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quinta-feira, 29 de março de 2012

MORTE CEREBRAL ... O ESPIRITISMO EXPLICA !



Nosso Espírito morre quando nosso corpo tem morte cerebral???

Queridos e amados irmãos o  tema relativo à morte cerebral tem sido largamente discutido na atualidade, motivado por dois principais aspectos. O primeiro diz respeito ao prolongamento da vida de pacientes que agonizam, por vezes durante semanas, até mesmo meses, em unidades de tratamento intensivo, quando recursos de alta tecnologia podem ser empregados com finalidade de prolongamento da vida física. O segundo relaciona-se com a doação de órgãos para transplante, discutido em toda a imprensa de nosso país, em virtude da recente lei que passou a considerar a todos como doadores potenciais, caso não se manifestem previamente em contrário.


Como se sabe, há casos de transplantes, como o do coração, por exemplo, em que o órgão precisa ser retirado do doador, estando esse ainda com vitalidade, caso contrário o transplante não se faz com sucesso. A questão que surge, então, e que tem sido alvo de discussão por parte da sociedade, é a da determinação do momento da morte.


Tradicionalmente, a morte sempre foi associada à parada dos batimentos cardíacos, desde épocas remotas. Com o tempo e os avanços da Fisiologia, o cérebro foi ganhando mais importância do que o coração, na consideração do diagnóstico de morte. A primeira definição de morte encefálica foi divulgada por volta de 1968 por uma comissão especialmente criada para essa finalidade na Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos. Essa comissão deslocou o conceito de morte da parada cardíaca para a morte encefálica.


A legislação brasileira sobre o assunto decidiu que o diagnóstico de morte encefálica deveria ser definido pelo Conselho Federal de Medicina, o que resultou na Resolução nº 1346-91.
Mais tarde, os critérios foram aperfeiçoados pela Resolução n° 1480-97, do Conselho Federal de Medicina, atualmente em vigor. Além de estabelecer critérios clínicos precisos para diagnóstico, a Resolução do CFM recomenda, ainda, para pacientes acima de dois anos de idade, a realização de exame complementar dentre os que analisam a atividade circulatória cerebral ou sua atividade metabólica. Para pacientes acima de uma semana de vida, até dois anos de idade, sugere-se a realização de um eletroencefalograma, com intervalos variáveis de acordo com a idade.


Tal recomendação é oportuna e revela uma grande cautela, porque em vários outros países, inclusive nos Estados Unidos, curiosamente, tais exames complementares são dispensados pela lei, e o diagnóstico de morte cerebral é feito somente com base no exame clínico.
O diagnóstico de morte cerebral, entretanto, não impede e nem dispensa a adoção de qualquer atitude terapêutica pertinente, na opinião da maioria dos neurologistas. Significa, apenas, para o momento dos nossos conhecimentos médicos, "a impossibilidade do retorno à vida".
No futuro, é possível que critérios de morte encefálica possam ser modificados, pois a Ciência avança a cada dia.


Novidades acontecem, e já há até quem defenda certas técnicas de hipotermia (abaixamento da temperatura do corpo), que teriam a possibilidade de recuperar casos antes tachados de irreversíveis. Todavia, esse é o modo como os neurologistas encaram o problema atualmente.


E do ponto de vista espiritual, o que podemos dizer?


Em 1857, quando da publicação de O Livro dos Espíritos, a humanidade ainda não se defrontava com transplantes e UTIs, de forma que não há referências a essas questões no Capítulo III, da Segunda Parte, que trata da volta do Espírito ao Mundo Maior. Os Espíritos Superiores fixam o instante da morte no momento em que, "rompidos os laços que retinham o Espírito, ele se desprende" (O Livro dos Espíritos, questão nº 155).


Evidentemente que nenhum método diagnóstico utilizado pela medicina é capaz, até o momento, de precisar o instante em que o Espírito se desprendeu do corpo físico definitivamente. Os métodos de que dispomos nos informam que o cérebro está impossibilitado de expressar o Espírito, somente isso.


Por outro lado, a questão nº 156 diz que "na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais que a vida orgânica...", sugerindo que o desprendimento já ocorreu, a desencarnação já se consumou, embora o coração continue a bater.


Consequentemente, do ponto de vista espiritual, tanto o corpo pode funcionar, tendo o desencarne já se efetivado, quanto pode ocorrer a morte cerebral e o Espírito não ter ainda efetivado sua liberação total da carne.


A morte cerebral, no atual estágio dos nossos conhecimentos, representa apenas uma impossibilidade/irreversibilidade de expressão via corpo físico, mas não representa o instante do desencarne, nem a garantia de que o Espírito já tenha partido definitivamente. A pergunta l56 diz que a situação descrita (desprendimento do Espírito com o corpo ainda funcionando) acontece algumas vezes e não todas as vezes.


Por isso mesmo, temos de encarar tal questão com bastante cautela e humildade, reconhecendo, como em muitas outras questões, que será necessário aguardar mais um pouco para o surgimento de informações mais esclarecedoras. Até lá, prudência e paciência são o mais aconselhável.


Não se pretende aqui a defesa do prolongamento artificial, muitas vezes agressivo e doloroso, do paciente agonizante; mas recomenda a Ética que medidas básicas sejam empregadas para deixar que a Vida decida pela permanência ou não do indivíduo no corpo físico.
A doação de órgãos é sublime, na medida que uma vida física inviável proporciona vitalidade a outra com possibilidades de permanência no campo físico. Entretanto, tal doação precisa respeitar, em primeiro lugar, a existência que está findando, caso contrário não podemos garantir que o ato ocorreu dentro de um sentido ético, ainda mais levando em conta a correria desenfreada que se instalou na busca por um transplante.


Eutanásia e homicídio são situações delicadas frente às Leis Divinas. Avanços da Ciência e mais informações da Espiritualidade auxiliarão os homens, com certeza, a definir melhor certos pontos ligados à morte cerebral e ao momento do desenlace, que não estão ainda devidamente - do ponto de vista espiritual - esclarecidos.



Esperamos em breve ter-mos mais esclarecimentos á esse respeito, no momento só podemos pedir aos nossos irmãos das ciências médicas ... cautela !

lembrando sempre que doar é divino... Dôe seus orgãos e salve uma vida !


                                                                                     O    AUTOR


Agradecimentos á Daniela Souto pela colaboraçâo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

VOCÊ PROCESSARIA DEUS ?


Onde está seu Deus?? Deus não cumpriu sua parte no contrato????

Meus queridos e amados irmãos, o que venho expor na matéria abaixo até parece uma piada de mau gosto, mas não é, é uma oportunidade de analisarmos nossas crenças.
Tive que ler diversas vezes até acreditar na noticia que vi e relato aqui, para nossa reflexão em conjunto.

No início de 2008, uma ação legal contra Deus foi arquivada na Romênia, porque os promotores não conseguiram encontrar o endereço do acusado, desistindo do caso.
Pavel Mircea, que cumpre sentença de 20 anos de prisão por assassinato na cidade de Timisoara, havia iniciado um processo contra o próprio Deus.

“ Deus e eu fechamos um contrato quando fui batizado e a parte que lhe cabia no acordo não foi cumprida”, diz o texto do processo, segundo o  site Ananova. “Deus deveria ter me protegido do mal em vez de dar-me a Satã, que me encorajou a matar”.

Mircea ainda pediu compensação financeira por todo o dinheiro que gastou em velas e serviços ritualísticos, que também não o ajudaram. Mas os promotores decidiram largar o caso depois de dois anos. “Não conseguimos encontrar o endereço de Deus. Ele não tem uma casa”, disse um porta-voz.
Para minha surpresa, descobri que já existiram mais processos contra Deus, inclusive de um senador estadual dos EUA, Ernie Chambers ,  entrou com o processo no ano passado procurando um mandato judicial permanente contra Deus. Ele disse que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus constituintes, inspirou medo e causou “mortes, destruição generalizadas e o terror de milhões e milhões de habitantes terrestres”.
Surgiu-me imediatamente uma pergunta: se o criminoso bateu à  porta de sua convicção religiosa e lá não encontrou quem esperava, por onde Deus andava?
Seria lá mesmo que o rapaz teria de procurar? E se o destinatário não foi localizado, será que ele não poderia estar mais perto do que pudesse imaginar?
Um caso assim leva-nos a refletir sobre a qualidade da vida mental do ser humano. O que esse rapaz viveu revela o resultado de quem  tem poucos caminhos alternativos para se encontrar com as forças que desconhece possuir.
Na perspectiva espírita da questão, Deus não mora dentro de um templo de pedra, nem vende proteção a ninguém por causa de uma vela acesa ou uma indulgência paga. Ele está lá como está aqui, no ar, no rio, na floresta, e na gota d’água, sem precisar de qualquer tipo de gorjeta para fazer o seu trabalho.
O rapaz nem precisaria ter ido muito longe. Segundo poderia ter descoberto por suas próprias buscas, Deus mora nele, em sua consciência, onde estão fincados seus vínculos essenciais com a lei de amor, que torna os seres iguais, sem privilégios e responsáveis por seus próprios atos.
O que nos é possível conjecturar é que o homem, com culpas guardadas na consciência, não está muito interessado em saber disso, porque, se tomar consciência de que Deus está mais dentro dele do que imagina, vai ter de assumir as responsabilidades inerentes a esse saber.
Quando souber que deus é “inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”, ele poderá descobrir-se como criatura diante do Criador, o que o desafiará a assumir seu lugar como colaborador da Divindade na melhoria das condições de vida para todos, e isso exigirá uma mudança completa de interesses e metas.
Assim como esse moço, convém a  nós saber que Deus pode nos encontrar por aí, fazendo o oposto disso tudo, dispostos a nos oferecer como instrumentos de sua paz, onde devemos estar, para levar a sua proposta de afeto incondicional por todos, como  tentamos realizar, na condição de espíritas conscientes.
E você? Já se empenhou o suficiente para saber qual é o endereço de Deus???
E você, também acha que deve processar Deus???

                                                                                  ABRAÇOS FRATERNOS



                                                                                            O    AUTOR


quarta-feira, 21 de março de 2012

TRANSPLANTE DE ORGÃOS NA VISÃO ESPÍRITA !


Nas práticas médicas de todas as especialidades, o transplante de órgãos é a que demonstra com maior clareza a estreita relação entre a morte e a nova vida, o renascimento das cinzas como Fênix: o mitológico pássaro símbolo da renovação do tempo e da vida após a morte.
A temática “doação de órgãos e transplantes” é bastante coetâneo no cenário terreno. Sobre o assunto as informações instrutivas dos Benfeitores Espirituais não são abundantes. O projeto genoma, as investigações sobre células-tronco embrionárias e outras sinalizam o alcance da ciência humana. Os transplantes , em épocas recuadas repletas de casos de rejeição, tornaram-se práticas hodiernas de recomposição orgânica. O esmero "in-vivo" de experiências visando regeneração de células e a perspectiva de melhoria de vida caminham adiante , em que pese às pesquisas ensaiarem, ainda, as iniciantes marchas. Isso torna auspiciosa a expectativa da ciência contemporânea. Contudo, o receio do desconhecido paira no imaginário de muitos.
Alguns espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus próprios órgãos após o desencarne, alegando que Chico Xavier não era favorável aos  transplantes. Isso não é verdade! Mister esclarecer que Chico Xavier quando  afirmou “a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha família, aos meus amigos,ao povo. A minha morte é minha. Eu tenho este direito. Ninguém pode mexer em meu corpo; ele deve ir para a mãe Terra”, fê-lo porque quando ainda encarnado Chico recebeu várias propostas [inoportunas] para que seu cérebro fosse estudado após sua desencarnação. Daí o compreensível receio de que seu corpo fosse profanado nesse sentido.
Não podemos esquecer que se hoje somos potenciais doadores,  amanhã, poderemos ser ou nossos familiares e amigos potenciais receptores. "Para a maioria das pessoas, a questão da doação é tão remota e distante quanto à morte. Mas para quem está esperando um órgão para transplante, ela significa a única possibilidade de vida!  Joanna de Angelis sabendo dessa importância ressalta “(...) Verdadeira bênção, o transplante de órgãos concede oportunidade de prosseguimento da existência física, na condição de moratória, através da qual o Espírito continua o périplo orgânico. Afinal, a vida no corpo é meio para a plenitude — que é a  vida em si mesma, estuante e real”
Em entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios é um problema da ciência muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante.Os Espíritos, segundo Chico Xavier - não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis naturais, pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com proveito.
A doação de órgãos para transplantes é perfeitamente legítima. . Divaldo Franco certifica: se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada.
Não há, também, reflexos traumatizantes ou inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles que têm o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?
            Quando se pode precisar que uma pessoa esteja realmente morta? conforme a American Society of Neuroradiology morte encefálica  é o estado irreversível de cessação de todo o encéfalo e funções neurais, resultante de edema e maciça destruição dos tecidos encefálicos apesar da atividade cardiopulmonar poder ser mantida por avançados sistemas de suporte vital e mecanismo e ventilação.
A grande celeuma do assunto é a morte encefálica, na vigência da qual órgãos ou partes do corpo humano são removidos para utilização imediata em enfermos deles necessitados. Estar em morte encefálica é estar em uma condição de parada definitiva e irreversível do encéfalo, incompatível com a vida e da qual ninguém jamais se recupera.  Havendo morte cerebral, verificada por exames convencionais e também apoiada em recursos de moderna tecnologia, apenas aparelhos podem manter a vida vegetativa, por vezes por tempo indeterminado. É nesse estado que se verifica a possibilidade do doador de órgãos "morrer" e só então seus órgãos podem ser aproveitados — já que órgãos sem irrigação sangüínea não servem para transplantes. Seria a eutanásia? Evidentemente que caracterizar o fato como tal carece de argumentação científica (...) para condenarem o transplante de órgãos: a eutanásia de modo algum se encaixaria nesses casos de morte encefálica comprovada.
A medicina, no mundo todo, tem como certeza que a morte encefálica, que inclui a morte do tronco cerebral só terá constatação através de dois exames neurológicos, com intervalo de seis horas, e um complementar. Assim, quando for constatada cessação irreversível da função neural, esse paciente estará morto, para a unanimidade da literatura médica.
            Questão que também amiudemente é levantada é a rejeição do organismo após a cirurgia. Chico Xavier nos vem ao auxílio, explicando: André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois o órgão do corpo espiritual está presente no receptor. O órgão perispiritual provoca os elementos da defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo, naturalmente, vão suster ou coibir. Especialistas, a partir 1967, desenvolveram várias drogas imunossupressoras (ciclosporina, azatiaprina e corticóides), para reduzir a possibilidade de rejeição, passando então os receptores de órgãos a terem uma maior sobrevida. Estatisticamente, o que há é que a taxa de prolongamento de vida dos transplantes é extremamente elevada. Isso graças não só às técnicas médicas, sempre se aperfeiçoando, mas também pelos esquemas imunossupressores que se desenvolveram e se ampliaram consideravelmente, existindo atualmente esquemas que levam a zero por cento (0%) a rejeição celular aguda na fase inicial do transplante, que é quando ocorrem.
André Luiz explica que  quando a célula é retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo [por transplante, por exemplo], tenderá a adaptar-se ao novo comando [espiritual] que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória. Condição essa corroborada  por Joanna de Angelis quando expõe: (...) transferido o órgão para outro corpo, automaticamente o perispírito do encarnado passa a influenciá-lo, moldando-o às suas necessidades, o que exigirá do paciente beneficiado a urgente transformação moral para melhor, a fim de que o seu mapa de provações seja também modificado pela sua renovação interior, gerando novas causas desencadeadoras para a felicidade que busca e talvez ainda não mereça.
            Os Espíritos afirmaram a Karedc que o desligamento do corpo físico é um processo altamente especializado e que pode demorar minutos, horas, dias, meses.  Embora com a morte física não haja mais qualquer vitalidade no corpo, ainda assim há casos em que o Espírito, cuja vida foi toda material, sensual, fica jungido aos despojos, pela afinidade dada por ele à matéria  Todavia,  recordemos de situação que ocorre todos os dias nas grandes cidades: a prática da necrópsia, exigida por força da Lei, nos casos de morte violenta ou sem causa determinada: abre-se o cadáver, da região esternal até o baixo ventre, expondo-se-lhe as vísceras tóracoabdominais. Não se pode perder de vista a questão do mérito individual. Estaria o destino dos Espíritos desencarnados à mercê da decisão dos homens em retirar-lhes os órgãos para transplante, em cremar-lhes o corpo ou em retalhar-lhes as vísceras por ocasião da necrópsia?! O bom senso e a razão gritam que isso não é possível, porquanto seria admitir a justiça do acaso e o acaso não existe!
Em síntese a doação de órgãos para transplantes não afetará o espírito do doador, exceto se acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe  à deriva da Sua Vontade. Lembremos  que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça e o transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor.

Mais uma vez espero ter colaborado com os irmãos para mais um esclarecimeto referente ao assunto hoje abordado; lembrando que analisando as mais variadas opiniões , podemos afirmar que o transplante de orgãos é legitimo e portando Divino dentro da visão do espiritismo.

Dôem orgãos e salvem uma vida... quem sabe amanhã não será a sua vez de ser salvo !

                                                                             ABRAÇOS    FRATERNOS


                                                                                      O    AUTOR

sexta-feira, 16 de março de 2012

A LIÇÃO DO RATO...


A LIÇÃO DO RATO (Que bela reflexão!!!)

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!!
A galinha:


- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor,
mas não me prejudica em nada, não me incomoda.


O rato foi até o porco:
- Há ratoeira na casa, ratoeira...


- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar.
Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca:
- Há ratoeira na casa!


- O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!


Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.


Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima...
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.


No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...


O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.


Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.


A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.


Moral da História:


Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre perigo.


O problema de um... é problema de todos!


                                                                            

                                                                              ABRAÇOS

                                                                           O   AUTOR

sexta-feira, 9 de março de 2012

O ABORTO NA VISÃO ESPÍRITA


Amor à Vida! Aborto, Não!”

Queridos e amados irmãos, a reencarnação é a bendita oportunidade de acertamos o que ficamos “devendo” na vida passada, logo é justo impedir um nascimento??

Sobre o aborto, Chico Xavier tem uma opinião objetiva, e expõe no livro “Mandato de Amor”, de sua autoria: “O aborto é sempre lamentável porque se já estamos na Terra com elementos anticoncepcionais de aplicação suave, compreensível e humanitária, porque é que havemos de criar a matança de crianças indefesas, com absoluta impunidade, entre as paredes de nossas casas?”, escreveu ele. E continua: “Isto é um delito muito grave perante a Providência Divina, porque a vida não nos pertence e, sim, ao poder divino. Se as criaturas têm necessidade sexual para revitalização de suas próprias forças, o que achamos muito justo, seria melhor se fizessem sem alarme ou sem lesão espiritual ou psicológica para ninguém. Se o anticoncepcional veio favorecer esta movimentação das criaturas, por que vamos legalizar ou estimular o aborto? Por outro lado, se nossas mães tivessem esse propósito de criar uma lei do aborto no século passado, ou no princípio e meados deste século, nós não estaríamos aqui”.

Em outra ocasião, questionado se constitui um crime a provocação do aborto em qualquer período de gestação, encarnando o espírito de Emmanuel, assim ele se pronunciou: “Há crime sempre que transgredi a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. Item n° 358, de ´O Livro dos espíritos”.

Desde o instante da concepção o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.

Pergunta – Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

Resposta – “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.(Os Espíritos referem-se, aqui, ao ser encarnado, após o nascimento.)
Com o avanço da Medicina, torna-se cada vez mais escassa a indicação desse tipo de abortamento. Essa indicação de aborto, todavia, com as angústias que provoca, mostra-se como situação de prova e resgate para pais e filhos, que experimentam a dor educativa em situação limite, propiciando, desse modo, a reparação e o aprendizado necessários.
Aborto por Estupro

Justo é se perguntar, se foi a criança que cometeu o crime. Por que imputar-lhe responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte??

Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana.

No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.
Aborto “Eugênico” ou “Piedoso”

A questão 372 de O Livro dos Espíritos é elucidativa:

Pergunta – “Que objetivo visa a providência criando seres desgraçados, como os cretinos e os idiotas?”

Resposta – “Os que habitam corpos de “idiotas” são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados.”

Fica evidente, desse modo, que, mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele renasça em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.
Consequências do Aborto

Após o aborto, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na interrupção da gravidez. Daí dizer Emmanuel (Vida e Sexo, psicografado por Francisco C. Xavier, cap. 17, ed. FEB):
Mulher e homem cúmplices nas ocorrências do aborto criminoso desajustam as energias psicossomáticas com intenso desequilíbrio, sobretudo, do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que surgirão a tempo certo, o que ocorre não só porque o remorso se lhes estranha no ser mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservava para filhos.
O direito à vida é amplo, irrestrito, sagrado em si e consagrado mundialmente.
A medicina, hoje, não têm dúvida alguma de que a criança existe desde quando fecundado o óvulo pelo espermatozoide, iniciando-se, aí, o seu desenvolvimento físico.
Amados irmãos, agora lanço a pergunta para sua reflexão: A pílula do dia seguinte, é considerado um aborto, considerando que o ovulo já foi fecundado????.
Que os irmãos iluminados nos ajudem.
Que assim seja!


Espero mais uma vez ter contribuido com a nossa opinião .

                                                                            Abraços   Fraternais


                                                                               O   AUTOR


Apartir desse momento o Blog Vozes do Alem ! passa a contar com a colaboração inquestionável de Dani Souto, fiél amiga e profunda conhecedora da Doutrina dos Espíritos.   Seja bem vinda !

segunda-feira, 5 de março de 2012

OVOIDIZAÇÃO


Ovoidização! Pode ou não o Espírito regredir na sua existência??

Queridos e amados irmãos, a reencarnação é a bendita oportunidade de recomeçarmos o trajeto perdido, o Espírito tem o livre-arbítrio para tomar suas decisões, a Terra é a escola para o burilamento espiritual.  
Somos o somatório de nossas experiências e levamos para o além-túmulo todas as nossas tendências, sendo elas más ou boas; a morte não santifica ninguém. O inferno e o paraíso são graus de consciência; o Espírito errante habita sua nova moradia de acordo com suas afinidades.  

“Inúmeros infelizes, obstinados na ideia de fazerem justiça pelas próprias mãos ou confinados a vicioso apego, quando desafivelados do carro físico, envolvem sutilmente aqueles que se lhes fazem objeto da calculada atenção e, auto-hipnotizados por imagens de afetividade ou desforço, infinitamente repetidas por eles próprios, acabam em deplorável fixação monoideísta, fora das noções de espaço e tempo, acusando, passo a passo, enormes transformações na morfologia do veículo espiritual, porquanto, de órgãos psicossomáticos retraídos, por falta de função, assemelham-se a ovoides"... "Evolução Em Dois Mundos"  – André Luiz.

Para adentrarmos no processo de ovoidização utilizamos o seguinte pensamento: "iremos definir de alguma sorte, o corpo espiritual; é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação" (André Luiz). 
Para entendermos melhor, André Luiz, no livro "Evolução Em Dois Mundos", deixa claro que tudo se concentra no corpo mental, que é a sede do pensamento.  Este comanda tudo, tendo a formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa, plástica e amorfo, é o único corpo que não sofre lesões ou alterações.  
O corpo mental modela o corpo perispiritual que é um corpo semimaterial, sendo este mutável, perecível, e se perdem então as informações e características do ser, armazenadas no corpo mental. O corpo perispiritual modela o corpo físico; este também sofre alterações e lesões, de acordo com suas atitudes e sentimentos.
A alma encarnada ou desencarnada está envolvida em um campo de irradiação, resultante de sinergias provenientes das células do corpo físico, das células do corpo perispiritual e do corpo mental, constituindo uma aura ou halo magnético.   
As zonas inferiores possuem um padrão de energia denso, negativo, onde reinam os sentimentos primitivos de ódio, vingança, ira e revolta.    
Sob certas condições, o perispírito poderia sofrer uma deformação que lhe emprestaria um formato ovoide. O processo é conhecido como ovoidização e, ainda segundo os defensores da ideia, estaria ligado a impulsos autodestrutivos, de vingança, e ao desejo de não permanecer no mundo espiritual.
Amados irmãos, lembrem-se que TODAS nossas ações e pensamentos terão  uma reação, logo nunca desistam de estar mais perto da evolução e orem sempre para ajudá-los nessa árdua caminhada da evolução do espírito.
Que os irmãos iluminados nos ajudem.
Que assim seja!

                                                                        Um Forte Abraço


                                                                         O   AUTOR

Matéria gentilmente cedida por Daniela Souto.