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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Conto : UM VELHO PINHEIRO





Um velho Pinheiro
Um dia, diante de uma velha árvore torta, um pinheiro  todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que "conseguisse ver o pinheiro na posição correta".
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria  "enxergar o pinheiro na posição correta"?
O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista
Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso, que ver aquela árvore em sua posição correta era "vê-la como uma árvore torta".
                             Só isso!
Nós temos em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar as coisas, as  pessoas, e tudo mais" de acordo com a nossa visão pessoal.
Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante enxergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você     tentar "endireitar“  a velha   árvore torta, ela vai rachar e morrer....
... por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Nos relacionamentos é comum um criar no outro expectativas próprias, esperar que o outro faça aquilo que ele "sonha“  e não o que o outro pode oferecer.
Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros.
Porque temos essa visão de "consertar“  o que achamos errado.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois conhecendo-os, não colocariam expectativas que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes,  e até vazias.
Tente, pelo menos tente,  ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.
Não crie mais dificuldades no seu relacionamento,     se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir,  sem mágoas,    sem brigas,  sem ressentimentos.
E para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver"  e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.

Pense nisso...

                                                                               Abraços Fraternos


                                                                                    O    AUTOR

O VICIO NA VISÃO ESPÍRITA




OS VÍCIOS NA VISÃO ESPÍRITA
           Queridos e amados irmãos, vemos frequentemente nos meios de comunicação notícias de desencarnes causados por:
  Acidentes automobilísticos envolvendo pessoas alcoolizadas;
  Quadros clínicos ligados ao tabagismo;
  Quadros clínicos ligados à alimentação exagerada ou prejudicial;
  Homicídios impulsionados pelo uso de álcool e motivados pelo orgulho ferido, mau uso do poder e do dinheiro;
  Overdose de tóxicos;
 
            O desencarne de Amy Winehouse, toxicômana, alcoolista, eleita melhor cantora contemporânea no mundo, vencedora de 5 Grammys, nos chama a atenção tanto pela fama quanto pela velocidade que foi consumida pelos vícios.
            Amy teve o que muitas pessoas considerariam fonte de grande felicidade:  fama, dinheiro (muito), status, bajulação... No entanto, Amy tinha um vazio interior, uma dor interna que tudo o que listamos anteriormente não foi capaz de preencher. Parece que o que era mais eficaz em aplacar sua dor e suas deficiências íntimas eram o álcool, o cigarro e os tóxicos. Podemos constatar, então, que Amy tinha a alma doente, e que procurou nas substâncias químicas o remédio para sua cura. A maior voz contemporânea errou no diagnóstico - e no remédio.
              Muito embora os vícios da cantora fossem escancarados e resultaram em morte, existem em nós uma variada gama de vícios silenciosos em sua detecção, mas frequentes em nossas atitudes. É principalmente sob esse aspecto que abordaremos esse tema.
            VÍCIO: UMA DEFINIÇÃO
            Do latim "vítius", significa defeito ou falha. São hábitos negativos repetitivos, causadores de males ao próprio viciado e/ou a pessoas a ele ligadas.
            Na concepção de Hammed, espírito de profundo conhecimento psicológico, que escreveu através do médium Francisco do Espírito Santo Neto os consagrados "Renovando Atitudes" e "As Dores da Alma", temos:
            “EM VERDADE,VICIADOS SÃO TODOS AQUELES QUE SE ENFRAQUECERAM DIANTE DA VIDA E SE REFUGIARAM NA DEPENDÊNCIA DE PESSOAS OU SUBSTÂNCIAS.”

            A ORIGEM DO VÍCIO
            Continua Hammed:  " O vício pode ser um "erro de cálculo"na procura de paz e serenidade, porque todos queremos ser felizes e ninguém, conscientemente, busca de propósito viver com desprazer, aflição e infelicidade.
            Nossos hábitos preferidos se formaram e sedimentaram através dos tempos. O que funcionou muito bem em situações importantes de nossa vida, mantendo nossa ansiedade controlada e sob domínio, provavelmente será reproduzido em outras situações. Por exemplo:  se na fase infantil descobrimos que, "quando chorávamos, logo em seguida mamávamos", essa atitude mental poderá ser perpetuada através de um habito inconsciente que julgamos irresistível. A estratégia psíquica passa a ser: "quando tenho um problema, preciso comer algo para resolvê-lo". O que a princípio foi uma descoberta compensadora e benéfica, mais tarde pode ser um mecanismo desnecessário, tornando-se um impulso neurótico e desagradável em nosso dia a dia.
            (Aí estão a raiz de muitos casos de obesidade mórbida e bulimia. Podemos citar também os adultos agressivos, os "coitadinhos", os pedinchões como pessoas repetidoras de estratégias infantis para alcançar sues objetivos).
            Paralelamente, encontramos nos dependentes o vício alicerçado no "medo de viver". O temor das provas e dos perigos naturais da caminhada terrena pode nos levar a uma suposta fuga psíquica.
            Aliviam as carências, as ansiedades, os desajustes, as tensões psicológicas e reduzem os impulsos energéticos que produzem as insatisfações e o chamado "mal-estar interior".
            Os dependentes negam seu medo e se escondem à beira do caminho. Interrompem a "procura existencial", dificultando, assim, o fluxo do desenvolvimento espiritual que acontece através da busca do novo. Utilizam-se, sem perceber, do desânimo que serve de estratégia psicológica para fugirem à decisão de "arregaçarem as mangas" e enfrentar a parte que lhes cabe na vida. Adiam sistematicamente seus compromissos, vivem de uma maneira no presente e dizem que vão viver de outra no futuro sem, no entanto, construir esse futuro."     

            O vício é como uma "bengala" adotada por aqueles que se acham sem condições de continuarem sua caminhada pelas próprias forças. Funciona como uma compensação para conviver com suas dores internas. Porém, essa compensação, além de tornar inerte a solução do problema, acaba por aumentar a dor, quando as consequências inevitáveis da omissão batem à porta. E, o que é pior, estancam o processo evolutivo-regenerador oferecido através da nova encarnação - pelo processo de fuga espetacular da sua realidade que adotaram.

A VISÃO ESPIRITUAL DOS VÍCIOS:
    
          O espiritismo nos revela que o vício atinge o corpo espiritual, que é a matriz do corpo físico. Após o desencarne, advém a crise de abstinência como aconteceria no plano físico. Os vícios morais naturalmente também acompanham o homem no além-túmulo. Esclarece-nos o Mestre: “Escutai e compreendei bem isto: - Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula. - O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; - porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as blasfêmias e as maledicências. - Essas são as coisas que tornam impuro o homem" ( S. Mateus, cap. XV, vv. 1 a 20.). Também observa: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. - Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. (S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)

         Por estas duas passagens, vemos que não é o corpo que torna o homem vicioso, é o espírito que reencarna com suas tendências, manifestando-as no decorrer da existência, e permanecendo com elas no modo em que estavam quando desencarnou.
       Antes de tudo, poderíamos dividir os vícios em físicos e morais:
VÍCIOS FÍSICOS:
VÍCIOS MORAIS
·         Glutonia
·         Orgulho
·         Tabagismo
·         Egoísmo
·         Alcoolismo
·         Maledicência
·         Toxicomania
·         Inveja
·          Sexolatria
·         Vaidade
·         Apego ao poder
·         Ciúme
·         Avareza
·         Cupidez
·         Rancor
·         Vingança
·         Agressividade
·         Intolerância
·         Impaciência
·         Ociosidade
·         Negligência
·         ...

                     Espiritualmente falando, podemos ver o que nossa alma, destinada pelo Criador para felicidade e a perfeição, perde nos estados viciosos:
VÍCIO
VIRTUDE
     É um desforço
     — É uma conquista
     — Manifestação do primarismo
     — Manifestação de conquista espiritual
     — Fonte de satisfação externa e finita
     — Fonte de satisfação interna e permanente
     — Desagregam o perispírito
     — Geram equilíbrio, luz e leveza ao corpo espiritual
     — Geradores de carmas negativos
     — Gerador de carmas positivos
     — Sintonia com entidades viciosas / obsessoras
     — Mente interconectada ao Mais Alto
     — Substitui Deus nos bons e maus    momentos
     — Manifesta o sentimento da divindade existente no homem - FÉ



       André Luiz passou pelo local aonde a alta densidade espiritual nos posiciona: o umbral. Cada emoção ou sensação abaixo produz uma massa energética de baixa qualidade que fica impressa no perispírito, e parte dela é expurgada nos locais de sombras - os umbrais - onde, enquanto a criatura não altera os pensamentos e sentimentos, é continuamente convidada a uma revisão íntima pelas vias evolutivas do sofrimento.



          O que fazer? Todos temos vícios físicos ou espirituais. Todos somos mais ou menos egoístas e orgulhosos, rancorosos, etc... Esses sentimentos são os entraves para atingirmos o reino dos céus, interno e externo, prometidos por Jesus.
          Parece que, quanto mais tentamos extirpar nossos defeitos, mais tenazes eles se tornam. Como muitos deles tem origem no instinto básico de preservação da vida, parece que reagem para não desaparecerem, auto preservando-se.
          Deste modo, uma saída viável é focar nossos esforços em desenvolver dentro de nós virtudes, que são o contrário dos vícios. A aquisição de uma virtude acaba por "dissolver" nossos hábitos negativos, sem que sintamos que eles esmaecem nesse processo. Combater uma má tendência é difícil, pois nos concentramos nela, e focar nossa atenção em bons hábitos é a melhor maneira de deixar os vícios para trás.

         Vejamos os bons hábitos:
      Virtude: a antítese do vício
  Todos os hábitos que conduzem o homem ao bem;
  Atitudes positivas que geram bem a sí e ao próximo.
  • Humildade
  • Modéstia
  • Sensatez
  • Companheirismo / renúncia
  • Beneficência
  • Perdão
  • Brandura
  • Paciência
  • Afabilidade / doçura
  • Abnegação
  • Responsabilidade
  • Sabedoria
  • Compaixão

     Então? Vamos praticar?



                                                                                        Abraços Fraternos


                                                                                         O    AUTOR


Agradecimento á colaboração de Daniela Solto.

terça-feira, 26 de junho de 2012

BONUS-HORA - CARIDADE REMUNERADA ?



Queridos e amados irmãos, na Colônia “Nosso Lar” é muito comentado sobre realizarmos caridades no plano astral para recebermos  “bônus hora”, significa que por nossos méritos teremos o direito de usufruir de benefícios conforme vamos explicar abaixo.
-Cada habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu?
-Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada
- Mas, é esse o único título de remuneração? - perguntei.
- Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia, não só na administração, como também na obediência.
A. Os bônus-hora não aplicados podem ser transmitidos aos filhos?
R.: As economias em bônus-hora revertem ao patrimônio comum quando o Espírito regressa à crosta em nova encarnação. A família tem apenas o direito de herança ao lar, mas a ficha de serviço autoriza o Espírito com crédito de bônus-hora a interceder por outras pessoas, além de assegurar-lhe o auxílio da colônia durante sua permanência nos círculos carnais. (Nosso Lar, cap. 22, págs. 120 a 124.)
B. Qual a função da televisão na colônia?
R.: André Luiz faz referência, no livro em estudo, à emissora do Posto Dois, de "Moradia", velha colônia de serviços, ligada às zonas inferiores. Era agosto de 1939 e a emissora apelava pela paz no planeta, informando que negras falanges da ignorância, depois de espalhar os fachos incendiários da guerra na Ásia, cercavam as nações européias, impulsionando-as à guerra. Além das notícias, a TV transmitia músicas suaves, entre um e outro apelo em favor da paz, cumprindo assim um papel importante na manutenção do equilíbrio na Colônia. (Nosso Lar, cap. 23 e 24, págs. 127 a 135.)
C. Pode um Espírito ser perturbado pelos familiares encarnados?
R.: Sim. A carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados, é a causa fundamental da perturbação de muitos Espíritos situados na erraticidade. (Nosso Lar, cap. 27, págs. 146 a 148.)
D. Que efeito pode o ódio causar sobre os Espíritos?
R.: O ódio e o desentendimento causam ruína e sofrimento nas criaturas encarnadas ou desencarnadas. O indivíduo que odeia fica com o semblante endurecido e imune às sugestões do bem advindas dos protetores espirituais. O ódio, como sabemos muito bem hoje em dia, causa doenças. (Nosso Lar, cap. 30, págs. 163 a 167.)
A cada dia nossos conhecimentos vão crescendo,do mundo terreno podemos enxergar um pouco do que nos espera chegou queridos amigos a hora de nos atentarmos as realidades do nosso espirito vamos retirar o véu de nossos olhos,e poupar o plano espiritual de problemas que esclarecidos possam serem resolvidos por nós mesmos. Então um pouco mais de esclarecimento.

HIERARQUIA BASEADA NA AUTORIDADE MORAL
As instituições que formam o Mundo Espiritual formam um conjunto harmônico em que imperam a ORDEM e a JUSTIÇA.
A DIREÇÃO é exercida por um governador. Geralmente os espíritos trabalham em equipes e os grupos de trabalho são subdivididos e
MINISTÉRIOS : COMUNICAÇÃO
AUXILIO
ESCLARECIMENTO
REGENERAÇÃO
UNIÃO DIVINA
ENCARNAÇÃO
ELEVAÇÃO
Subordinados aos ministérios estão os :
HOSPITALAR
DEPARTAMENTOS VIGILÂNCIA
AUXILIAR
Toda a estrutura está ligada a GOVERNADORIA que é um órgão DIRETIVO.


A SUPERVISÃO GERAL das Colônias que circulam a Terra é atribuída por Jesus a vários mensageiros espirituais, o BRASIL por exemplo está sob a tutela de ISMAEL . Jesus não é visto pelos Espíritos, mas é descrito como UMA LUZ, UMA FORÇA
Há creches e escolas apropriadas à educação infantil.
Nas Colônias Espirituais a REEDUCAÇÃO e INSTRUÇÃO são indispensáveis .


Os centros de estudo oferecem várias formas de educação e lazer. Todos os habitantes são estimulados a participarem de tarefas e estudo.
Os Espíritos mais evoluídos recebem o CARGO DE MESTRE ou INSTRUTOR.


Qualquer Espírito errante pode continuar no Mundo Espiritual as tarefas e os estudos interrompidos pela desencarnação, desde que assim o deseje.
CURSOS: MORAL , FILOSOFIA , CIÊNCIA , PSICOLOGIA , PEDAGOGIA , ARTES
O ENSINO se realiza através de métodos didáticos moderníssimos e das mais aperfeiçoadas técnicas .


Existem CURSOS, PALESTRAS, CONFERENCIAS , tudo coadjuvado por recursos visuais, aparelhos especiais, e sistema eletrônico avançado.


Nas cidades espirituais, todos cooperam, através do trabalho para o engrandecimento do patrimônio comum
As leis trabalhistas são cumpridas rigorosamente dentro do período de dias, meses anos.
Existem hora do almoço, hora da prece coletiva (ao cair do crepúsculo)
Segundo ANDRÉ LUIZ a jornada normal é de 08 horas diárias, sendo permitido 04 extras , com uma semana de trabalho de 06 dias
No Espaço o descanso é rigorosamente observado.
Segundo ANDRÉ LUIZ o Governador de N LAR nunca repousa, quanto mais evoluído mais trabalha.
Nos SERVIÇOS SACRIFICIAIS as horas são contados em DOBRO e as vezes ao TRIPLO
EX.: IMPORTÂNCIA DA FUNÇÃO MATERNAL – Se um determinado lar se dedica a ADOÇÀO DE CRIANÇAS além de contar em dobro as horas trabalhadas, fica dispensada das tarefas externas.
NAS COLÔNIAS UM DOS MAIS VALIOSOS INSTRUMENTOS DE REABILITAÇÃO É O TRABALHO - Usado com TERAPIA OCUPACIONAL
A medida que o Espírito convalescente se interessa pelo serviço a comunidade, dedicando-se a qualquer tarefa ainda que das mais simples, vai da mesma forma sedimentando a cura.
Salário BONUS HORA = 01 hora de trabalho
Ex.: 01 casa 30.000 bônus hora
Meus amigos devemos nos preparar para retornar ao Mundo Espiritual, ema das maneiras e conhecendo e a outra é começar a fazer aqui do mesmo modo que lá.

Bônus-hora – O bônus-hora não é uma moeda, mas uma ficha de serviço individual, que funciona como valor aquisitivo. A produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum. O celeiro fundamental é propriedade coletiva. Os que se esforçam na obtenção de bônus-hora conseguem, no entanto, certas prerrogativas na comunidade social. Cada habitante da colônia deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil em cada 24 horas. Como os trabalhos são numerosos, permite-se que o trabalhador dedique por dia quatro horas de esforço extraordinário. Assim, há muita gente que consegue 72 bônus-hora por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada. O padrão de pagamento vale para todos, estejam na administração ou na obediência, mas modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos serviços. Há o Bônus-Hora-Regeneração, o Bônus-Hora-Esclarecimento, e assim por diante. Os Espíritos podem gastar os bônus-hora conquistados, assim como utilizá-los em benefício de outros. Quanto maior a contagem do tempo de trabalho, maiores intercessões podem ser feitas. (Cap. 22, pp. 120 e 121)
Herança – As economias em bônus-hora revertem ao patrimônio comum quando o Espírito regressa à crosta em nova encarnação. A família tem apenas o direito de herança ao lar, mas a ficha de serviço autoriza o Espírito com crédito de bônus-hora a interceder por outras pessoas, além de assegurar-lhe o auxílio da colônia durante sua permanência nos círculos carnais. O verdadeiro ganho da criatura é, assim, de natureza espiritual, no capítulo da experiência. Laura, por exemplo, voltaria à Terra investida de valores mais altos e demonstrando qualidades mais nobres de preparação para o êxito desejado. (Cap. 22, pp. 123 e 124)
Compromisso de paz na colônia – Grande paz envolvia a colônia e Lísias explicou o fato, dizendo que há compromisso entre todos os habitantes equilibrados da colônia, no sentido de não se emitirem pensamentos contrários ao bem. Dessa forma, o esforço da maioria se transforma numa prece quase perene. Daí nascerem as vibrações de paz que tanto impressionaram André Luiz. (Cap. 23, pág. 127)
Televisão em "Nosso Lar" – Lísias sintonizou um aparelho de televisão que transmitia noticiário da Emissora do Posto Dois, de "Moradia", velha colônia de serviços, muito ligada às zonas inferiores. Era agosto de 1939 e a emissora apelava pela paz no planeta, informando que negras falanges da ignorância, depois de espalhar os fachos incendiários da guerra na Ásia, cercavam as nações européias, impulsionando-as à guerra. Lísias explicou que as notícias da Terra eram censuradas em "Nosso Lar" em razão dos prejuízos que as más notícias já produziram nos habitantes da colônia, quando a comunicação era livre. (Cap. 23 e 24, pp. 127 a 132)
O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons, obtidos por nós mesmos, à custa de esforço e dedicação. As construções em geral representam patrimônio comum, sob controle da governadoria; cada família espiritual, porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil bônus-hora, o que se pode conseguir com algum tempo de serviço." (Nosso Lar Cap.21 - FEB 1943)
 Cada um de nós queridos e amados irmãos, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte quatro de que o dia se constitui. Os programas de trabalho, porém são numerosos e a Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem colaborar no trabalho comum, de boa vontade. Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada. Que podemos utilizar para visitarmos parentes encarnados ou até mesmo numa próxima encarnação como um “fardo” mais leve do que teríamos nos comprometido.


                                                                            Abraços Fraternos


                                                                               O    AUTOR

sábado, 23 de junho de 2012

O MILAGRE DA VIDA ! ! !




O MILAGRE DA VIDA NA VISÃO ESPÍRITA      

Queridos e amados irmãos, já paramos para pensar porque vivemos? Porque estamos passando por alegrias, tristezas, provações nesse mundo? Deus nos deu a oportunidade de nascermos, crescemos, evoluirmos, termos experiências boas e más para evoluirmos e desfrutarmos de todas as maravilhas e milagres da vida. Tempo de entusiasmo e coragem  em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.

Pensar sobre a vida é muito importante, mas o principal é ter motivação para modificar os rumos de nossa vida. Somente podemos viver uma encarnação de cada vez,  então que seja da melhor maneira possível. Na maioria das vezes as nossas certezas sobre a vida são na verdade nossos maiores problemas por isso questionem sempre suas opiniões e seu modo de agir, assim poderá sempre achar uma maneira de fazer melhor do que ontem.

Dalai Lama: É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros

Nosso planeta teve sua origem há mais ou menos 4,5 bilhões de anos e tudo era uma massa incandescente não possibilitando haver vida.
No decorrer de milhões de anos, a massa incandescente foi esfriando e foram se formando os elementos que existem hoje em nosso planeta: o ar, a água, as rochas, o solo, as plantas, os animais e o homem.
A vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que a primeira forma de vida surgiu na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes foram se tornando cada vez mais complexos e deram origem às células, depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais tarde, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.
É fantástica a marcha de surgimento de diferentes formas de vida sobre a Terra: microrganismos, plantas, peixes, répteis, aves, mamíferos.
Ao longo de muito tempo, os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO.
Mas, após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas, os dinossauros. Emmanuel, no livro A Caminho da Luz disse que a Natureza tornou-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Os trabalhadores do Cristo analisaram a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, então, aperfeiçoaram a máquina celular no limite possível em face das leis físicas do globo. Foi então que eles desapareceram para sempre da fauna terrestre.
Os primeiros seres humanos surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos.
Nós espíritas concordamos com a teoria de Charles Darwin, mas ele deteve-se na evolução da forma física e Kardec deu continuidade mostrando que o corpo evolui conforme a evolução espiritual através da reencarnação.
De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana.
Essa descrição é de uns 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje.
Atualmente, a narrativa da criação do mundo seria bem diferente. Mas num ponto ela continuará igual: Deus é o criador de tudo o que existe.
Tudo começa pelo átomo; do átomo passamos a ser um mineral; do mineral passamos a ser um vegetal; do vegetal passamos a ser um animal; do animal passamos a seres humanos; e enfim, de seres humanos passaremos a arcanjos. Por milênios e milênios de evolução experimentamos graus inferiores até conquistarmos a inteligência. Entre o irracional e o homem, há longos caminhos a percorrer.
Não fomos criados todos ao mesmo tempo, porque Deus cria incessantemente, por isso é natural que encontremos Espíritos, encarnados e desencarnados em graus de evolução diferentes.
Quando um cachorro, por exemplo, der sinal de inteligência, não continuará mais aqui na Terra, que não lhe oferecerá condições; ao desencarnar o Espírito desse cachorro irá para mundos em começo de evolução. Após cachorro, reencarnará no corpo de um primata aprendendo a andar de pé, a usar as mãos. Depois reencarnará num planeta primitivo, cujos moradores são espíritos que moram em cavernas. E assim, evoluirá com o planeta, assim como ocorreu com nós. Fomos moradores das cavernas, desencarnamos e aprendemos no plano espiritual alguma coisa; reencarnamos e voltamos melhor, com mais conhecimento; desencarnamos e encarnamos várias vezes até sairmos da caverna e nos tornarmos seres mais evoluídos, buscando cada vez mais o crescimento espiritual. Nosso planeta já foi um mundo primitivo e está passando de provas e expiações para regeneração. Enquanto isso, outros mundos estão sendo criados e com ele passando por todo processo de evolução deles e dos seres que nele aparecerem.
Cada planeta é habitado por Espíritos com grau evolutivo correspondente ao planeta.
Allan Kardec classifica os planetas em:

1) Primitivos: onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.

2) De provas e de Expiações: onde predomina o mal, porque há muita ignorância; aí, as pessoas sofrem as conseqüências dos erros praticados (expiação) ou passa por experiências, testes, testemunhos (provas). A Terra é um mundo assim.

3) De Regeneração: neles não há mais a expiação, mas ainda há provas pelas quais o espírito tem de passar para consolidar as conquistas evolutivas que fez e desenvolver-se mais. São mundos de transição entre os mundos de expiação e os que vêm a seguir.

4) Ditosos ou Felizes: nestes mundos predomina o bem, porque seus moradores são espíritos mais evoluídos; há muito bem-estar e progresso geral.

5) Divinos ou Celestes: onde o bem sem qualquer mistura e a felicidade é absoluta, como obra sublime dos seus moradores: os puros espíritos.
O ser humano é um Espírito imortal, por Deus criado simples e ignorante, sujeito a reencarnações sucessivas, submetido às Leis Naturais do Progresso Moral e Intelectual.

  Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem?
 “O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal.”
Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento.
 Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança vê a luz. [...].”
O atentado à vida do ser humano, em qualquer fase de sua existência, é contrário às Leis de Deus que regem a nossa vida e preconizam:
“Não matarás” e “Não façamos aos outros o que não queremos que os outros nos façam”.

  “[...] Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. [...]”

  Ao instalar-se no organismo materno um novo ser, em início de nova existência, ele passa a ter o mesmo direito à vida que todo ser humano possui, acrescido, neste caso, do direito ao afeto, ao amparo e à proteção maternal e paternal decorrente do seu estado de dependência.

 Diante dos desafios da maternidade e da paternidade assumidos, que muitos enfrentam desprovidos de esclarecimento e necessitados de orientação e amparo, os espíritas somos convidados para a tarefa de esclarecer sobre o significado da vida e as dolorosas consequências do aborto.
O SENTIDO DAS NOSSAS VIDAS
O amor dá sentido às nossas vidas, tal como a amizade, ou a arte, ou a crença em Deus. São - podem ser - fatores de felicidade, de paz interior, de harmonia, que dão suporte às nossas existências.
Mas há o outro lado...
Há a crueldade do mundo, a dor, o mal, para já não falar da morte. Eles são tigres escondidos, emboscados e prontos a atacar os incautos, para usar uma imagem presente nas escrituras budistas. Eles podem ser fatores de infelicidade, geradores de falta de sentido da nossa vida.
E são entre estes dois pêndulos que se desenrolam as nossas vidas. E quando pensamos em tudo isto, os nossos estados de alma, originam diversas e desencontradas reflexões sobre o sentido da vida.
É sobre essas reflexões e pensamentos, sobre o que homem pensa e tem dito das suas vidas – e o que a filosofia tem avançado – que este site se debruça.
“Não acrediteis numa coisa apenas por ouvir dizer. Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações. Não acrediteis numa coisa só porque é dita e repetida por muita gente. Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo. Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a tê-la por verdadeira. Não acrediteis no que imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. Não acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores. Mas, aquilo que por vós mesmos experimentastes, provastes e reconhecestes verdadeiro, aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros - isso deveis aceitar, e por isso moldar a vossa conduta”
BUDA



Abraços Fraterno


O    AUTOR

quarta-feira, 20 de junho de 2012

MÁGOA . . . Você sente por alguém ?



Mágoa... Porque???
Queridos e amados irmãos, existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade,   se sentem humilhadas...           Ora, nós   não viemos a este mundo para nos banhar em águas de rosas...
Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar...       As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.
quando você não tiver uma palavra que auxilie, procure não abrir a boca...
Sabemos que precisamos de certos recursos, mas o Senhor não nos ensinou   a pedir o pão, mais dois carros, mais um avião...         Não precisamos de tanta coisa para colocar tanta carga em cima de nós.  Podemos ser chamados hoje à Vida Espiritual...
Tudo que criamos para nós,   de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em pressão...
Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo...         A amizade é uma dádiva de Deus...
Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar solidão!   A caridade é um exercício espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.    Quando os espíritos nos recomendam, com insistência a prática da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico...
Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar... Carecemos somar esforços, criando,  digamos, uma energia dinâmica que se anteponha às forças do mal...    .Ninguém tem o direito de se omitir
Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja.
O exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós...  Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal.
Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...
Magoar alguém é terrível!...
Tudo tem seu apogeu e seu declínio...      É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!... Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!...

Ressalta Joanna de Angelis que a mágoa, no início, é de fácil combate, podendo ser expulsa mediante a oração singela e nobre
A doutrina espírita possui vasta informação sobre a ação perturbadora ocasionada pela mágoa, uma vez que a concebe enraizada no orgulho e no egoísmo. Estuda a fundo seus mecanismos desequilibradores e também os meios de combate.

Em um instigante estudo reflexivo sobre a mágoa, a autora espiritual Joanna de Angelis, através da psicografia de Divaldo Pereira Franco, compara-a como ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina, classificando-a como síndrome alarmante de desequilibro.

Em sua análise, sincera e profunda, conforme os preceitos espíritas que têm por objetivo a autêntica autotransformação do indivíduo integral, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas no organismo de quem a agasalha.

Ação nociva da mágoa

Reflete a autora espiritual que, normalmente, o sentimento de mágoa se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.

Ressalta Joanna de Angelis que a mágoa, no início, é de fácil combate, podendo ser expulsa mediante a oração singela e nobre.

Mas adverte, entretanto, que se a permitimos habitar os tecidos delicados do sentimento, desdobra-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engendrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.

A mágoa, além de desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos negativos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.

Sua ação entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo a ação do consolo.

Quem se sente magoado, disfarça-se habilmente, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis consequências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...

Em seu estudo, a autora espiritual alerta que somos, sem dúvida, aquilo que vitalizamos pelo pensamento. Nossas idéias, nossas aspirações constituem o campo vibratório no qual transitamos e em cujas fontes nos nutrimos.

Depreciando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar a pessoa ressentida, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.

Meios de combate

O melhor meio de combatermos os malefícios da mágoa é detectarmos implacavelmente os indícios de sua presença inferior, que conspiram contra a paz íntima. O ofensor merece nossa compaixão, nunca o nosso revide.

Aquele que persegue, ou seja, o provocador que faz gerar a mágoa, sofre desequilíbrios que desconhecemos e não é justo que nos afundemos, com ele, no fosso da sua animosidade.

Seja qual for a dificuldade que nos impulsione à mágoa, procuremos reagir, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.

Através do cultivo de pensamentos salutares, nos manteremos acima das viciações mentais que agasalham esse magnetismo mortífero que, infelizmente, se alastra pela Terra de hoje, pestilencial, danoso, aniquilador.

Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.

Buscando, através da fé sincera e raciocinada, os programas da renovação interior, é fundamental apurarmos aspirações e não nos afligirmos. Quando a provocação vier, por parte do ofensor, convém acionarmos todo o nosso empenho na direção do bem. Malsinados pela incompreensão, desculpemos. Feridos nos melhores brios, perdoemos.

Se meditarmos na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não teremos outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da nossa vida as balizas da sua província infeliz.

Oportuno lembrete

Em seu estudo, Joanna de Angelis encerra suas reflexões resgatando sublime alerta do próprio Cristo. Como incomparável conhecedor da alma humana, o Divino Mestre, em sua mensagem dirigida aos corações de todos os tempos, através de seu exemplo incomparável de perdão, já nos advertira antecipada e claramente: "Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". Marcos: 11-25.

Portanto Queridos irmãos... Se você tem mágoa de alguém, perdoe-o , pois o maior prejudicado pode ser você... que carrega consigo a intranquilidade do não perdoar !


                                                                          Abraços Fraternos


                                                                            O    AUTOR