ESPÍRITA.

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial;  é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.

Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação;
é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e
ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como
espírita, como cristão.

O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir  para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.



                                                                                                            Abraços   Fraternos


                                                                                                                O    AUTOR



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

HIPOCONDRÍSMO




HIPOCONDRIA - ( DR. ROBERTO  ROMANO)

A hipocondria é uma doença de convicção. É o medo obsessivo de estar doente. Popularmente conhecida como “mania de doença”, a pessoa imagina e vivencia a presença constante de um mal que não existe na realidade. Mesmo com exames de consulta, laboratório, RX, etc., a pessoa não aceita o diagnóstico de que está em condições saudáveis.
Acomete de 1 a 6% da população em geral, até 15% de certas populações de idosos e cerca de 5% dos freqüentadores de consultórios.
Há interpretações errôneas dos sintomas. Preocupação excessiva e sem fundamento. Valoriza-se demais qualquer manifestação do corpo. Para muitos a doença acabará com sua vida.
Hipocondríacos conhecem bem várias doenças, seus sintomas, bulas e tratamentos. Trocam de médicos constantemente e sempre trazem consigo pastas enormes de exames. Insistem e sofrem com o mal imaginário. Contudo, o problema está no pensamento e quando dura mais de seis meses, já se diagnostica a hipocondria. Noutras situações, mais passageiras, há traços do problema, condição muito mais comum. Alimentada pelas informações da internet está surgindo a “cibercondria”: o doente imaginário culto amplia suas fontes de informação.
Outro aspecto da doença: doentes reais do físico, em formas leves, aumentam exageradamente seus sintomas e queixas. É o caso da pessoa que tem artrite e não quer mais andar ou do cardíaco que exagera na manifestação de falta de ar. Essas simulações podem ser conscientes ou não.
Ainda não se conhecem bem as primeiras causas da hipocondria. Mas, a seguir tem-se uma relação de alguns fatores e associações de risco:
a) Educação superprotetora criando dependentes e necessitados de atenção persistente.
b) Contato com outros doentes, geralmente graves, ou com a morte de pessoa conhecida. Exemplos são: o medo de estar com câncer (oncofobia), mania do estudante de saúde de estar com a doença que está sendo diagnosticada.
c) Diminuição da auto-estima. Personalidade metódica.
d) Sentimentos de culpa ou visão da doença como punição.
e) Negativismo, pessimismo, baixo astral, depressão, ansiedade, sofrimento antecipado, preocupação com tudo.
f) Psicose com delírios e mania de perseguição (dentro de si).
g) Transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
h) Medo exagerado (pânico).
i) Influências genéticas, familiares, sociais e auto-obsessão.
Hipocondríacos têm dificuldade de relacionamento familiar e social pela insistência das queixas e irritação por se considerarem mal compreendidos. Sofrem mais que o normal, pois valorizam a dor mais banal. Toda semana, 80% das pessoas comuns têm sintomas de algum problema, sem significar doença.
Hipocondríacos têm dificuldade de relacionamento familiar e social pela insistência das queixas e irritação por se considerarem mal compreendidos. Sofrem mais que o normal, pois valorizam a dor mais banal. Toda semana, 80% das pessoas comuns têm sintomas de algum problema, sem significar doença.
Hipocondríacos respondem mal a tratamentos como exercícios, psicoterapia ou drogas para ansiedade e depressão. São casos crônicos: 10% se curam, 70% têm recorrências e 20% tem a vida sofrida continuamente. Estes pacientes são um grande desafio para os médicos gerais ainda despreparados para lidar com o assunto. Psiquiatras são os mais indicados.
Posições extremas são sempre perigosas. Hipocondríacos podem ser operados ou medicados sem necessidade, por tanta queixa. E pessoas que nunca se acham doentes podem estar perdendo a chance de cura se o diagnóstico fosse mais precoce. Equilíbrio sempre é a melhor opção.
Receita mais certa: emoção com razão!

A espiritualidade vem ao auxilio dos irmãos através de tratamentos espirituais realizados nas casas espíritas, tais como: passes magnéticos, passes isolados, desobsessões ..., com o intuito de auxílio, sem jamais passar por cima da classe médica e dos tratamentos alopáticos, o ideal ao diagnosticar o problema é procurar um especialista na área médica , os tratamentos espíritas colaboram na cura mental do enfermo, mas convém lembrar aos irmãos que se faz necessário uma autoanálise dos valores de cada um, pois somente com uma reforma intima e moral  o tratamento alcançará o exito necessário para a sua melhora.

A prece é uma das melhores formas de começar essa reforma, pois, uma prece realizada com fé , sendo formulada no fundo do coração, sem dúvida alguma trará ótimos efeitos ao ser humano , tocará seu subconsciente e chegará á espiritualidade onde receberá os recursos necessários e disponíveis.

Espero mais uma vez ter contribuído para um melhor esclarecimento aos meus irmãos, sendo esse um assunto difícil de ser abordado, pois quem não conhece um hipocondríaco ou até mesmo convive com ele (a).


                                                                                    ABRAÇOS FRATERNOS


                                                                                              O   AUTOR



                                                                                                         








quinta-feira, 9 de agosto de 2012

OS BRAÇOS DE MEU PAI






Os Braços de meu Pai 


“Haverá lugar mais seguro no mundo, do que os braços de meu pai?

Haverá abraço mais forte, presença mais certa, do que a certeza de meu pai?

Depois de partir tantas vezes, depois de lutar tantas vezes, haverá outro lar para onde eu possa voltar, senão para a mansão do coração de meu pai?

Haverá professor mais dedicado, médico mais experiente, conselheiro mais sábio do que este?

Haverão olhos mais zelosos, ouvidos mais atentos, lágrimas mais sentidas, sorrisos mais serenos do que os dele?

Existirá mais alguém no mundo que lute por mim como ele? Que se esqueça de suas necessidades pensando nas minhas? Que esteja lá, em qualquer lugar, a qualquer hora, por seu filho? 

Existirá mais alguém no mundo que renuncie a seus sonhos pessoais por mim, e que chegue até a tornar os meus sonhares os seus próprios, por muito me amar, e por muito querer me ver feliz? Existirá alguém? 

Raros são os corações como o dele. Raro como a chuva durante a estiagem. Raro como o sol nas noites eternas dos pólos terrenos. 

Nossos pais são únicos. São destas almas que Deus, em sua bondade sem fim, coloca em nossas vidas, para torná-las completas. 

Nossos pais são únicos. São as estrelas que permanecem no firmamento, dando-nos a beleza e a luz da noite, sem nada exigir em troca. 

São tão valorosos, que mesmo após se tornarem invisíveis aos olhos, e serem vistos apenas em fotografias e sonhos, continuam conosco, com o amor de sempre, com o abraço seguro de todas as horas." 

É por tudo isso que preciso lhe dizer, pai, não somente hoje, mais em todas as manhãs que a vida nos proporcionar; que se meus passos são mais certos hoje, é porque souberam acompanhar os seus; que se hoje sou mais responsável, é porque minha responsabilidade se espelhou na sua; e que se hoje sonho em ser pai, é porque tive em você a maior de todas as inspirações. 

Não sabemos ao certo o tempo em que estaremos juntos, aqui, nesta jornada, mas saiba que nada me fará mais feliz no futuro do que reencontrá-lo, tantas e tantas vezes, em tantas e tantas vidas, porque jamais existirá lugar mais seguro no mundo, do que os seus braços, meu pai querido. 


HOMENAGEM DO BLOG VOZES DO ALEM ! Á TODOS OS PAIS DO MUNDO, TANTO DO PLANO FÍSICO COMO DO ESPIRITUAL.

                                                                            Abraços Fraternos


                                                                                O    AUTOR

terça-feira, 7 de agosto de 2012

CONTO ESPÍRITA : O MÉDICO





Um médico entrou no hospital com pressa depois de ser chamado ... é uma cirurgia de urgência. Ele respondeu ao chamado o mais rápido possível, trocou de roupa e foi direto para centro cirúrgico.
Ele encontrou o pai do menino indo e vindo na sala de espera do médico. Depois de vê-lo, o pai gritou:
"Por que você levou todo esse tempo para vir? Você não sabe que a vida do meu filho está em perigo? Você não tem senso de responsabilidade? "

O médico sorriu e disse:
"Lamento, eu não estava no hospital e eu vim o mais rápido que pude depois de receber a ligação ...... E agora, eu gostaria que você se acalmasse para que eu possa fazer meu trabalho"

"Acalmasse? Se fosse seu filho que estivesse nesta sala agora, iria se acalmar? Se o seu próprio filho morresse agora oque você iria fazer? ", Disse o pai com raiva

O médico sorriu novamente e respondeu: "Eu vou dizer o que disse Jó na Bíblia Sagrada" Do pó viemos e ao pó voltaremos, bendito seja o nome de Deus ". Os médicos não podem prolongar a vida. Vá e interceda por seu filho, vamos fazer o nosso melhor pela graça de Deus "

"Dar conselhos é facil", murmurou o pai.

A cirurgia levou algumas horas e depois o médico saiu feliz, "Graças a Deus! Seu filho está salvo! "

E sem esperar a resposta do pai o medico saiu correndo. "Se você tem alguma dúvida, pergunte a enfermeira! Disse o medico."

"Por que ele é tão arrogante? Ele não podia esperar alguns minutos para que eu pudesse perguntar sobre o estado do meu filho ", comentou o pai ao ver os enfermeiros minutos depois que o médico saiu.

A enfermeira respondeu, com lágrimas descendo seu rosto: "O filho dele morreu ontem num acidente de avião, ele estava no enterro, quando o hospital o chamou para a cirurgia de seu filho. E agora que ele salvou a vida de seu filho, ele saiu correndo para terminar o enterro do filho dele. "

Nunca julgue ninguém, porque você nunca sabe como a vida daquela pessoa, o que está acontecendo, ou pelo que estão passando.


                                                                               Abraços Fraternos


                                                                                    O   AUTOR