.

.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A VISÃO ESPÍRITA DA VIOLENCIA. Por: Wilson Czerski





  A onda de violência que assola o país tem merecido debates e análises diversas. O grau de insegurança aumenta com a exploração da mídia que, se de um lado desempenha o seu papel jornalístico, de denúncia e alerta ao cidadão comum, por outro, incrementa o pânico ao buscar o aumento de audiência à custa de tragédias pessoais, especialmente quando envolvem pessoas públicas e famosas.

A prova de que os Espíritos estavam certos ao dizer que é preciso o excesso do mal para se buscar o bem se faz presente mais uma vez. A primeira reação contra o nível de insegurança ocorreu quando uma organização criminosa orquestrou a maior rebelião penitenciária do país, atingindo simultaneamente cerca de 15 delas em diversas cidades. Era preciso investir em segurança pública e na construção de novos presídios, verdadeiros barris de pólvora por motivos de todos já conhecidos.
Das causas mais comuns listadas pelos especialistas – autoridades policiais, juízes, políticos, sociólogos –, temos: pobreza e desigualdades sociais, corrupção na polícia, causada por impunidade e má remuneração, falta de verbas e recursos tecnológicos no trabalho repressivo, descompassos metodológicos e burocráticos entre as atuações da polícia civil e militar e dentro do próprio judiciário, leis excessivamente brandas ou mal aplicadas etc.
Entrevistado em fevereiro por uma revista de grande circulação nacional, o sociólogo americano John Laub vai mais longe e, sem subestimar os fatores citados, afirma, por exemplo, que muitos abandonam a criminalidade motivados por uma ligação afetiva, o casamento, ou pela identificação com o trabalho. Relaciona ainda a educação e a religião. A seu ver, o casamento é o mais forte de todos, enquanto as pesquisas no terreno da influência da religião não seriam conclusivas. À primeira vista – diz –, as pessoas religiosas são menos propensas ao crime, mas como as crianças ligadas à religião são as mesmas que têm uma relação mais próxima com a família, já não se sabe qual dos dois fatores é o determinante.
O raciocínio está correto. Na verdade, o papel religioso, se considerarmos somente a atuação das religiões tradicionais ocidentais, é secundário e conseqüente à boa estruturação familiar. Em geral, um bom ambiente familiar é criado em parte pela prática religiosa e esta ajuda a disciplinar a vida das pessoas porque ministrada em lares de boa formação. É um ciclo virtuoso. Sozinha, isto é, fora do lar ou em condições econômicas miseráveis ou ambiente de contato com os vícios, nos moldes como ela, a religião, é ensinada e vivenciada, raramente logra êxito.
Diferente caso se analisarmos o valor de um conjunto de conhecimentos de ordem filosófica e moral, com respaldo científico como o Espiritismo. Uma vez que o indivíduo fosse informado adequadamente a respeito, principalmente, da reencarnação e da lei de causa e efeito – Deus e a sobrevivência da alma, embora mal explicadas, são princípios comuns a todas as religiões –, certamente se preocupariam mais com o seu futuro. Longe a ingenuidade de crer que ser espírita resolveria todos os problemas. É claro que a violência é o reflexo de uma situação conjuntural. A questão é que, no Brasil, até bandido acredita e pede ajuda a Deus.
Resumindo as respostas das questões 629 e 630 de O Livro dos Espíritos, vemos que moral é a regra da boa conduta, com distinção entre o bem e o mal, e tal é possível, pois que o bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus e o mal tudo o que dela se afasta. O bem e o mal, conforme a questão 636, sempre o são, mas há diferença quanto ao grau de responsabilidade que é proporcional ao conhecimento. Na questão 644, Allan Kardec indaga se o meio em que certos homens vivem não é o motivo principal de muitos de seus vícios e crimes. Sim – respondem os benfeitores –, mas tal é a conseqüência de uma prova escolhida pelo próprio Espírito antes de reencarnar; desejou expor-se à tentação para ter o mérito da resistência. Há arrastamento, mas não irresistível.
A questão 784 trata da perversidade humana intensa que, já à época, poderia afigurar-se como um recuo moral, mas ao que os Espíritos reclamam atenção para uma visão de conjunto. O progresso se dá pela melhor compreensão do que é o mal e pela correção de seus abusos. É preciso que haja excesso do mal para tornar compreensível a necessidade do bem e das reformas. Sábias palavras!
Parece-nos que é onde estamos no caso da violência. Há necessidade de uma mobilização geral da sociedade em prol da paz, porque a “guerra”, como a escuridão que só existe pela falta de luz, também se estabelece pela ausência daquela. Então a violência deve ser combatida de diversas formas, coercitiva e preventivamente, pelas autoridades e pelo cidadão comum, pela eliminação dos fatores citados e mais presentes nos discursos dos especialistas, mas, principalmente, banida dos corações dos homens.
A questão 785 da obra citada é clara: o orgulho e o egoísmo são os maiores obstáculos ao progresso e, sem dúvida, que o medo, a aflição, as agressões, seqüestros, estupros e mortes são indícios de atraso moral e distanciamento da felicidade humana. Particularmente diríamos que, talvez, mal maior que estes é a ignorância espiritual, fruto da falta da educação no sentido amplo. Assim, retornamos ao ponto de que os princípios espíritas, bem conhecidos e assimilados por um grande número de indivíduos, estabelecendo, se ou quando possível, larga maioria, e desencadeando um processo de conscientização sobre o nosso ser, estar e agir no mundo, traduzido na prática diária, por si só, transformariam a sociedade para melhor e resolveriam satisfatoriamente este como tantos outros problemas que nos afligem.
Somos egoístas e orgulhosos, tolos e arrogantes, corruptos e cruéis porque simplesmente ignoramos de fato quem somos (Espíritos imortais), de onde viemos (de Deus primeiramente, destinados à perfeição e felicidade; de outra dimensão e de vidas pretéritas). Por que estamos aqui (para promover o nosso reajuste de equívocos cometidos no passado e buscar o desenvolvimento espiritual) e para onde vamos (prosseguir no ciclo reencarnatório até que, pelo aprendizado sempre crescente, possamos dispensar tais experiências, quando então seremos praticamente Espíritos puros e dedicados auxiliares diretos do Pai).
Esta é a causa de tudo, a falta de espiritualização do homem. O resto, miséria, crueldade, egoísmo, injustiças, leis imperfeitas, fanatismo, desagregação familiar, ódios, corrupção e tudo o mais não passam de efeitos mediatos ou imediatos.  

Com essa matéria de Wilson Czerski, espero ter contribuído com os irmãos para um melhor entender sobre o assunto. 

                                                      Que o Mestre Jesus nos abençoe

                                                                    O    AUTOR 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O PODER DA ORAÇÃO




Negar o poder da oração é como negar a força do pensamento, a sua capacidade vibrante, a sua vigência fundamental. O filho contém, naturalmente, aquelas virtudes que são da natureza do Pai Divino; e a inteligência não poderia existir, se a mente não fosse o seu fundamento.
Pelo uso da mente, aplicada em condições de inteligência, com a devida direção, isto é, com o fim designado, tem-se como resultante a prova da função manipuladora de efeitos, ou daquela capacidade que Cristo chamou de poder criador, por derivação do Poder Divino ou do Pai.
Ninguém jamais poderia eliminar Deus e o que deriva de Deus! E o pensamento que tem origem na mente e vaza pela inteligência é, no filho, uma das manifestações do Poder Divino. Honrem-se cada qual como filho de Deus, pelo bom comportamento, quer individual, quer coletivo, e faça questão de aplicar bem o seu poder mental, a fim de ocasionar o seu bem e o bem do seu próximo.
A oração fornecida não tem o poder cabalístico; ela visa o que deve visar; isto é, dar orientação ao pensamento e facilitar a comunhão dos mesmos, quando agenciados coletivamente. Ela facilita a evasão, o fluxo, a direção e a aplicação das emanações fluido-energéticas, de que se valem os Guias Espirituais para produzir os benefícios necessários.
Sem criar a condição mental, o campo vibratório indispensável, nada se deve esperar. O Cosmo não é força cega; pelo contrário, deriva de Deus, que é Onisciente, Onipresente e Onipotente, isto é, que é Fundamento Sagrado de tudo e de todos.
Sem a mente e sem a inteligência, a quem a vontade empresta feição dinâmica, para que serviriam o AMOR e a SABEDORIA? Observemos, pois, o quanto se deve atenção à força do pensamento, e, mais ainda, consideremos o que pode resultar de sua aplicação coletiva, bem conhecida e melhor aplicada.
"A ORAÇÃO é um modo de penetrar com a MENTE nos planos superiores da VIDA, para colher e depois distribuir, mesmo depois de extrair dela grandes proveitos. Quem quiser medir a importância da ORAÇÃO, observe quem ORA, DE FATO, com os olhos do espírito ou de fora da carne. Não é questão de hipótese, é fato”.

"Orar é sintonizar com o Princípio Sagrado, para colher Divinos Recursos; orar é sintonizar com a Mensageira Divina, para prodigalizar o Bem aos semelhantes; orar é irradiar força mental, eletromagnetismo e ectoplasma, para curar e estimular, pacientar e elevar o ânimo. Orar é produzir maravilhas”
 
                                     Que o Mestre Jesus abençoe a todos nós 
 
 
                                                     O    AUTOR


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Mensagem luminosa - Luiz Gaspareto





VOCÊ ESTA ONDE VOCÊ SE PÕE.

 O seu posicionamento exato na vida e na sociedade não é nada mais, nada menos do que o valor exato que você se dá e a consequente noção de merecimento que lhe convence e lhe move a assumir o lugar que assumiu na vida. Por exemplo, você gostaria que sua vida fosse melhor, que você tivesse mais qualidade de vida. Mas você tem o hábito comum de esperar que as coisas mudem por si. Pois é exatamente isso que você verá em sua volta: O clima de uma sala de espera, entediante e insatisfatório. Onde você está se pondo ultimamente? Na posição de vítima? Do coitado? No último lugar da fila? Não lhe parece mais interessante se dar importância e colocar-se na posição de agente de sua vida? Da pessoa que cuida de si, e que crê firmemente que merece o que há de melhor na vida? É preciso encontrar, ou decidir pelo lugar que quer estar e se mover até ele, dê o trabalho que der. Se acha que não merece, então continue onde está; mas então já não pode ficar reclamando. Isto me lembra a magnífica metáfora do cachorro:

 Um homem bate na porta de uma casa e enquanto conversa com seus moradores, percebe que o cachorro deles está sentado no canto do quintal uivando de dor. “Qual o problema com o cachorro de vocês?”, pergunta o homem. “Ah, ele está sentado em cima de um prego”, respode o morador. “Por que ele não se move?”, pergunta o homem em descrença. “Acho que não está doendo o suficiente”, é a resposta.
 Não é assim que agimos?
 Às vezes parece que gostamos de sofrer.

 A VIDA LHE TRATA DO JEITO QUE VOCÊ SE TRATA .

 Esta é uma outra face da mesma situação. A vida retribui ao que você dá para ela. A vida lhe oferece os valores que você oferece aos outros. Se você quer amor, não tem jeito, vai ter que começar a oferecer amor. Se quer dinheiro, não tem jeito, vai ter que oferecer algo de valor aos outros. Se você quer saúde, vai ter que SE oferecer atenção e cuidados. Daí a importância de cuidar de si, em todos os aspectos possíveis: Cuidar da aparência, cultivar bons hábitos e bons gostos, desenvolver-se interiormente através de estudos práticos e estudos espirituais, bem como através de reflexões. Quanto mais você cuidar de você mesmo, melhor será seu auto conceito e sua autoestima e por consequência, mais a vida responderá com eventos positivos. A iniciativa é necessária não só no trabalho, como em sua vida e em seus relacionamentos.

Cuide de si, cuide de suas coisas (tô falando de limpeza e organização MESMO). Estude, qualifique-se, melhore sua forma de se relacionar com parceiros e amigos. Consuma lazer, produtos e serviços de qualidade. Quanto melhor você tratar tudo que lhe diz respeito, melhor serão as respostas que obterá da vida, seja num nível prático, seja num nível metafísico.

Espero ter contribuído com os irmãos através desse texto de Luiz Gaspareto para um melhor esclarecimento sobre o assunto, uma maneira diferenciada de ver a vida, um modo inovador e bem brasileiro de interpretar a lei da atração.
um modo muito inovador e bem brasileiro de se interpretar a lei da Atração

Luiz Gasparetto e sua mensagem ilumine quem sabe uma forma mais eficiente de vencer as barreiras a alcançarmos os nossos objetivos.

                                                           Que a luz do Grande Mestre esteja sobre todos nós !


                                                                                    O   AUTOR