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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Cura do Corpo, e os Poderes do Espírito

Os médicos da Espiritualidade Superior atuam na Terra desde tempos bastante recuados.

Sua intervenção, bem como os recursos avançados utilizados por eles, são conhecidos e estudados por muitos trabalhadores das casas espíritas e pesquisadores do mundo espiritual.

A Cura é decorrente de um processo de transformação que nos permite grandes aprendizados. As varias enfermidades e dores têm sua origem no espírito, e são caminhos de aprendizagem a ser percorridos, objetivando a cura integral do espírito enfermo.

No Livro Doenças, Cura e Saúde à Luz do espiritismo (EME editora), de Geziel Andrade, diz-se que para colaborar no processo de obtenção da cura para muitas enfermidades decorrentes, principalmente de desequilíbrios interiores, são empregadas técnicas variádas como aconselhamento espiritual, evangelização, oração, passe magnético, água fluidificada,  desobsessão e operação espiritual.

As tecnicas, como ele afirma, devem ser aplicadas somente após ter avaliação prévia e precisa da situação e dos problemas do paciente. Evidentemente, elas não dispensam o uso simultaneo dos amplos recursos desenvolvidos e empregados pelas ciências médicas e pelas escolas e correntes alternativas de apoio às pessoas doentes.

O dominio e o emprego das técnicas de cura espiritual são bastante comuns nos centros espíritas, com exceção das operações espirituais.  De acordo com Andrade, as operções espirituais exigem médiuns e ambientes especiais, bem como o total desinteresse financeiro, amor cristão e a caridade necessária para que haja integração e atuação harmônicas, em conjunto com os espíritos desencarnados, visando ao bem , à saude e a felicidade dos enfermos, com a participação ativa dos pacientes no processo da cura.


Cada paciente se apresenta com particularidades próprias, portanto , necessita atuar diretamente na cura, com pensamentos e atitudes mais edificantes, não esquecendo que todos nós passamos por expiações, provas, experiências e resgate de débitos passados, que, o paciente tem de passar nesta vida; e das concessões de misericórdia divina, decorrentes dos méritos e das conquistas espirituais do enfermo.

                                                 Um Forte abraço a que Deus nos abençõe


                                                                       O   AUTOR

sábado, 17 de setembro de 2011

Louvado Seja Deus

O velho André era um escravo resignado e sofredor.

Certo dia,  ele soube que Jesus nos ensinara a santificar o nome de Deus e prometeu a si memo jamais praticar o mal.

Se o feitor da fazenda o perseguia, André perdoava e dizia de todo o coração:
- Louvado Seja Deus.

Se algum companheiro tentava-o a fugir das obrigações de cada dia, considerando as injustiças que o cercavam, ele dizia contar com a Bondade Divina, indicava o Céu e repetia:
- Louvado Seja Deus.

Quando veio a libertação dos cativos, o dono da fazenda chamou-o e disse-lhe que a pobreza e a doença lhe abatiam à porta e pediu-lhe que não lhe abandonasse. Todos companheiros se ausentaram, embriagados de alegria, mas André teve compaixão do senhor, agora humilhado, e permaneceu no serviço, imaginando que Deus estaria satisfeito com o seu procedimento.

O proprietário da terra, pouco a pouco, perdeu o que possuia, arruinado pela enfermidade, mas o generoso servidor cuidou dele, até à morte, afirmando sempre:
- Louvado Seja Deus.

André estava cansado e envelhecido, quando o antigo patrão faleceu. Quis trabalhar, mas o corpo encarquilhado curvava-se para o chão, com muitas dores.

Esmolou, então, com humildade e paciência e, de cada vez que recebia algum pão para saciar a fome ou algum trapo para cobrir o corpo, exclamava alegremente:
- Louvado Seja Deus.

Certa noite, muito sozinho,  com sede e febre, notou que alguém penetrava em sua choça de palha. Quem Seria ?
 Em poucos instantes, um anjo erguia-se à frente dele.

Acanhado e aflito, quis falar alguma coisa, mas não pode. O anjo, porém, sorrindo, abraçou-o e exclamou:

- André. o nome do nosso Pai Celestial foi exaltado por seu coração e vim buscar você para que a sua voz possa louvá-lo agora no céu.

No dia seguinte, o corpo do velho escravo apareu morto na choupana, mas, sobre o teto rústico, as aves pousavam, cantando, e muita gente afirmou que os passarinhos pareciam repetir:

- Louvado Seja Deus !


                                                                        MEIMEI




                                                                Um forte abraço desse amigo


                                                                   O  AUTOR

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Fazer o que se pode

Se executarmos com boa vontade aquilo que sabemos e podemos fazer, estaremos colaborando com a obra de Deus.

O importante é que o que os outros podem fazer melhor do que nós não nos cause inveja nem nos tire o ânimo de prosseguir.  Apendamos a ver nessas criaturas bons trabalhadores, que já alcançaram condições de realizações mais elevadas, e pensemos que um dia também alcançaremos aquele mesmo nivel.

Se o que eles executam no trabalho do bem não for apenas aparência ou mera pregação intelectual, mas tiver fundamento no sentir de coração, certamente que, em nossas dúvidas e indecisões, deles receberemos amável compreenção, bem como nos estenderão suas mãos sempre que precisarmos de auxilio.

Aquele que desdenha e critica o trabalho alheio, ainda que tenha muito conhecimento, na realidade não despertou para a vida espiritual.

Não é o modo como apresentamos um trabalho que lhe dá real valor, mas sim a essência com que o impregnamos, a vibração com que o envolvemos. Isso á que o torna valioso aos olhos de Deus, que vê a luz e o sentimento de todos os corações.

Continuamos presos aos grilhões do passado, que tantas vezes nos retardaram a marcha evolutiva; Por isso nem sempre temos condições de expressar a pureza do nosso eu maior.
Isso, porém, não nos deve inibir, paralisando nossas aquisições positivas. Ao contrário, temos o dever de prosseguir sem desalento, sabendo que, à proporção que apresentamos o melhor de nós,estamos oferecendo o que podemos; e assim iremos nos aproximando de nossa meta.

Creio ser mais importante oferecer gota a gota do pouco que conseguimos a ter um vasilhame cheio e não distribuirmos o seu conteúdo por comodismo ou vaidade, achando que ninguém está à altura de entendê-lo.

Nossas experiências vividas podem ser ùteis àqueles que ainda não refletiram, não pararam para examinar a importância e a razão de viver.

Se hoge nosso trabalho é primário, façamo-lo, apesar disso, com amor e entusiasmo; e, aos poucos, o livro da sabedoria irá virando suas páginas, permitindo-nos conhecer novas facetas da existência, para, mais adiante, entregar-nos trabalhos de maior importância.


                                                                  Cenyra Pinto



                                                               Com um forte abraço  do AUTOR  !